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Mercado hoje: impostos sobre combustíveis e Pnad Contínua ficam no radar; Petrobras, Vale, Itaú, TIM, Suzano e Banco do Brasil são destaques

Futuros de Nova York e Bolsas dos EUA caminham para encerrar fevereiro no vermelho; Petróleo sobe

Mercado hoje: impostos sobre combustíveis e Pnad Contínua ficam no radar; Petrobras, Vale, Itaú, TIM, Suzano e Banco do Brasil são destaques
Para abrir o capital, a empresa deve preencher os requisitos da Lei de Sociedades por Ações. (Foto: Shutterstock)
  • As bolsas dos EUA caminham para encerrar fevereiro com perdas.
  • O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou na noite de ontem que a reoneração dos combustíveis pode ser compensada com redução no preço da gasolina e do álcool pela estatal.

A falta de vigor externa pode influenciar os ativos domésticos, de forma a levá-los a fechar fevereiro ainda mais pressionados. O Ibovespa já acumula queda de quase 7% neste mês e o dólar tem alta acumulada de 2,57% no período. Além de depender do exterior, os investidores domésticos ficarão atentos nesta terça-feira (28) aos desdobramentos da volta da cobrança de impostos federais sobre combustíveis, dado que a Medida Provisória (MP) da desoneração expira hoje.

Assim, as atenções se voltam para o novo encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com ministros e o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, que deve bater o martelo sobre o formato da nova tributação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou na noite de ontem que a reoneração dos combustíveis pode ser compensada com redução no preço da gasolina e do álcool pela estatal. Isso pode ser mal visto pelo mercado, no sentido de sugerir ingerência política na empresa.

A promessa de Fernando Haddad de reduzir o rombo das contas do governo para 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 (R$ 100 bilhões) e zerar o déficit em meados de 2024 está por trás do ataque do PT à equipe econômica. O fogo amigo ganhou maior evidência com a bola da vez: a disputa política em torno da reoneração dos impostos sobre combustíveis. As divergências públicas entre o PT e Haddad pegaram de surpresa os integrantes da base aliada no Congresso, que viram sinal de desarranjo na condução dos interesses do Planalto no Legislativo.

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Os índices futuros em Nova York cedem nesta manhã de forma moderada, após alta também modesta ontem. Com isso, as Bolsas dos Estados Unidos caminham para encerrar fevereiro com perdas. Os investidores continuam incertos em relação ao ritmo de aumento dos juros básicos na economia norte-americana, com algumas estimativas indicando taxa terminal acima de 5%. Na Europa, também prosseguem as incertezas sobre juros, com as Bolsas recuando depois da valorização antes.

O dólar opera sem fôlego, perto da estabilidade em relação a várias moedas. Os Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) também seguem sem força, com discreta alta. Já o petróleo sobe perto de 1%, em meio a perspectivas de recuperação da China.

Fique de olho

Pão de Açúcar (PCAR3)

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 1,102 bilhão no quarto trimestre de 2022, revertendo lucro de R$ 777 milhões apurado um ano antes. O Grupo Éxito, controlado do GPA com atuação na Colômbia, Uruguai e Argentina, registrou vendas totais de R$ 7,846 bilhões no quarto trimestre de 2022.

EDP Brasil (ENBR3)

A EDP Brasil reportou prejuízo líquido de R$ 396,9 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo lucro de R$ 809,0 milhões do mesmo período do ano anterior. O resultado negativo deu-se em função da redução do valor recuperável da termelétrica de Pecém. No acumulado de 2022, o lucro líquido da EDP despencou 52,7%, para R$ 1,021 bilhão.

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Petrobras (PETR4)

O Ministério da Fazenda anunciou a volta da tributação sobre os combustíveis, mas num modelo diferente, em que combustível fóssil, como a gasolina, é mais onerado o do que biocombustível. Uma reunião para tratar do assunto com o presidente Lula, Petrobras e ministros ocorre nesta manhã.

Energisa (ENGI11)

A Energisa registrou em janeiro vendas consolidadas de energia elétrica de 3.081 gigawatts-hora (GWh) na áreas de concessão de suas distribuidoras, considerando o fornecimento aos mercados cativo e livre. O volume corresponde à redução de 1,2% em relação ao mesmo mês de 2022.

Suzano (SUZB3), Marfrig (MRFG3) e Vale (VALE3)

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A Suzano anunciou o investimento, ao lado de Marfrig, Rabobank e Vale, de R$ 20 milhões cada um na Biomas, empresa dedicada a atividades de restauração, conservação e preservação de florestas no Brasil, criada no ano passado durante a COP27. Em comunicado ao mercado, a Suzano destacou que o ingresso do Itaú e do Santander como acionistas da Biomas está sujeito à autorização pelo Banco Central.

Weg (WEGE3)

A Weg investirá R$ 100 milhões até 2024 para expansão da capacidade de produção de packs de baterias de lítio no Brasil. Os recursos serão para aumentar as dimensões do prédio atual de fabricação e construção de uma nova fábrica para atender a demanda crescente do mercado de mobilidade elétrica e sistemas de armazenamento de energia.

CCR (CCRO3)

A controlada da CCR Rio SP celebrou com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) o terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Concessão para regulamentar as obrigações e os efeitos decorrentes da autorização concedida em caráter temporário para implementação e funcionamento do ambiente regulatório experimental para desenvolvimento de serviços, produtos ou soluções regulatórias do fluxo livre na Rodovia BR-101/RJ.

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Braskem (BRKM5)

O volume de vendas de resinas no mercado brasileiro no quarto trimestre de 2022 chegou a 861 quilotoneladas, queda de 1% na comparação anual. Em relação ao terceiro trimestre, houve redução de 3%.

Tim (TIMS3)

O Conselho de Administração da TIM aprovou os termos e condições da incorporação da Cozani RJ Infraestrutura e Rede de Telecomunicações, empresa que corresponde à parte da unidade de ativos, direitos e obrigações da Oi Móvel adquirida pela companhia em abril de 2022. A proposta será deliberada em assembleia geral extraordinária (AGE) convocada para 30 de março.

Marcopolo (POMO4)

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O conselho de administração da Marcopolo aprovou a distribuição de R$ 86,515 milhões em dividendos, ou R$ 0,092 por ação. Os papéis serão negociados “ex-dividendos” a partir de 7 de março.

Banco do Brasil (BBAS3)

João Fukunaga foi aprovado pela Previc para a presidência da Previ, o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil. Aposentados do banco criticaram a indicação dizendo que Fukunaga não cumpre critérios técnicos necessários, conforme apurou o Broadcast.

Itaú (ITUB4)

O Itaú Unibanco Holding informou hoje o início das operações do Itaú Gestão de Ativos (IGA), empresa do conglomerado Itaú Unibanco especializada na oferta de serviços de gestão de eficiência de custos, compras corporativas e patrimônio. A IGA conta com uma carteira de 6,3 bilhões em ativos não financeiros.

Agenda

A agenda desta terça-feira (28) tem como destaques a divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua com a taxa de desemprego no trimestre encerrado em dezembro.

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No exterior, as atenções estão voltadas ao Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) nos EUA (10h30) e ao índice de confiança do consumidor americano (12h).

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