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Mercado

Investor Day da B3 (B3SA3): IPOs, stablecoin e novos derivativos; como a Bolsa se prepara para 2026

Gilson Finkelsztain, CEO da B3, vê janela favorável para listagem de novas companhias no Brasil; confira as novidades anunciadas nesta terça-feira (16)

Por Beatriz Rocha

16/12/2025 | 19:13 Atualização: 16/12/2025 | 19:13

Centro de operações da B3, a Bolsa de Valores brasileira. (Foto: Divulgação/B3)
Centro de operações da B3, a Bolsa de Valores brasileira. (Foto: Divulgação/B3)

Para a B3 (B3SA3), o ciclo de crescimento do mercado de renda variável está próximo. Agora a companhia está na fase de se preparar para quando o momento favorável chegar. As informações foram compartilhadas no Investor Day da empresa, encontro dos executivos da companhia com investidores realizado nesta terça-feira (16).

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A estratégia da B3 passa por duas frentes principais. A primeira consiste em antecipar o desenvolvimento de ferramentas e produtos que serão demandados em um novo ciclo positivo do mercado financeiro, com foco em tecnologia, estrutura de tarifação, liquidez e gestão de risco. A segunda busca ampliar as receitas recorrentes por meio de negócios ligados a renda fixa, duplicatas, dados e serviços de tecnológicos.

“O mercado de capitais no Brasil tem potencial para crescer. A missão é diversificar atividades em torno do nosso core business (negócio principal)”, afirma Gilson Finkelsztain, CEO da B3. “Quanto mais conseguirmos ampliar as receitas recorrentes, menos ficaremos expostos à oscilação da taxa de juros”, acrescenta.

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No segmento de renda variável, a companhia apresentou estudos de sensibilidade elaborados para avaliar como o volume médio diário de negociação – Average Daily Trading Volume (ADTV, em inglês) – poderia evoluir em diferentes cenários. As análises consideram uma maior participação de investidores pessoa física, investidores internacionais e investidores institucionais locais.

A B3 ressaltou que o estudo não configura guidance (projeção oficial da companhia), mas um exercício estatístico. Atualmente, o ADTV gira em torno de R$ 24,6 bilhões. Nos cenários considerados mais favoráveis, esse volume poderia avançar para uma faixa entre R$ 49 bilhões e R$ 71,7 bilhões.

Em relatório recente, o BTG Pactual (BPAC11) avaliou que qualquer recuperação do volume médio diário de negociação de ações pode se mostrar significativamente mais forte do que o atualmente embutido nos modelos da maioria dos analistas.

“O CEO da B3, Gilson Finkelsztain, destacou um cenário em que os volumes de negociação de ações poderiam potencialmente dobrar sob um ambiente macroeconômico e fiscal mais construtivo”, afirmou o banco, que tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 16 para B3SA3.

Cenário para IPOs

Segundo os cálculos da B3, hoje existem cerca de 121 mil empresas no Brasil com faturamento maior do que R$ 300 milhões e em crescimento; 3,5 mil empresas com faturamento acima de R$ 500 milhões e em crescimento; e 1 mil empresas com faturamento acima de R$ 500 milhões e potencial de listagem.

Passa a valer a partir do próximo ano o Regime Fácil, uma iniciativa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que promete simplificar as regras e reduzir custos para facilitar a entrada de pequenas e médias empresas no mercado de capitais.

  • Pequenas empresas na Bolsa? Novo plano busca acabar com a seca de IPOs na B3

O programa engloba companhias com faturamento bruto anual inferior a R$ 500 milhões e permite a listagem com regras flexíveis. Em vez do Formulário de Referência tradicional, as empresas deverão apresentar o Formulário Fácil, uma versão simplificada do documento. A B3 já comentou como pretende se posicionar na empreitada.

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A Bolsa brasileira também contabiliza que há 54 companhias com registro na CVM e que ainda não fizeram uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), pois estão aguardando uma janela favorável. Para Finkelsztain, essa janela de IPOs pode vir em 2026.

“Se tiver fluxo, os IPOs podem começar com empresas grandes, de setores mais estáveis, como saneamento, energia e infraestrutura”, destaca.

Tonekinizadora da B3 e stablecoin

A B3 também se prepara para lançar uma depositária tokenizada, um novo modelo de infraestrutura que funcionará em paralelo ao sistema tradicional. A proposta inicial permite que os dois ambientes – o convencional e o baseado em tokens (representação digital de um bem ou produto financeiro) – coexistam, com transição simples para os participantes do mercado.

Na prática, um investidor que quiser comprar uma ação “tradicional”, por exemplo, poderá negociar normalmente com outro que esteja operando um ativo tokenizado. “Um comprador de ação tradicional poderá cruzar com um comprador de token. Nos bastidores, a B3 fará esse fluxo acontecer naturalmente”, afirma Luiz Masagão, vice-presidente de Produtos e Clientes da empresa.

Para viabilizar essa nova infraestrutura, a empresa também pretende lançar uma stablecoin (criptomoeda lastreada em outro ativo) própria, em reais, disponível tanto em redes privadas quanto públicas.

