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- A Inter Invest passa a disponibilizar fundos que eram exclusivos do portfólio da Vitreo, e a gestora também vai comercializar os fundos do banco digital, conforme as empresas adiantaram com exclusividade ao E-Investidor
- A partir desta quarta (10), o banco digital já disponibiliza dois fundos de cripto da Vitreo: o CriptoMoedas, para investidores qualificados, e o Cripto Metals Blend, para o público em geral
- No dia 15 de março, os clientes do banco digital poderão comprar papéis de empresas estrangeiras, por meio de fundo da Vitreo dedicado a gigantes de tecnologia
O Inter (BIDI11) e a Vitreo iniciam nesta quarta-feira (10) uma parceria de produtos. As prateleiras de investimentos das duas instituições vão trazer novidades, como fundos de criptomoeda e ações estrangeiras. A Inter Invest passa a oferecer fundos que eram exclusivos ao portfólio da Vitreo e a gestora também vai comercializar os fundos do banco digital em suas plataformas. As informações foram adiantadas com exclusividade ao E-Investidor.
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A ideia da colaboração é de complementaridade. O Inter, com nove milhões de clientes e mais concentrado em renda fixa, levará seus fundos de perfil conservador, como os de debêntures e previdência, para a gestora. Esta, por sua vez, disponibilizará seus fundos de perfil mais agressivo nas prateleiras do banco digital.
A partir desta quarta (10), o Inter já começa a disponibilizar dois fundos de cripto da Vitreo: o CriptoMoedas, para investidores qualificados, e o Cripto Metals Blend, para o público em geral. “Quando temos a oportunidade de expor esses fundos a uma base muito maior, poderemos atingir resultados bem interessantes, trabalhando esses produtos ao longo dos próximos meses”, explica Patrick O’Grady, CEO e sócio fundador da Vitreo.
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O Cripto Metals Blend pode receber investimentos a partir de R$ 1 mil. Possui taxa de administração de 0,05% ao ano, e retorno acumulado de 36,70%, entre sua criação em 28 de fevereiro de 2020 e a última segunda-feira (8). Já o CriptoMoedas, exclusivo para investidores qualificados, tem cota mínima de R$ 1 mil, taxa de administração de 1,5% ao ano, e rentabilidade de 363,41%, entre 28 de fevereiro de 2020 e a última segunda (8).
No dia 15 de março, os clientes do banco digital poderão iniciar exposição em ações estrangeiras, por meio do fundo Tech Select, da Vitreo, que investe em gigantes de tecnologia, como Facebook, Apple, Amazon, Microsoft e Google. Também voltado para o público em geral, esse fundo tem cota mínima de R$ 5 mil, taxa de administração de 0,9% ao ano, e rentabilidade acumulada de 51,58%, desde a sua criação em 8 de junho de 2020.
Na leitura de Felipe Bottino, que assumiu recentemente a diretoria da Inter Invest, existe uma demanda reprimida por ativos mais sofisticados, e arriscados, na sua base atual de investidores, de mais de um milhão, dos quais cerca de 330 mil investem em ações.
“Temos quase 10% da indústria de renda variável (ações) do mercado. Por que não posso ter 10% da indústria de cripto também?”, ambiciona Bottino. “Existe uma demanda reprimida para o produto, uma base propensa a recebê-lo, e eu tenho o parceiro certo para isso”, assegura.
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A oferta de fundos do Inter, pela Vitreo, deve começar na primeira semana de março. Um novo produto deve ser lançado no período, o fundo Inter Infraestrutura, composto por debêntures incentivadas, com taxa de administração de 0,80%, e cota mínima de R$ 100.
Também está prevista para a mesma semana a abertura, nas duas plataformas, de um novo fundo de ações com gestão do Inter e consultoria da Vitreo: o Inter Vitreo Fia. Este reunirá as principais ações recomendadas pelo Inter e a Empiricus, com taxa de administração de 1,5% e 15% de taxa de performance. A cota mínima também é de R$ 1.000. Já em abril, será a vez das casas distribuírem o fundo Prev Crédito Ativo, do banco digital.
“Esses primeiros produtos vão ser um bom teste. Para os próximos, vamos começar a ter um pouco mais de base empírica, até para pensar em termos de números”, avalia O’Grady. Para ele, a gestora deverá se beneficiar com uma base maior de cotistas do Inter, mas que devem entrar nos fundos investindo valores menores.
“Somos ainda uma casa majoritariamente conservadora. Se pegar a nossa base, temos nove milhões de clientes, e cerca de 400 mil estão investindo na bolsa. Então ainda é uma base que tem muito para evoluir nesse sentido (ativos de maior risco)”, conclui Bottino.
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