• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Apoiado em commodities, Ibov mostra resiliência e sobe 3,22% em maio

A bolsa brasileira conseguiu fechar o mês no positivo. Veja o que esperar do mercado em junho

Por Luíza Lanza

31/05/2022 | 17:31 Atualização: 31/05/2022 | 17:39

Ibovespa conseguiu recuperação em maio, apoiado na alta das commodities. (Foto: Envato)
Ibovespa conseguiu recuperação em maio, apoiado na alta das commodities. (Foto: Envato)

(Jenne Andrade e Luíza Lanza) – Depois de um abril difícil para a bolsa brasileira, com a pior queda mensal acumulada desde o início da pandemia, o mês de maio trouxe alívio ao investidor.

Leia mais:
  • Entender a volatilidade da renda variável é básico para o investidor
  • Jovens buscam Bolsa e renda fixa para assegurar futuro
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O Ibovespa fechou o período em alta de 3,22% em relação ao mês anterior, aos 111.350,51 pontos, mostrando resiliência frente aos gatilhos macroeconômicos que ainda pesam nos mercados globais.

O mercado começou a digerir melhor o aperto monetário nos Estados Unidos, depois que o Federal Reserve indicou um ritmo de aumento em 0,5 ponto percentual na taxa de juros americana para as próximas duas reuniões – um alívio frente às expectativas mais pessimistas que previam um reajuste de 0,75 ponto percentual já no próximo encontro.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Em paralelo, a China começou iniciou o processo de reabertura parcial das cidades interditadas pela política de covid zero no país, o que também aumentou o apetite ao risco dos investidores globais e reacendeu a demanda por commodities. Esse movimento favorece o Brasil.

Como a bolsa brasileira tem uma grande representação de empresas do setor, a alta dos preços dos insumos ajuda a segurar o Ibovespa mesmo em um cenário desfavorável em Nova York; como aconteceu em boa parte do mês.

“O mercado brasileiro conseguiu se descolar das bolsas de Nova York, com uma performance melhor motivada por alguns fatores. As commodities, que continuaram em um bom momento, e a boa performance dos bancos na temporada de balanços”, diz Ricardo França, analista da Ágora Investimentos.

Na visão do analista, ainda é cedo para dizer se os gatilhos de curto prazo vão dar trégua ao investidor, principalmente em função da continuidade da guerra na Ucrânia e a pressão inflacionária que atinge diferentes países desenvolvidos. “Ainda temos riscos relevantes pela frente e muitos deles vindos do exterior. Mas a B3 reúne algumas características que o investidor global tem procurado e isso permitiu um mês de recuperação”, diz França.

Publicidade

Para Filipe Villegas, estrategista de ações da Genial Investimentos, maio foi uma amostra dos assuntos que têm movimentado 2022: um ano marcado pela inflação mundial e o desafio dos Bancos Centrais de retirar liquidez do mercado, além das surpresas como o conflito no Leste europeu e a situação da covid na China. “Apesar desses indicadores ainda estarem persistentes, vemos uma recuperação dos ativos globais, o que influenciou na demanda por ativos brasileiros”, afirma.

Mesmo com a alta volatilidade, resiliência representou a bolsa brasileira em maio. Depois de alguns pregões lutando para se manter acima dos 100 mil pontos, o Ibovespa conseguiu arrancar uma recuperação apesar do cenário de incertezas. “O Brasil acaba se destacando porque o preço faz diferença para o mercado, dado o tipo de ações que temos por aqui – commodities e empresas grandes geradoras de caixa. Como o Brasil já subiu os juros, estamos um passo à frente de um movimento que é esperado que aconteça no mundo desenvolvido”, destaca Villegas.

O dólar, que havia encerrado abril com alta de 3,29%, voltou a cair em maio. No quinto mês do ano, a moeda americana desvalorizou 3,85%, fechando aos R$ 4,75.

Estatais no radar

Outro destaque que marcou o mês foram as movimentação nas estatais. No dia 18, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a segunda parte do processo de privatização da Eletrobras, que agora pode ir à bolsa ofertar suas ações aos investidores. Para atrair os investidores, o TCU liberou que os trabalhadores utilizem até 50% dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para comprar as ações da companhia – permissão que também aconteceu durante a capitalização da Petrobras e da Vale.

