A agenda econômica desta quinta-feira (3) traz, nos Estados Unidos, os pedidos de auxílio-desemprego e índices de gerentes de compras (PMIs) composto e de serviços, além de discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Atlanta, Raphael Bostic, na véspera da divulgação do relatório oficial de emprego, o payroll. No Brasil, o mercado financeiro hoje acompanha eventos do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com ministros para tratar da regulamentação das bets.
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Ainda na agenda hoje, saem os números do Governo Central de agosto, seguidos da coletiva do secretário do Tesouro, Rogério Ceron, sobre os dados. O Tesouro faz leilão de Letras do Tesouro Nacional (LTN, títulos prefixados) e Nota do Tesouro Nacional série F (NTN-F, título de renda fixa).
Confira os destaques de empresas do mercado hoje que você precisa saber
Eletrobras (ELET3)
A Eletrobras afirmou na quarta-feira (2), em comunicado sobre a conclusão da venda do controle da Emae, que iniciou tratativas com o novo controlador, o Fundo Phoenix, para potencial venda de sua participação remanescente de 39% na Emae. Antes, fontes haviam dito ao Broadcast Energia que o Phoenix fará mudanças no comando da Emae, tendo o empresário Nelson Tanure como presidente do Conselho de Administração e Karla Maciel como diretora-presidente da empresa. As mudanças devem ser anunciadas nesta quinta-feira (3).
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Além disso, a empresa informou que formalizou a assinatura do contrato com a Companhia Celg de Participações (CelgPAR) para descruzamento das participações societárias minoritárias nas SPEs Vale do São Bartolomeu Transmissora de Energia (VSB) e Lago Azul Transmissão (LAZ) – veja mais aqui.
Multiplan (MULT3)
A Multiplan realizará a 10ª expansão do ParkShopping, em Brasília, com 8.615 m² de área bruta locável (ABL) e mais de 60 novas lojas. O investimento previsto é de R$ 162,6 milhões.
Telefônica (VIVT3)
A Telefônica Brasil informou que sua controlada TCloud concluiu a aquisição da IPNET por R$ 230 milhões, conforme anúncio feito em julho.
Natura (NTCO3)
A Baillie Gifford Overseas Limited elevou sua participação acionária na Natura &Co para 69.932.590 ações ordinárias, equivalentes a 5,04% do total.
Tenda (TEND3)
A construtora Tenda informou que aprovou a celebração de contratos derivativos referenciados em até 4,5 milhões de ações de sua própria emissão, com prazo máximo de liquidação até 03 de abril de 2026. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que a operação constitui uma rolagem de contrato atual com a XP Investimentos. Para esta renovação, a nova contraparte contratual será o Itaú Unibanco.
Vale (VALE3)
A Vale e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram um consórcio que administrará o fundo de investimento focado em minerais críticos. Ele é composto pela JPG e a BB Asset, que criaram uma gestora dedicada a investimentos sustentáveis, junto da Ore Investments, gestora brasileira de fundos focada 100% em mineração.
O novo presidente da Vale, Gustavo Pimenta, avaliou que o crescimento na área de minerais críticos é “super estratégico” para a companhia, que entende ser possível até triplicar sua produção de cobre, hoje em torno de 350 mil toneladas por ano.
Even (EVEN3)
A Even concluiu a venda da sua participação acionária na Melnick, encerrando o desinvestimento iniciado em 2023. A medida, segundo a empresa, está em linha com a estratégia de foco em São Paulo, geração de caixa e maior flexibilidade aos acionistas.
Vale, Ambev e Gerdau (VALE3; ABEV3; GGBR4)
A Moody’s elevou o rating da Vale, da Ambev e da Gerdau de “Baa3” para “Baa2”. A perspectiva permaneceu positiva para as duas primeiras e foi de positiva para estável para a última.
Petrobras, Suzano e Prio (PETR3; PETR4; SUZB3; PRIO3)
A Moody’s reafirmou o rating corporativo da Petrobras em “Ba1” e elevou a perspectiva de estável para positiva. Para a Suzano, a agência reafirmou o rating em “Baa3”, em perspectiva positiva. A nota da Prio permaneceu em “Ba3”, mas a perspectiva passou de estável para positiva. Já o rating da S&P para Prio foi reafirmado em “BB-” e a perspectiva foi elevada de estável para positiva.
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