O encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é um dos destaques desta quinta-feira (16), em meio a expectativas sobre a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024.
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Duas sessões da reunião trimestral de economistas com os diretores do Banco Central (BC) Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais), Renato Dias de Brito Gomes (Organização do Sistema Financeiro e Resolução) e Diogo Abry Guillen (Política Econômica) no Rio também serão monitoradas nesta volta de feriado.
Confira as principais notícias das empresas na Bolsa
Americanas (AMER3)
Depois de quatro adiamentos e 11 meses após a divulgação de um dos maiores escândalos contábeis do Brasil, a Americanas divulgou na manhã desta quinta-feira seu balanço de 2022. A rede de varejo teve prejuízo de R$ 12,912 bilhões em 2022, ante perda de R$ 6,237 bilhões em 2021, segundo o resultado revisado. A dívida líquida do grupo estava em R$ 26,287 bilhões, salto de 85% em um ano.
A divulgação do balanço é um passo fundamental para a finalização do acordo com os credores da empresa, que pediu recuperação judicial após a divulgação, em janeiro, de fraudes contábeis que provocaram um rombo bilionário nas contas da varejista.
Nubank (NUBR33)
O Nubank anunciou lucro líquido de US$ 303 milhões no terceiro trimestre, aumento de 39 vezes em um ano, quando lucrou US$ 7,8 milhões, considerando os resultados da holding, que reúne as operações no Brasil e no exterior. O banco também reportou lucro líquido ajustado de US$ 355,6 milhões, alta de 463%.
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Segundo avaliações do Citi, o Nubank reportou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2023, com lucro líquido 21% acima das estimativas do banco. “No geral, os resultados foram sólidos, com o Nu continuando a ganhar participação no mercado de cartões de crédito e empréstimos pessoais, ao mesmo tempo em que melhora a lucratividade”, afirma o banco.
- Confira ainda: Mercado hoje: encontro de Lula e Haddad e reunião de diretores do BC são os destaques na volta do feriado
Marisa Lojas (AMAR3)
A Marisa Lojas encerrou o terceiro trimestre de 2023 com prejuízo líquido de R$ 196,4 milhões, resultado 92,45% pior que o registrado em igual intervalo do ano passado. Já o prejuízo líquido ajustado recorrente foi de R$ 171,6 milhões, montante 69,9% maior que o prejuízo de igual etapa de 2022.
A empresa destaca que o resultado foi impactado, principalmente, pela redução de receitas com vendas de mercadorias devido ao menor nível de estoques.
JHSF (JHSF3)
A JHSF teve queda de 50,3% no lucro líquido consolidado na comparação entre o terceiro trimestre de 2023 e o mesmo intervalo de 2022, indo a R$ 79,4 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recuou 17,4%, para R$ 197,9 milhões.
Copel (CPLE6)
O conselho da Copel aprovou capex (despesa de capital) de R$ 2,4 bilhões para 2024, sendo que 98% dos investimentos serão destinados a ativos elétricos e 2% a não elétricos. A empresa também levará à assembleia geral extraordinária (AGE) proposta de desfazimento do programa de Units (CPLE11) e seu desmembramento em 1 ON (CPLE3) e 4 PN classe “B” (CPLE6). Se aprovado, o último dia em que as Units serão negociados será 22 de dezembro de 2023.
Magazine Luiza (MGLU3)
Magazine Luiza estuda desde janeiro uma capitalização que pode ser via Bolsa ou por oferta privada de ações, apurou a Coluna do Broadcast. Os bancos têm recomendado à família Trajano, dona de metade da rede, que participe de forma ativa do aporte, estimado em R$ 2 bilhões. O erro contábil de mais de R$ 800 milhões aumenta pressão para a presença da família na oferta.
Em nota à imprensa, a respeito do pedido do Instituto Empresa para exclusão da varejista do Novo Mercado, o Magalu diz que “os ajustes realizados seguiram as normas contábeis e não representaram nenhum prejuízo ou perda a investidores”.
Ainda sobre a varejista, destaque para decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de abrir um processo administrativo para investigar a informação de que a Magazine Luiza cometeu erros em seus balanços anteriores, no momento de registrar bônus para fornecedores que batessem metas.
CCR (CCRO3)
A CCR informou que foi homologado Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em agosto, entre sua controlada ViaMobilidade – Linhas 8 e 9 e o Ministério Público de São Paulo, para arquivar inquéritos e encerrar as discussões referentes à Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos. Por meio do TAC, a ViaMobilidade se compromete a pagar indenização de R$ 150 milhões.
GPA (PCAR3)
O Grupo Pão de Açúcar informou que está avaliando alternativas para lidar com os preços das ADRs (recibos de ações que permitem a investidores comprar nos Estados Unidos ações de empresas não americanas) que estão sendo negociados na bolsa de Nova York a um valor inferior a US$ 1,00.
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O comunicado é uma resposta à New York Stock Exchange (NYSE) que informou que os ADRs estão sendo negociados “abaixo dos critérios” para o preço médio de fechamento menor que US$ 1,00, durante um período consecutivo de 30 dias.
Gerdau (GGBR4)
A Dynamo Administração de Recursos e Internacional Gestão de Recursos aumentou sua participação na Gerdau Metalúrgica para 37.076.523 ações preferenciais, ou 5,54% do total desta classe de ação.
Qualicorp (QUAL3)
A BlackRock alienou ações ON da Qualicorp, passando a deter, de forma agregada, 13.408.069 ON, cerca de 4,72% das ações emitidas, e 13.689.280 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira, aproximadamente 4,82% das ações emitidas.