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Mercado financeiro hoje: IPCA, ata do FOMC e mais. Veja o que precisa ficar no radar do investidor nesta quarta-feira

Inflação de setembro deve fornecer pistas sobre a condução da política monetária pelo Banco Central. Veja a agenda completa

Mercado financeiro hoje: IPCA, ata do FOMC e mais. Veja o que precisa ficar no radar do investidor nesta quarta-feira
Mercado hoje. (Foto: Adobe Stock)

A agenda econômica desta quarta-feira (9) destaca o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro. No exterior, o mercado financeiro hoje acompanha a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e discursos de sete dirigentes da instituição, sendo Raphael Bostic, de Atlanta; Lorie Logan, de Dallas; Austan Goolsbee, de Chicago; Tom Barkin, de Richmond; Vice-presidente Philip Jefferson; Susan Collins, de Boston, e Bostic; Mary Daly, de São Francisco.

Confira os 5 assuntos que movimentam o mercado financeiro hoje

Ata do Fed

A ata de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) é um documento elaborado pela autoridade monetária, o Federal Reserve, com os detalhes do que foi discutido e decidido na última reunião em relação às taxas de juros.

O documento deve fornecer mais pistas sobre a visão do Fed para os próximos passos. No mês passado, o Fed cortou os juros em 50 pontos-base (pb), a primeira queda desde 2020 e também a primeira vez em quase duas décadas que houve uma dissidência – da diretora Michelle Bowman, que votou por um corte menor, de 25 pb. O mercado agora vê para novembro uma redução de 25 pb.

A presidente do Fed de Boston, Susan Collins, disse que está confiante de que a inflação está em um caminho duradouro de redução, mas que a política de juros não está em uma trajetória predefinida, permanecendo dependente dos dados.

Já o vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, prevê que a inflação manterá a tendência de 2% e que também estará atento aos indicadores.

Bolsas internacionais

As bolsas internacionais operam sem direção única nesta manhã, com futuros de Nova York em baixa, enquanto as bolsas europeias buscam recuperação, mas tombo de 6% na bolsa de Xangai pressiona mercados.

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Já as bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira. Os mercados chineses tombaram refletindo ainda a frustação com a falta dos estímulos econômicos após o país ter anunciado um pacote de medidas para impulsionar o crescimento da segunda maior economia do mundo em meados de setembro.

IPCA

O IPCA concentra atenções da agenda hoje, buscando pistas sobre a condução da política monetária brasileira. Segundo o Projeções Broadcast, o índice deve deve acelerar para alta de 0,45%, após deflação de 0,02% em agosto, pressionado por energia elétrica e alimentos. O dado deve reforçar a aposta de mais dois aumentos da Selic de 50 pontos-base este ano.

Commodities

O petróleo iniciou a manhã em alta, mas logo inverteu o sinal e passou a cair em meio às tensões no Oriente Médio e perspectivas de oferta para a commodity. Por volta das 8h, caía em torno de 0,30%.

Enquanto isso, o minério de ferro fechou em queda de 3,6% em Dalian, na China, esta manhã. O recuo se mostra pelo segundo dia seguido após ter desvalorizado 2,43% na véspera.

Mercado brasileiro

As perdas das commodities tendem a pesar no Ibovespa hoje, em meio ainda à falta de fôlego no mercado futuro das bolsas de Nova York. A baixa dos rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) seria fator para alívio na curva de juros.

As principais agências de classificação de risco do mundo avaliam que o futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, deve manter política monetária consistente no mercado financeiro hoje, com o foco de conduzir a inflação à meta de 3,0% ao ano. Galípolo foi aprovado, na terça-feira (8), pelo plenário do Senado para substituir Roberto Campos Neto no comando do BC a partir de janeiro de 2025 – confira mais detalhes aqui.

* Com informações do Broadcast