A agenda econômica desta semana concentra holofotes na decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom). O mercado financeiro acompanhará também vários indicadores aguardados, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro. As atenções seguem ainda na tramitação do pacote fiscal do governo no Congresso. Nesta segunda-feira (9), o foco está no boletim Focus.
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Ainda na agenda econômica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma série de reuniões, que incluem a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Lula e Haddad se encontram também com mais 15 ministros.
O IPCA de novembro será publicado na terça-feira (10), quando começa a reunião do Copom, que anuncia decisão da Selic na quarta-feira (11). Também estão programados dados de outubro de volume de serviços na quarta-feira (11), varejo na quinta-feira (12) e Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), prévia do PIB, além de Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de novembro na sexta-feira (13).
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O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a semana com uma audiência pública sobre a relação entre motoristas de aplicativo e as plataformas digitais e, a partir de quarta-feira (11), continua o julgamento sobre a responsabilidade das redes sociais por conteúdos danosos publicados pelos usuários.
Nos EUA uma enxuta agenda semanal traz o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de novembro, na quarta-feira (11), e o Índice de Preços ao Produtor (PPI), na quinta-feira (12). Os estoques no atacado em outubro saem nesta segunda-feira.
Na zona do euro, o Banco Central Europeu (BCE) divulga decisão de juros, com coletiva da presidente da instituição, Christine Lagarde, na quinta-feira (12), e a OCDE informa o Produto Interno Bruto (PIB) do G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia) do terceiro trimestre.
O CPI da Alemanha e conferência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) também estão previstos na terça-feira (10). A China publica dados da balança comercial na terça, e de produção industrial e vendas no varejo, no domingo (15).
Confira os destaques de empresas do mercado hoje que você precisa saber
Aéreas e Petrobras (PETR3;PETR4)
O CEO da Azul, John Rodgerson, junto com o CEO da Latam, Jerome Cadier, e da Gol, Celso Ferrer, se reúnem hoje com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, para tratar do preço do querosene de aviação, além de outros problemas estruturais do setor aéreo, conforme apurou o Broadcast.
Itaú (ITUB4)
O Itaú Unibanco detectou a suposto conflito de interesses de seu ex-diretor financeiro Alexsandro Broedel após o executivo deixar o banco, segundo apurou o Broadcast com fontes que pediram anonimato, devido ao sigilo das investigações. O procedimento revelou, ainda de acordo com as informações, que ele teria omitido do banco o fato de ter uma sociedade com o professor de contabilidade Eliseu Martins, cujos serviços ele autorizou o Itaú a contratar.
Gerdau (GGBR4)
A Gerdau informou que a sua subsidiária Gerdau Aços Longos e a Newave Energia, empresa na qual detém participação indireta, iniciarão a construção de um novo parque de geração de energia solar, em Barro Alto, em Goiás. O investimento será de aproximadamente R$ 1,3 bilhão, com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2026.
Itaúsa (ITSA4)
A Itaúsa fará a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no montante líquido de R$ 535 milhões, a R$ 0,04 por ação. Será considerada a posição acionária de 11 de dezembro de 2024.
Petroreconcavo (RECV3)
A produção consolidada da Petroreconcavo em novembro foi de 26.121 barris de óleo equivalente por dia (BOE/dia), queda de 2,5% na comparação com outubro, motivada pela queda de 3,5% na produção de óleo no Ativo Potiguar e de 5,1% na produção de gás no Ativo Bahia, principalmente no Polo Miranga.
CSN (CSNA3)
A S&P rebaixou o rating (avaliação que mostra o risco de crédito de uma empresa) de crédito de emissão em escala global da CSN de ‘BB’ para ‘BB-‘, considerando que os resultados do terceiro trimestre vieram abaixo das expectativas e apontam lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) mais fraco para 2024. A perspectiva é estável, refletindo percepção de que a CSN será capaz de reduzir alavancagem.
Raízen (RAIZ4)
A Raízen confirmou que avalia “constantemente” oportunidades de negócios e de alienação de ativos não estratégicos, seguindo uma estratégia de reciclagem do seu portfólio, com vistas a otimizar a sua estrutura de ativos e reduzir o endividamento. O posicionamento responde ao questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre notícias de que a companhia colocará à venda um pacote de usinas por cerca de R$ 1 bilhão.
Vibra Energia (VBBR3)
A Vibra Energia comunicou a renúncia de Ronaldo Cezar Coelho ao cargo de membro do conselho de administração da companhia. O pedido foi apresentado na noite de sexta-feira (6), conforme informou a empresa em fato relevante.
Cogna (COGN3)
A Cogna realizará, através da sua subsidiária Anhanguera Educacional, o resgate antecipado facultativo total das título de dívidas emitido por empresa para uso dos recursos em projetos específicos (debêntures) da sexta emissão, a ser liquidado no próximo dia 16.
Energisa (ENGI11)
A Energisa informou que suas subsidiarias Minas Rio, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul farão emissões de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie que não desfruta de privilégios ou preferências em relação aos outros (quirografária), no valor de R$ 190 milhões, R$ 1,180 bilhão e R$ 190 milhões, respectivamente.
Multiplan (MULT3)
A Multiplan concluiu a venda de 25% de participação do Jundiaí Shopping ao XP Malls Fundo de Investimento Imobiliário (FII) por R$ 253,2 milhões, equivalente a R$ 27.769/m². O negócio foi anunciado em 8 de outubro. Após a transação, a companhia passa a deter a participação de 75% do empreendimento.
Sabesp (SBSP3)
O presidente da Sabesp, Carlos Piani, irá detalhar o plano de investimentos de R$ 60 bilhões, antecipado pelo Broadcast e confirmado pela empresa na sexta-feira. Trata-se do maior pacote de investimentos simultâneos já realizado, segundo a companhia.
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