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- Magazine Luiza e Via despencam depois de configurarem entre as maiores altas do Ibovespa ontem
- Alpargatas e Americanas ocupavam os postos de líder e vice-líder em pior desempenho na bolsa hoje
Roberta Picinin – As ações das varejistas Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) despencam no pregão desta sexta-feira (05) depois de configurarem entre as maiores altas do Ibovespa ontem. O movimento de queda, no entanto, não é exclusivo para as duas companhias, já que outras varejistas, como Alpargatas (ALPA4) e Americanas (AMER3) estão entre os piores desempenhos do dia.
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Às 14h14, os papeis de Via recuavam 2,37%, cotadas a R$ 2,88, os da Magazine Luíza caiam 4,79%(para R$ 3,18) e Alpargatas e Americanas ocupavam os postos de líder e vice-líder em pior desempenho na bolsa hoje, respectivamente com recuos de 13,45% (cotadas a R$ 19,37) e 7,82%(a R$ 13,90).
O estrategista da RB Investimentos, Gustavo Cruz, diz que as varejistas sofrerão com oscilações enquanto há incertezas quanto ao término do ciclo de alta de juros pelo Banco Central. De acordo com ele, a sensação de que este ciclo de alta estava sendo encerrado aconteceu apenas em julho, quando as empresas do setor reagiram. É o que mostra essa reportagem.
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Magazine Luiza, por exemplo, havia encerrado o pregão de ontem (04) como a terceira maior alta do dia, com valorização de 13,99%.
“Acredito que essa oscilação está bem relacionada com a previsão do que seria a curva de juros em 2022 e no próximo ano. As empresas estão tendo dificuldade de conceder desconto para os seus clientes e muitas vezes oferecem compras parceladas com juros mais altos”, explica.
De acordo com o Broadcast, em relação a Alpargatas, o mercado reage negativamente ao balanço do segundo trimestre da companhia, divulgado ontem à noite. O Citi avaliou, em relatório, que a Alpargatas até apresentou melhora de margem, mas com um lucro líquido “consideravelmente baixo”.
“Poe um lado, os números do Brasil destacaram a capacidade da empresa em repassar custos e melhorar a margem bruta com impactos limitados nos volumes. Por outro, as operações internacionais continuam a lutar com o reequilíbrio de canais”, consta no relatório do Citi, reportado pelo Broadcast.
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