Leia também: Vale a pena usar o FGTS para comprar as ações da Eletrobras?

Publicidade

O negócio foi bem visto pelo mercado, que entende que a mudança na gestão pode gerar um ganho de eficiência e redução dos custos operacionais, ajudando a valorizar ainda mais os papéis. “É um projeto que começou lá atrás e agora parece estar chegando ao capítulo final. Não é perfeito, muita coisa aconteceu no meio do caminho, mas no final das contas é melhor do que se manter estatal. Essa é uma empresa que precisa investir”, diz Pedro Serra, chefe de pesquisas da Ativa Investimentos.

Se de um lado a Eletrobras caminhou para a desestatização, do outro, a volatilidade política voltou a tomar conta das ações da Petrobras. No dia 25, José Mauro Ferreira Coelho foi demitido do comando da estatal após pouco mais de quarenta dias no cargo. A demissão aconteceu depois que a empresa se recusou a vender combustíveis com desconto aos consumidores, alertando o governo federal que isso poderia causar uma escassez de diesel.

A preocupação do governo com o alto nível de preços deixou apreensivo o mercado, que teme uma interferência na atual política de preços da companhia. Por causa disso, a Petrobras sofreu com bastante volatilidade no final de maio, reduzindo parte dos ganhos que os papéis teriam diante da alta do preço do petróleo no mercado internacional. Porém, PETR3 encerrou o mês com alta de 9,73%, enquanto a PETR4 subiu 10,39%.

Apesar dos riscos, na visão de Serra, a terceira troca no comando da estatal no ano acaba sendo ‘mais do mesmo’. “É a Petrobras sofrendo mais uma vez com essa pressão política. Mesmo que a empresa não repasse o aumento do petróleo no preço dos combustíveis até as eleições, vemos uma certa blindagem da estatal. São testes de fogo para a governança e a companhia tem se saído bem até aqui, o que é positivo”, afirma Serra.

Publicidade

Mario Goulart, analista da 02Research, destaca que a interferência acabou neutralizando os bons números que a estatal divulgou no primeiro trimestre do ano, com lucro líquido de R$ 44,5 bilhões –  o melhor resultado histórico em um trimestre entre todas as empresas da bolsa brasileira. “A Petrobras teria mais um desempenho super positivo com o resultado do trimestre, mas acabou ficando no zero a zero”, diz.

O que esperar de junho

Com juros altos, inflação nas alturas e risco de desaceleração da atividade econômica ainda em jogo, junho deve dar sequência à volatilidade vista em maio. Entre os próximos dias 14 e 15, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne para decidir o futuro da taxa Selic no País – considerando o nível de aperto nos EUA, há uma certa expectativa se esse será o último aumento do atual ciclo de alta nos juros.

O investidor precisa manter esses indicadores no radar. “Se os níveis de inflação permanecerem altos, com a atividade econômica desacelerando, entraríamos em um cenário de estagflação, péssimo para qualquer ativo de risco. Nesse cenário, mesmo com preços atrativos, o Brasil não conseguiria se sobressair. Se começarmos a ver índices de inflação global desacelerando e um nível de atividade positivo, o cenário é favorável ao investidor”, afirma Villegas, da Genial.

Essa não é a única pressão que o mercado deve enfrentar no próximo mês. Na visão dos especialistas, a aproximação do período eleitoral deve começar a fazer preço nos investimentos. Para Vitorio Galindo, analista de investimentos CNPI da Quantzed, empresa de tecnologia e educação financeira para investidores, o melhor caminho é “ficar um pouco perto da porta” à medida que a volatilidade política for se acentuando. “A partir de agora podem vir solavancos mais fortes. Com juros, inflação e eleições, as oscilações em junho podem ser bem altas”, diz.

Na Inv, o analista de investimentos Nícolas Merola destaca que até então o ruído político não interferiu na dinâmica do mercado. Mas isso pode estar prestes à mudar. “Com a diminuição da importância dos assuntos macro, esse final de maio marcou o início das tensões eleitorais. Qualquer coisa daqui para frente pode sim refletir nos preços, coisa que há um tempo não estava acontecendo”, diz.

