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IPOs de 2021: veja lista de aberturas de capital na bolsa

Mais de 30 empresas abriram capital na B3 em 2021 e a lista de espera conta ainda com mais de 20 companhias

IPOs de 2021: veja lista de aberturas de capital na bolsa
(Fonte: Shutterstock)
  • No primeiro semestre de 2021, foram registradas 27 atividades de abertura de capital e 13 follow-ons, movimentado R$ 66,1 bilhões
  • O crescimento de empresas listadas na bolsa representa mais possibilidades de aplicação de recursos
  • Algumas ofertas iniciais públicas realizadas neste ano conseguiram captar mais de 1 bilhão de reais

(Por Aléxis Cerqueira Góis, especial para o E-Investidor) – Somente no primeiro semestre de 2021, 27 atividades de abertura de capital, incluindo ofertas restritas, e 13 follow-ons movimentaram R$ 66,1 bilhões. A soma de todas as operações já é superior ao total de IPOs realizados na B3 em 2020, quando foram realizadas 28 ofertas públicas iniciais de ações, com captação de R$ 117 bilhões.

O aumento do número de empresas listadas na bolsa de valores em 2021 representa maiores possibilidades de aplicação de recursos para os investidores e ampliação de opções de financiamento produtivo para as companhias.

Atualmente, quase 500 empresas podem negociar suas ações na B3. Esse número é bem inferior a países como Inglaterra, que conta com quase 2 mil empresas, Japão, que tem quase 4 mil companhias listadas, China e os Estados Unidos, com aproximadamente 7 mil empresas em bolsas de valores, cada um.

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Confira abaixo as empresas que fizeram seu IPO em 2021 e as empresas que aguardam a abertura de capital na B3.

IPOs de 2021 bilionários

Entre as ofertas iniciais públicas já realizadas em 2021, algumas chamaram a atenção por conseguirem captar mais de R$ 1 bilhão e por apresentarem planos sólidos de investimento e expansão de seus negócios.

Essas companhias tiveram valorização e representam uma boa possibilidade de rentabilidade a longo prazo. Confira, a seguir, os destaques dos IPOs de 2021.

Smart Fit (SMFT3)
Uma das quatro maiores empresas do segmento de academia do mundo, a Smart Fit levantou R$ 2,3 bilhões com seu IPO e teve suas ações valorizadas em 30% no primeiro dia de negociação.

A companhia tem um plano de crescimento agressivo, com a compra de academias de bairro e outras redes, o que diminui a concorrência. Com um modelo de negócios inovador e custos mais baixos, a Smart Fit precisa de volume para manter seus negócios e já sinalizou a captação de recursos no mercado em outras oportunidades.

Petroreconcavo (RECV3)
Apesar de ser nova na B3, a Petroreconcavo atua na produção de petróleo, óleo e gás desde 1999. O IPO realizado pela Petroreconcavo em 2021, que captou R$ 1,3 bilhão, visa comprar alguns ativos da Petrobras — que está se desfazendo de vários ativos para se concentrar na exploração de áreas profundas.

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O prejuízo de R$ 12,8 milhões registrado no primeiro trimestre de 2021 não espantou os investidores da RECV3, que promoveram uma alta de 5,8% na abertura da negociação das ações e miram em um mercado que precisará de novos players para ocupar o espaço deixado pela saída da maior estatal brasileira.

Multilaser (MLAS3)
A Multilaser apresentou crescimento mesmo em meio à crise. Com mais de 30 anos de mercado no setor de tecnologia, a empresa vem expandindo seus horizontes e realizando novos investimentos. No IPO da Multilaser, a companhia movimentou R$ 2,2 bilhões e teve valorização de 2,2%.

Grupo GPS Participações (GGPS3)
A GPS é líder no segmento de terceirização de serviços de limpeza, segurança e manutenção predial e tem o plano de comprar concorrentes em um mercado que está em franca expansão. Não à toa, portanto, fechou seu dia de estreia na B3 com R$ 2,49 bilhões captados e uma alta de 6,67%.

Vamos (VAMO3)
A Vamos realizou um IPO em 2021 bem justificado com definição prévia de utilização dos recursos captados e uma sólida estratégia de crescimento. A empresa tem 23 mil caminhões alugados, o que representa 1% da frota brasileira, e quer aumentar esse número em até 6 vezes nos próximos cinco anos.

Com captação de R$ 1,186 bilhão na sua estreia, o valor de mercado da VAMO3 já duplicou desde então.

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Blau Farmacêutica (BLAU3)
A população brasileira tem uma tendência de envelhecimento rápido, o que trará grandes possibilidades para o mercado de fármacos, no qual atua a Blau. A empresa, que tem cinco subsidiárias na América Latina, captou R$ 1,26 bilhão em sua oferta pública inicial em 2021 e viu suas ações BLAU3 valorizarem 2,39% na estreia.

Empresas que ainda aguardam IPO na B3

Apesar do grande número de ofertas já realizadas, ainda há uma fila de espera de IPOs na bolsa de valores para o segundo semestre. (Fonte: Shutterstock/ kenary820/Reprodução)

As 21 empresas que estão aguardando autorização para realizar a oferta inicial de ações em 2021 têm tamanhos e segmentos variados. Empresas tradicionais em seus segmentos e novatas no mercado desejam ter ações negociadas na B3 este ano. Confira alguns destaques que aguardam seu IPO em 2021.

Ammo Varejo
A empresa do segmento de artigos de cama, mesa e banho é dona das marcas MMartan, Santista, Casa Moyses e Artex e quer levantar R$ 700 milhões com seu IPO.

A empresa protocolou seu pedido de abertura de capital na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 28 de julho e quer usar os recursos para expandir seus negócios, desenvolvendo tecnologia e logística, além de ampliar canais de distribuição e rede de lojas físicas.

Athena Saúde
A Athena Saúde surgiu em 2017, mas tem uma atuação agressiva no mercado de planos de saúde e assistência odontológica, realizando aquisições de grupos reconhecidos regionalmente no Piauí, Espírito Santo, Maranhão, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, o que proporcionou quintuplicar a sua base de clientes.

A empresa protocolou o pedido de IPO em abril de 2021, previsto para movimentar R$ 2,5 bilhões. Porém, pediu para suspender até 6 de agosto o processo por conta da volatilidade do mercado de capitais.

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São Salvador Alimentos
A estreia na B3 da São Salvador deve movimentar R$ 1 bilhão, recursos que serão investidos para expandir a produção de sua planta industrial em Goiás. Com quase cinco décadas de atuação, a companhia atua em 14 estados brasileiros, além do Distrito Federal, e exporta para 38 países.

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