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- Um levantamento do Instituto Quaest mostra que 76% dos entrevistados apoiam as iniciativas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tentar forçar a queda do Selic, atualmente em 13,75%.
- O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou ontem que uma revisão na meta de inflação poderia ser muito ruim como sinalização da estabilidade do País.
A queda dos futuros de Nova York e recuo de mais de 1% do petróleo devem pesar na performance do Ibovespa nesta quarta-feira (15). Os mercados em geral seguem de olho no tema do momento: a mudança de meta de inflação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que uma eventual mudança das metas de inflação não estará na pauta da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) amanhã.
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que uma revisão na meta de inflação poderia ser muito ruim como sinalização da estabilidade do País. E apesar das críticas, um levantamento do Instituto Quaest mostra que 76% dos entrevistados apoiam as iniciativas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tentar forçar a queda do Selic, atualmente em 13,75%. Além disso, a pesquisa mostra que o governo é aprovado por 40% dos brasileiros, enquanto 20% reprovam a gestão do petista.
A alta do Dollar Index (DXY), que compara a divisa norte-americana com uma cesta de outras seis moedas concorrentes, e do dólar ante várias moedas ligadas a commodities pode adicionar pressão ao real, embora o recuo dos juros dos treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) possa ser um contraponto.
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A maioria das Bolsas europeias sobe nesta manhã, mas a de Londres tem pouco fôlego, pressionada por ações de bancos após o Barclays revelar resultado trimestral pior que o esperado. Ao mesmo tempo, a inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido subiu 10,1% em janeiro na comparação anual, desacelerando pelo terceiro mês e ficando abaixo da previsão de analistas (+10,3%), trazendo incerteza sobre o Banco da Inglaterra (BoE) irá subir os juros de novo em março.
Já os futuros de Nova York operam no vermelho antes de dados do varejo e da indústria e após ontem o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA mostrar desaceleração menor do que se esperava e sugerir que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) terá que continuar elevando juros.
Fique de olho
Raízen (RAIZ4)
A Raízen registrou lucro líquido ajustado de R$ 255,7 milhões no terceiro trimestre do ano-fiscal 2022/23, queda de 79% ante o ganho de R$ 1,219 bilhão do intervalo anterior.
TIM (TIMS3)
A TIM divulgou seu plano estratégico com as metas atualizadas para 2023 e o período acumulado de 2023 a 2025, com avanço da receita de serviços na faixa de um “dígito alto” (algo próximo de 10%) em 2023 e um dígito médio no triênio, permanecendo acima da inflação.
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Weg (WEGE3)
A WEG informou hoje que seu lucro líquido subiu 36,5% no quarto trimestre de 2022 em comparação com o quarto trimestre de 2021, para R$ 1,193 bilhão.
Nubank (NUBR33)
O Nubank anunciou lucro líquido de US$ 138 milhões no Brasil no quarto trimestre de 2022 e de US$ 185 milhões em todo o ano passado, revertendo prejuízo de US$ 20 milhões em 2021. O lucro líquido ajustado somou US$ 282 milhões no ano passado.
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Totvs (TOTS3)
A Totvs reportou lucro líquido ajustado de R$ 156,3 milhões no quatro trimestre, alta de 24% na base anual.
Petrobras (PETR4)
A Petrobras assinou contrato com o consórcio formado pelas empresas Alcatel Submarine Networks e Maersk, para a construção e instalação do Sistema de Monitoramento Sísmico Permanente (SMSP) do campo de Mero, na Bacia de Santos.
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B3 (B3SA3)
A B3 registrou volume financeiro médio diário de R$ 25,541 bilhões em janeiro, queda de 16,7% na comparação com o mesmo mês de 2022. Em relação a dezembro, houve recuo de 12,7%. Os maiores volumes vieram do mercado à vista de ações, com R$ 24,643 bilhões na média diária, baixa anual de 16,9% e mensal de 12,6%.
GPA (PCAR3)
O Grupo Pão de Açúcar (GPA) concluiu mais uma etapa no âmbito da segregação dos negócios entre a companhia e o Almacenes Éxito. Foi aprovada ontem, em assembleia geral extraordinária (AGE), a redução de capital do GPA de R$ 7,133 bilhões mediante a entrega aos acionistas de 1,080 bilhão de ações ON de emissão do Éxito de propriedade do GPA.
Agenda
A agenda desta quarta-feira (15) traz a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento do BTG Pactual (9h). Entre os indicadores, destaque ao IGP-10 de fevereiro (10h).
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No exterior, saem números do varejo e da produção industrial dos Estados Unidos referentes a janeiro (11h15).
No calendário de balanços, são publicados resultados de B3, Rumo e WEG.