• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Investidores retiram R$ 42 bilhões de fundos multimercados em 2022

Classe sofre com resgates em massa no ano, na esteira da alta dos juros

Por Jenne Andrade

04/04/2022 | 3:30 Atualização: 04/04/2022 | 9:36

Fuga bilionária de capital é motivada por juros altos e aversão a risco. Foto: Pixabay
Fuga bilionária de capital é motivada por juros altos e aversão a risco. Foto: Pixabay

Os fundos multimercados estão sofrendo resgates em massa em 2022. Somente no primeiro trimestre, a classe encara uma fuga de capital na ordem de R$ 42 bilhões, de acordo com os dados mais atualizados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Leia mais:
  • A rentabilidade dos fundos de previdência vale a pena ser acompanhada?
  • Navegando em águas incertas: onde investir em tempos de crise
  • Semana da Mulher: 5 investidoras para seguir no Instagram
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

No mês de janeiro, as aplicações registraram uma retirada líquida recorde de R$ 19 bilhões, o maior saque mensal em pelo menos seis anos. Em fevereiro, R$ 17,1 bilhões voaram para fora dos multimercados. O cenário melhorou em março, mas ainda assim pelo menos R$ 7,1 bilhões escorreram pelas mãos dos gestores até a terça-feira (29), último dado disponível.

A debandada da categoria no trimestre foi a maior dentre as demais classes de fundos. Para efeito de comparação, os fundos de ações ‘perderam’ R$ 30 bilhões no período. Na sequência, os de previdência e de ETFs (Exchange Traded Funds, na sigla em inglês) apresentaram retiradas de R$ 2,8 bilhões e R$ 1,6 bilhão, respectivamente.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Na ponta positiva, aparecem os cambiais, com captação de R$ 1,3 bilhão, e os de renda fixa, com uma forte captação líquida de R$ 133 bilhões. Estes últimos, mais conservadores, foram os principais responsáveis por jogar para o campo positivo a captação geral da indústria no trimestre. No total, foram absorvidos R$ 57,6 bilhões pelo setor.

[—#{“ESTADAO-CONTEUDO-INFOGRAFICO”:[{“ID”:”Q8a0L2″,”PROVIDER”:”UVA”}]}#—]

O trimestre desafiador para os multimercados vem após um período de grande sucesso. Em 2020, a classe atingiu a maior captação anual em quase duas décadas, de R$ 103,9 bilhões. O movimento positivo continuou em 2021, quando R$ 66 bilhões fluíram para os produtos multimercados. Agora, a maré foi bruscamente interrompida.

Juros altos e aversão a risco

A inversão de cenário reflete as mudanças abruptas na direção da taxa de juros nos últimos dois anos. Em 5 de fevereiro de 2020, a Selic estava em 4,5%. Com a chegada da pandemia e a desaceleração da economia, o Banco Central foi cortando a taxa até chegar aos 2% em 6 de agosto daquele ano, a mínima histórica.

Na época, a renda fixa perdia para a inflação, o que direcionava os investidores para a Bolsa, fundos de ações e para os multimercados. “O brasileiro tem um perfil razoavelmente conservador, mas quando se chega em um limite em que a renda fixa perde para a inflação, significa que na prática você está perdendo dinheiro. E por mais conservador que você seja, ninguém quer ter certeza que vai perder dinheiro”, afirma Filipe Ferreira, diretor do Comdinheiro.

Publicidade

O patamar mínimo da taxa foi mantido até o dia 17 de março de 2021, quando o aperto monetário foi iniciado para conter a inflação crescente. Pouco mais de um ano depois, os juros já estão em 11,75%. A trajetória em ‘V’ da Selic influenciou novamente o comportamento do investidor. Desta vez, há uma ‘volta’ para a renda fixa.

“Hoje nós voltamos a um patamar de juros interessante em termos reais, que consegue compensar a inflação estimada e pagar um prêmio razoável acima dela. Neste cenário, o brasileiro começa a olhar renda fixa de novo, seja via CDBs, seja via alocação em fundos de renda fixa”, afirma Ferreira. “E o investidor acaba sacando dinheiro de outras fontes de risco, dentre elas fundos multimercados e de ações”, comenta.