Publicidade

Mas, para o analista, o Brasil está bem posicionado para atravessar o período, principalmente em comparação às bolsas globais.”Claro que ainda temos muita incerteza pela frente, justamente por conta das eleições, mas estamos muito bem posicionados tanto em relação aos emergentes, quanto aos desenvolvidos. No relativo, só ficando parado já estamos bem, pois todas as outras bolsas não estão conseguindo reagir da mesma forma a todas essas incertezas”, diz.

Mesmo que o cenário de curto prazo não indique uma recuperação imediata, o investidor que olha para prazos mais longos continua com boas alternativas à disposição. “A bolsa brasileira continua descontada em uma avaliação de preço e lucros. No curto prazo, devem prevalecer nos portfólios as empresas de maior qualidade, exposição a commodities, blue chips e companhias com alavancagem baixa. As mais sensíveis à curva de juros seguem voláteis, então ainda não é o momento delas”, destaca Ricardo França, da Ágora.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • ELET3
Cotações
19/05/2025 19h13 (delay 15min)
Câmbio
19/05/2025 19h13 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o "Bull market" da Bolsa vai depender desses 3 fatores, aponta corretora
Logo E-Investidor
"Bull market" da Bolsa vai depender desses 3 fatores, aponta corretora
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar a MUBI em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar a MUBI em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Ibovespa quebra recorde histórico e mira os 150 mil pontos: é hora de investir?
Logo E-Investidor
Ibovespa quebra recorde histórico e mira os 150 mil pontos: é hora de investir?
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Paramount+ em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Paramount+ em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Prime Video em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Prime Video em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar a Globoplay em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar a Globoplay em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Imposto de Renda 2025: quando será pago o 1° lote da restituição?
Logo E-Investidor
Imposto de Renda 2025: quando será pago o 1° lote da restituição?
Imagem principal sobre o Renda extra na faculdade: 3 formas que universitários usam para ganhar dinheiro
Logo E-Investidor
Renda extra na faculdade: 3 formas que universitários usam para ganhar dinheiro
Últimas: Mercado
Ibovespa hoje: JBS (JBSS3) lidera ganhos; Marfrig (MRFG3) tomba 6% em meio à gripe aviária
Mercado
Ibovespa hoje: JBS (JBSS3) lidera ganhos; Marfrig (MRFG3) tomba 6% em meio à gripe aviária

Índice da B3 atingiu sua máxima história nesta segunda-feira (19), superando os 140 mil pontos

19/05/2025 | 18h54 | Por Beatriz Rocha
Mercado financeiro hoje: gripe aviária pressiona frigoríficos e Azul cogita Chapter 11
Mercado
Mercado financeiro hoje: gripe aviária pressiona frigoríficos e Azul cogita Chapter 11

Investidores também devem ficar de olho em rebaixamento de nota dos EUA pela Moody's, além de Iguatemi, Multiplan, Motiva e Light

19/05/2025 | 09h35 | Por Vinicius de Novais e Manuela Miniguini
Mercado financeiro hoje: rebaixamento de nota dos EUA, Focus e prévia do PIB pressionam o Ibovespa
Mercado
Mercado financeiro hoje: rebaixamento de nota dos EUA, Focus e prévia do PIB pressionam o Ibovespa

Bolsa deve iniciar a semana em baixa com a cautela global e queda das commodities. Saiba mais

19/05/2025 | 09h09 | Por Luciana Xavier, Silvana Rocha e Camilly Rosaboni
Ibovespa supera impacto da Moody’s nos EUA e renova máxima histórica; dólar cai a R$ 5,65
Mercado
Ibovespa supera impacto da Moody’s nos EUA e renova máxima histórica; dólar cai a R$ 5,65

Fala de presidente do BC, Gabriel Galípolo, animou mercado doméstico; nos EUA, rebaixamento de nota pressionou por corte de gastos

19/05/2025 | 08h33 | Por Bruno Andrade
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador