A poucos dias da decisão do banco central norte-americano, o Federal Reserve (Fed), sobre juros no país, a China é que concentra as atenções nesta sexta-feira (9) em que a agenda tem pouco – ou quase nada – a ajudar na condução dos mercados. Por lá, bancos comerciais estatais correram para tentar reanimar a economia após novos sinais de esfriamento do gigante asiático vindos da divulgação do índice anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de maio.
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Principais notícias das empresas na Bolsa
3R Petroleum (RRRP3)
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou a transferência do total da participação da Petrobras no Polo Potiguar à 3R Potiguar, subsidiária integral da 3R Petroleum. A transação foi concluída na última quarta-feira, com o pagamento de US$ 1,098 bilhão à estatal, já considerando ajustes previstos em contrato, que se somam à parcela de US$ 110 milhões pagos no ato da assinatura, em 31 de janeiro último. A 3R assumiu ontem a operação do ativo.
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O contrato ainda prevê o pagamento de US$ 235 milhões, divididos em quatro parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, com a primeira em março de 2024. Para o Citi, a venda do Polo Potiguar marca “o fim de uma era” de grandes vendas de ativos pela Petrobras, mas pode ser parcialmente revertida porque há chances de a estatal tentar comprar de volta a Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC).
Braskem (BRKM5)
Representantes do fundo americano Apollo e da Adnoc, que negociam a compra da Braskem, fizeram nova rodada de aproximação com o governo na terça-feira, desta vez com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O encontro foi visto por fontes como “de apresentação”. A proposta pela petroquímica pode superar R$ 37 bilhões.
CVC (CVCB3)
A CVC informou ontem que o Citigroup e o Itaú BBA vão coordenar potencial oferta subsequente de ações (follow on) da companhia no valor mínimo de R$ 200 milhões. De acordo com a CVC, a oferta poderá incluir lote de ações adicionais ou de ações suplementares.
Azul (AZUL4)
O tráfego de passageiros consolidado (RPKs) na Azul cresceu 8,3% em maio ante igual mês de 2022, frente a um aumento de 5% da capacidade (ASKs), resultando em uma taxa de ocupação de 79,8%, uma melhora de 2,5 ponto porcentual em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados na quarta-feira.
Engie (EGIE3)
A Engie Brasil assinou na quarta-feira, por meio de sua subsidiária, a Engie Energias Complementares, um acordo com o Itaú para investimento de R$ 1 bilhão em projeto de energia eólica na Bahia. O negócio envolve a compra de 12,34% da Maracanã Geração de Energia, que toca o projeto. O anúncio acontece dois meses depois do aval do Cade para a aquisição, pelo Itaú, de até 49,99% no capital social total da Maracanã.
Copel (CPLE6)
A Copel deu novo passo em direção à privatização com a aprovação da reforma do estatuto pelos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na última quarta-feira. As alterações permitem a transformação da companhia em sociedade com capital disperso e sem acionista controlador, no modelo de corporação.
Na mesma data foi aprovada a permissão para que o Conselho de Administração aprove um aumento de capital social e a listagem da empresa no Novo Mercado da B3, segmento destinado a empresas que adotem elevadas práticas de governança corporativa.
Light (LIGT3)
A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Light ratificou o pedido de recuperação judicial da companhia. Participaram 70,5% dos acionistas e 94,48% votaram a favor.
Itaú (ITUB4)
O conselho do Itaú aprovou o pagamento de Juros sobre Capital Próprio no valor líquido de R$ 0,226355 por ação. As ações serão negociadas a partir de 20 de junho.
Oi (OIBR4)
A Oi informou que, após o cumprimento das condições precedentes do Financiamento Dip (Note Purchase Agreement) firmado em 21 de abril, o grupo de credores realizou o desembolso para a companhia da primeira tranche no valor total de US$ 200 milhões.
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*Com informações do Broadcast