A B3 afirma que o objetivo do projeto de tokenização é criar as bases tecnológicas para novos produtos e casos de uso no futuro, incluindo a possibilidade de negociação de tokens 24 horas por dia, sete dias por semana.

Novos derivativos no radar

Somente em 2025, a empresa lançou 19 novos produtos de derivativos (ativos vinculados a outros ativos). Para o biênio 2026 e 2027, a companhia pretende apresentar outros novos instrumentos, sujeitos à aprovação regulatória. São eles:

  • Opções binárias e opções 0DTE (vencem no mesmo dia em que são negociadas);
  • Futuro de petróleo;
  • Opção semanal de bitcoin em dólar;
  • Derivativo de minério de ferro;
  •  Futuro e opções do ETF (fundo de índice) HASH11;
  • Futuro de Treasury (título público americano) de 2, 5 e 30 anos;
  • Opção de inflação;
  • Futuro de bitcoin com cotação em dólar;
  • Contrato de Eventos Financeiro:
  • Preços de Ativos:
    • Bitcoin à vista;
    • Ethereum à vista;
    • Solana à vista;
    • Dólar à vista;
    • Índice Bovespa;
  • Dados macroeconômicos:
    • Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mensal;
    • Produto Interno Bruto (PIB) trimestral;
  • Opção semanal com vencimento diário:
    • Dólar;
    • Ethereum;
    • Solana.

Mercados de previsões

A B3 também afirmou estar atenta aos chamados mercados de previsão (prediction markets, em inglês), plataformas em que os investidores negociam contratos sobre a probabilidade de eventos futuros, como o resultado de eleições.

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O termo ganhou destaque nos últimos dias após a brasileira Luana Lopes Lara, de 29 anos, tornar-se a bilionária “self-made” mais jovem do mundo, segundo a revista Forbes. O termo “self-made” é usado para descrever aqueles que constroem a própria fortuna. Lara conquistou o posto após sua empresa de mercado de previsões, a Kalshi, levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, passando a ser avaliada em US$ 11 bilhões.

Durante seu Investor Day, a B3 comentou que tem conversado com o regulador e com participantes do mercado financeiro para entender como esse nicho de prediction markets pode se desenvolver no Brasil.

Nova cobrança para fundos

Na apresentação, outra novidade: a empresa conversou com estruturas de gestão e decidiu que passará a cobrar pelo uso de seus índices em fundos não listados. Esse tipo de cobrança já ocorre com ETFs (fundos de índice) e passará a funcionar em 2026 como uma nova forma de monetização para a companhia.

Aplicativo para investidores

Recentemente, a B3 lançou um novo aplicativo gratuito em que o investidor pode acompanhar aplicações em renda fixa e renda variável de diferentes corretoras. Mostramos os detalhes aqui. Os próximos passos consistem em incluir funcionalidades na plataforma, com possibilidade de criação de assinaturas para oferecer serviços “premium” e gerar uma nova forma de monetização à empresa.

As projeções financeiras da B3 para 2026

Na última sexta-feira (12), a B3 já havia divulgado as suas projeções financeiras para 2026. Os desembolsos totais projetados para o próximo ano são de R$ 3,17 bilhões a R$ 3,61 bilhões, maior do que o intervalo estimado para 2025, que corresponde a uma faixa de R$ 2,84 bilhões a R$ 3,22 bilhões

Nos desembolsos operacionais, a B3 estima despesas ajustadas entre R$ 2,4 bilhões e R$ 2,6 bilhões em 2026, ante o intervalo de R$ 2,26 bilhões a R$ 2,45 bilhões previsto para 2025. Os valores excluem itens como depreciação, amortização, programa de incentivo de longo prazo baseado em ações, provisões e despesas atreladas ao faturamento.

Para investimentos, a projeção vai de R$ 260 milhões a R$ 350 milhões no próximo ano, frente a R$ 240 milhões a R$ 330 milhões indicados para 2025. Já as despesas atreladas ao faturamento devem situar-se entre R$ 510 milhões e R$ 660 milhões em 2026, acima da faixa de R$ 340 milhões a R$ 440 milhões estimada para 2025.

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A alavancagem financeira, medida pela razão dívida bruta sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente dos últimos 12 meses, está projetada em até 2,2 vezes para 2026. Para 2025, o limite indicado é até 2,1 vezes.

Quanto à política de retorno ao acionista, o documento mantém a faixa de 90% a 110% da distribuição de lucro líquido (payout), mediante juros sobre capital próprio (JCP), dividendos, recompra de ações ou instrumentos equivalentes, tanto em 2026 quanto em 2025.

Em relatório, o BTG Pactual sinalizou que, no geral, as despesas operacionais vieram amplamente em linha com a projeção do banco, apesar das despesas atreladas à receita um pouco mais altas. “Já o capex (projeção de investimentos) deve ser marginalmente superior ao que modelamos atualmente”, pondera.

O Safra considerou as projeções anunciadas pela B3 neutras. Segundo o banco, o ponto médio das despesas ajustadas sugere um crescimento acima da inflação e alguma aceleração em relação ao ritmo atual.

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