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- O Ibovespa caiu 0,18% na semana, passando de 129.609,05 pontos para 129.180,37 pontos
- As três ações que mais desvalorizaram na semana foram IRB (IRBR3), Cosan (CSAN3) e Carrefour (CRFB3)
O Ibovespa caiu 0,18% na semana, passando de 129.609,05 pontos para 129.180,37 pontos. Entre os principais fatores que influenciaram o índice no período, estão a divulgação de dados de inflação, resultados operacionais de frigoríficos e desdobramentos sobre a Petrobras (PETR4, PETR3).
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A principal referência da B3 subiu nos pregões de segunda-feira (26) e terça-feira (27) e encerrou em queda nas três sessões seguintes.
Nos dias em que avançou, o índice foi beneficiado por pelo bom desempenho das ações de frigoríficos. Na segunda-feira (26), a JBS (JBSS3) puxou os ganhos do Ibovespa, após a divulgação dos resultados da sua controlada Pilgrim’s Pride, processadora norte-americana de frangos.
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No dia seguinte, o impulso veio da divulgação de dados de inflação abaixo do esperado. Investidores reagiram à divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de fevereiro, que ficou em 0,78%, abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que previa alta de 0,82%.
Os destaques que influenciaram o desempenho negativo do IBOV foram a realização de lucros por investidores na quarta-feira (28) e o baixo desempenho das empresas “blue chips” na quinta-feira (29). A sessão desta sexta-feira (1), a primeira do mês de março, foi marcada por baixa liquidez e fraco apetite por risco, além da leve queda da Vale (VALE3), com forte peso no índice, e pela fraqueza das ações da Petrobras, mesmo com a alta de mais de 2% do petróleo no mercado internacional.
“Durante esta semana, o presidente da Petrobras comentou que a empresa estaria focada em outros investimentos que poderiam diminuir o pagamento de dividendos e essa fala fez as ações da companhia caírem cerca de 6% na semana. Porém, com as cotações do petróleo hoje subindo, a companhia voltou aos patamares em que está operando atualmente, na faixa em R$ 39 e R$ 40 reais”, contextualiza Dierson Richetti, especialista em mercado de capitais e sócio da GT CAPITAL.
Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq subiram 0,8%, 0,23%, 1,14%, respectivamente. O dólar caiu 0,36% frente ao real na sessão, atingindo R$ 4,9553. O euro, por sua vez, recuou 0,02%, sendo negociado a R$ 5,372 ao final do pregão.
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As três ações que mais desvalorizaram na semana foram IRB (IRBR3), Cosan (CSAN3) e Carrefour (CRFB3).
IRB (IRBR3): -6,01%, R$ 38,81
As ações do IRB registraram a maior baixa do Ibovespa na quarta-feira (28). O movimento ocorreu após o ressegurador divulgar seus resultados de 2023, seguindo os padrões da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Para o Citi, os números ficaram aquém do esperado pelo mercado, mas sinalizaram que o pior já passou para a companhia.
A IRBR3 está em baixa de 0,03% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 12,39%.
Cosan (CSAN3): -5,36%, R$ 16,79
A companhia ficou com a segunda pior baixa semanal, mesmo sem ter figurado no top 3 de quedas diárias ao longo desta semana.
A CSAN3 está em baixa de 1,24% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 13,27%.
Carrefour (CRFB3): -5,12%, R$ 11,68
Sem notícias corporativas no radar, as ações do Carrefour ficaram com a terceira maior baixa do Ibovespa nesta sexta-feira (1). Os papéis terminaram o pregão em queda de 3,39%, sendo negociados a R$ 11,68.
A CRFB3 está em baixa de 3,39% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 6,18%.
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*Com Estadão Conteúdo