A ata referente à mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense) é destaque na agenda externa nesta terça-feira (21), além do índice de atividade nacional dos EUA medido pelo Fed de Chicago.
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No Brasil, as atenções ficam na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que se reúne às 10h, para apreciar o projeto de lei (PL) que tributa fundos de alta renda e offshore.
Confira as principais notícias das empresas na Bolsa
Petrobras (PETR3; PETR4)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá nesta terça-feira reunião com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e com ministros de áreas afins ao negócio da estatal. A reunião será às 15h, no Palácio do Planalto.
Na véspera, as ações da estatal ignoraram a alta do petróleo e cederam à instabilidade diante dos ruídos envolvendo a empresa, como a de que alguns ministros do governo estariam articulando a saída de Prates. A ação ON da Petrobras fechou com queda de 0,33%, enquanto a PN subiu 0,08%, em níveis muito aquém das petrolíferas juniores Prio (+2,26%), 3R Petroleum (+1,07%) e PetroReconcavo (+1,27%), bem como da valorização de 2% da commodity.
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“De forma geral, uma nova gestão na companhia pode significar um retrocesso em pontos onde o mercado atualmente já está se acostumando com a sua nova dinâmica”, afirma a Ativa Investimentos, em relatório.
Na semana passada, o Broadcast apontou que os conflitos internos entre a direção da Petrobras e o Ministério de Minas e Energia (MMEM) devem se acirrar com o início do processo de elaboração da lista de conselheiros que serão eleitos na próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO) da estatal, prevista para abril.
JBS (JBSS3)
A unidade de bovinos da JBS/Friboi em Diamantino (MT) retomou os abates, após incêndio ocorrido ali em junho. Com capacidade instalada de processamento de 3.600 cabeças por dia, a fábrica será a maior de carne bovina do Brasil e da América Latina, com 3 mil trabalhadores divididos em dois turnos.
- Confira ainda: Mercado hoje: ata do Fed, taxação dos fundos exclusivos no Senado e dados econômicos dos EUA são destaques desta terça-feira
Equatorial (EQTL3)
A Equatorial comunicou que solicitou à CVM o registro automático da oferta pública de distribuição primária de notas comerciais no valor total de R$ 1,3 bilhão. A empresa considera a possibilidade de distribuição parcial, observado o montante mínimo da emissão de R$ 1,050 bilhão.
Eneva (ENEV3)
A Aneel aprovou, por unanimidade, postergar a data de fim de suprimento dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) da Central Geradora Termelétrica – UTE Porto do Pecém II para 2 de setembro de 2028 e o término da vigência da outorga para 27 de janeiro de 2045, informou a Eneva.
CVC (CVCB3)
O valor de subscrição das ações da CVC, em razão do exercício dos bônus de subscrição, será de R$ 2,77 por ação, informou ontem a companhia. O valor será creditado amanhã (24).
Americanas (AMER3)
Acionistas da Americanas e bancos credores podem fechar um acordo ainda hoje de R$ 24 bilhões para capitalização da companhia, segundo a imprensa nacional. Ontem a ação fechou com alta de 8,6% conseguindo superar a cotação de R$ 1,00.
Zamp (ZAMP3)
A Zamp informa que a MC Brazil F&B Participações, da Mubadala Capital LLC, acionista titular de ações correspondentes a aproximadamente 30,4% do capital social da companhia, solicitou a convocação de assembleia geral extraordinária para deliberar sobre a saída voluntária da companhia do Novo Mercado da B3.
Sabesp (SBSP3)
O Citi elevou o preço-alvo das ações da Sabesp de R$ 77 para R$ 84 por ação, justificando que a maior rentabilidade reportada pela empresa nos “últimos trimestre” deve ser incorporada no papel. O novo preço-alvo equivale a um potencial de valorização de 29,9% em relação ao fechamento de segunda-feira, 20.
B3 (B3SA3)
O Citi atualizou suas estimativas para B3 após os resultados do terceiro trimestre. O preço-alvo para a ação foi reduzido de R$ 14 para R$ 13,50, o que significa um potencial de alta de 3% sobre o fechamento de hoje. E as projeções de lucro líquido ajustado de 2023 e 2024 são de R$ 4,7 bilhões e R$ 5,5 bilhões, respectivamente, praticamente inalteradas em relação à projeção anterior.
BTG Pactual (BPAC11)
O Citi manteve recomendação neutra para o BTG Pactual, mas elevou de R$ 32 para R$ 33 o preço-alvo do papel, ainda assim, 0,69% abaixo da cotação de R$ 33,23, do fechamento desta segunda-feira. Para o Citi, o BTG mostrou “rentabilidade resiliente” e uma “abordagem oportunista” em todas as linhas de negócios, no balanço do terceiro trimestre de 2023.
Totvs (TOTS3)
O Citi manteve inalterada a sua recomendação de compra para Totvs e elevou o preço-alvo do papel de R$ 36 para R$ 38, um potencial de valorização de 15% em relação ao fechamento desta segunda-feira. O banco americano considera que a empresa de tecnologia tem sido capaz de entregar crescimento consistente para gestão e desempenho empresarial.