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- Safra elevou a sua recomendação de compra e Itaú BBA manteve preço-alvo de R$ 48 para PETR4
- Analistas do Safra veem empresa bem posicionada para atingir suas metas de produção em 2025 com novas plataformas
- Itaú BBA incorporou o plano estratégico da Petrobras de 2025-2029em sua nova análise
Enquanto o Safra elevou a sua recomendação para as ações da Petrobras para outperform (equivalente a compra), com preço-alvo de R$ 48 para as ações preferenciais (PETR4), o Itaú BBA manteve sua recomendação de compra (desempenho acima da média do mercado) – ao incorporar o plano estratégico da Petrobras de 2025-2029 na análise – com o mesmo preço-alvo para o final de 2025. Isso representa um potencial de valorização de 21,5% sobre o fechamento de terça-feira (3).
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Os analistas do Safra destacam a forte geração de fluxo de caixa livre (22% para 2025) e potencial dividend yield de 14%, explicando a atratividade e menor volatilidade das ações da Petrobras em relação a produtores independentes em cenário de juros altos.
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Apesar de riscos como preços do petróleo, regulação e execução do capex, os analistas do Safra dizem que a empresa parece estar bem posicionada para atingir suas metas de produção, com a contribuição de novas plataformas de alto-mar contribuindo. A companhia, negociada a um múltiplo de 3 vezes o Ebitda estimado de 2025, apresentaria um desconto de 33% em relação aos pares. Por isso, o Safra vê a estatal como subvalorizada, mesmo com os riscos do controle estatal.
O Ebitda é frequentemente usado como um indicador aproximado da capacidade de geração de caixa operacional de uma empresa.
Petrobras: investimentos ajustados, maior produção
Já o Itaú BBA estima um investimento menor em capex, de US 98 bilhões para os próximos cinco anos, em relação ao modelo anterior. Projeta uma produção de 2,3 milhões de barris por dia (mbpd), subindo para 2,4 mbpd em 2026 e estabilizando em 2,5 milhões até 2029.
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Em relação aos dividendos da Petrobras, o time do Itaú também trabalha com um yield de 14% para 2025, sendo 12% de créditos ordinários (U$ 10,7 bilhões) acrescidos de 2% de yields extraordinários (US$ 1,7 bilhão). As projeções do Itaú levam em conta um preço médio de US$ 72 por barril a uma taxa de câmbio ajustada em R$ 5,70.
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Para 2024, a nova estimativa de receita líquida da Petrobras é R$ 490,658 bilhões, um aumento de 0,4% em relação à projeção anterior. Para 2025, houve uma leve redução de 0,1%, com a estimativa ajustada para R$ 478,478 bilhões. Em 2026, a previsão subiu 2,2%, alcançando R$ 481,934 bilhões.
Caixa, margem e lucro melhoram em 2026
A projeção do Itaú BBA para o Ebitda da PETR4 em 2024 caiu 2,8%, agora estimado em R$ 236,2 bilhões. Em 2025, a redução foi menor, de 1,6%, com Ebitda ajustado para R$ 256,6 bilhões. Já para 2026, houve um aumento de 1,9%, totalizando R$ 257,6 bilhões.
A margem Ebitda sofreu ajustes negativos, com queda de 1,6 pontos percentuais (p.p.) para 2024 e 0,8 p.p. para 2025, ficando em 48,1
A previsão para o lucro líquido da Petrobras foi ligeiramente ajustada para cima em 2024, com um aumento de 0,3%, totalizando R$ 77,3 bilhões. Em 2025, houve uma redução de 3,1%, resultando em R$ 107,4 bilhões. Para 2026, a nova estimativa subiu 1,7%, alcançando R$ 100,2 bilhões, segundo a visão do Itaú BBA.