Essa também é a visão de Ariane Benedito, economista da CM Capital. “O cenário macroeconômico de alta da inflação e consequentemente ajustes da taxa de juros para controle de preços torna o mercado de renda fixa mais atrativo para o investidor, o que explica a retirada de capital dos fundos multimercados em 2022 e a alocações em posições mais defensivas”, diz.

Aquiles Mosca, responsável por comercial, marketing & digital no BNP Paribas Asset Management, vê também o aumento da aversão a risco, fazendo com que os investidores se refugiem na renda fixa. A guerra entre Rússia e Ucrânia, por exemplo, espalhou incertezas pelos mercados. “Incertezas ainda que menores, mas associadas à pandemia, também aumentam a aversão a risco. O aumento das taxas de juros nos EUA também causa uma aversão e fuga para ativos conservadores. Além disso, a apreciação do real frente o dólar também impulsiona resgates de fundos de investimento no exterior, atrelados à moeda estrangeira”, explica.

É realmente hora de sair?

Fora os juros altos, que impulsionam a migração para a renda fixa, a rentabilidade das aplicações relacionadas ao risco também assusta os investidores. Eliminando as aplicações específicas (fundos mono-ações, setoriais, indexados ou de FGTS), todos os tipos de fundos de ações apresentam queda em 12 meses (de fevereiro de 2021 a fevereiro de 2022).

Publicidade

Na mediana, essas aplicações caem no período 5,52%. A única sub-classe de fundos de ações que está positiva é a de estratégia relacionada a dividendos, que faz alocações em empresas consolidadas, menos expostas aos solavancos da economia. Por outro lado, os fundos multimercados estão com um retorno médio de 7% em 12 meses, apesar de amargarem a maior fuga de capital.

Para entender essa conjuntura é preciso primeiro verificar o peso de cada classe de fundos em relação ao total da indústria. As aplicações de ações têm patrimônio líquido (PL) combinado de R$ 569,7 milhões, ou seja, 8,03% do total da indústria de fundos.

Já os produtos multimercados somam mais de R$ 1,5 bilhão em PL – 21,9% da indústria. Essa classe só perde para a renda fixa, cujo valor combinado é de R$ 2,7 bilhões, cerca de 38,42% do total.

“Basicamente os fundos multimercados têm o triplo do volume do patrimônio dos fundos de ações. Se os multimercados têm o triplo do patrimônio e apenas o dobro de resgates, então em termos proporcionais, os fundos de ações estão sendo mais sacados”, afirma Ferrari. “O brasileiro estando em um período de ações em queda e vislumbrando retornos mais robustos em renda fixa, vai alocando mais em renda fixa.”

Publicidade

Entretanto, migrar o capital de uma classe para outra buscando maior rentabilidade nem sempre é a atitude recomendada. Pelo contrário. “O que muitas vezes acontece é que pelo desempenho do mercado de risco nos últimos meses recentes, o investidor fica com medo e saca os seus recursos, isso é um excelente caminho para você ter uma péssima carteira de investimentos”, afirma Ferrari.

O investidor que sempre saca dinheiro do produto que performa mal acaba realizando prejuízos, que poderiam ser revertidos no longo prazo, caso o capital fosse mantido. Na visão de Ferrari, essa conduta equivale a investir olhando no ‘retrovisor’ ao invés de para frente.

O momento certo de sair de um fundo seria quando as perspectivas para o produto estão ruins, não pela aplicação ter ido mal nos meses anteriores. “Se olhando para frente o investidor entende que o mercado de ações não irá performar bem para compensar o risco, quando comparado ao mercado de renda fixa, aí é o momento de fazer essa troca de posições. Agora, se esse saque acontece porque nos últimos tempos os fundos de ações e multimercados estão indo mal, ele estará sempre migrando para o pior investimento”, diz o especialista.

Mosca também ressalta que um investidor mais disciplinado não deveria deixar um fundo, a não ser que tenha ocorrido alguma mudança de horizonte de investimento, objetivos ou perfil de risco. “Pode sair até mesmo para mudar de gestão, caso tenha percebido que aquela gestão não tem consistência de resultados, mas não simplesmente abandonar a categoria de investimentos, abandonar os fundos de ações ou multimercados”, orienta.

Publicidade

O cenário complexo no curto prazo não apaga a trajetória das aplicações no longo prazo. Apesar dos saques nos últimos meses, o patrimônio líquido dos fundos de ações e multimercados cresceu, respectivamente, 150% e 84% desde 2017.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Fundos cambiais
  • Fundos de ações
  • Fundos de renda fixa
  • Fundos multimercados
  • Taxa Selic
Cotações
02/09/2025 12h39 (delay 15min)
Câmbio
02/09/2025 12h39 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de Renda 2025: é possível saber em qual lote vou receber a restituição? Saiba como

  • 2

    FGTS: quando cai o saque-aniversário? Confira datas e valores

  • 3

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Imposto de Renda 2025: como saber em qual lote vou receber a restituição?

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Lotofácil da Independência 2025: quanto custa a aposta com 17 números?
Logo E-Investidor
Lotofácil da Independência 2025: quanto custa a aposta com 17 números?
Imagem principal sobre o Feira mais barata? Batata e cebola têm queda nos preços
Logo E-Investidor
Feira mais barata? Batata e cebola têm queda nos preços
Imagem principal sobre o Ter ações do Banco do Brasil (BBAS3) na carteira vale ou não a pena?
Logo E-Investidor
Ter ações do Banco do Brasil (BBAS3) na carteira vale ou não a pena?
Imagem principal sobre o Lotofácil da Independência 2025: quanto custa a aposta com 16 números?
Logo E-Investidor
Lotofácil da Independência 2025: quanto custa a aposta com 16 números?
Imagem principal sobre o Por que você deve adotar o hábito de desligar o roteador Wi-Fi ao sair de casa
Logo E-Investidor
Por que você deve adotar o hábito de desligar o roteador Wi-Fi ao sair de casa
Imagem principal sobre o Lotofácil da Independência 2025: quanto custa a aposta com 15 números?
Logo E-Investidor
Lotofácil da Independência 2025: quanto custa a aposta com 15 números?
Imagem principal sobre o Não recebeu a restituição no 4º lote? Descubra quando sai o próximo lote
Logo E-Investidor
Não recebeu a restituição no 4º lote? Descubra quando sai o próximo lote
Imagem principal sobre o Quanto custa os ingressos para o The Town 2025?
Logo E-Investidor
Quanto custa os ingressos para o The Town 2025?
Últimas: Mercado
Sanepar (SAPR11) recebe R$ 4 bi em precatórios da União; veja quanto vai para os acionistas
Mercado
Sanepar (SAPR11) recebe R$ 4 bi em precatórios da União; veja quanto vai para os acionistas

Parte dos recursos devem ser utilizados para manter os preços dos serviços de saneamento básico acessíveis à população do Paraná

02/09/2025 | 10h05 | Por Daniel Rocha
Bolsas globais caem com ouro em recorde e temor de sanções dos EUA ao Banco do Brasil (BBAS3)
CONTEÚDO PATROCINADO

Bolsas globais caem com ouro em recorde e temor de sanções dos EUA ao Banco do Brasil (BBAS3)

Patrocinado por
Ágora Investimentos
Dólar abre em alta com PIB e receio de nova retaliação de Trump ao julgamento de Bolsonaro
Mercado
Dólar abre em alta com PIB e receio de nova retaliação de Trump ao julgamento de Bolsonaro

O PIB brasileiro registrou alta de 0,4% no segundo trimestre de 2025 ante o primeiro trimestre de 2025

02/09/2025 | 09h11 | Por Bruno Andrade
Bolsas asiáticas fecham sem direção única, de olho em desdobramentos de tarifas
Mercado
Bolsas asiáticas fecham sem direção única, de olho em desdobramentos de tarifas

Mercados da região reagem com cautela após decisão judicial nos EUA contra tarifas da era Trump

02/09/2025 | 06h37 | Por Estadão Conteúdo

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador