O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de fevereiro e o evento com o vice-presidente de regulação do Federal Reserve (Fed, banco central estadunidense) ficam no radar nesta terça-feira (27), que conta ainda com a divulgação do balanço da Marcopolo (POMO4), antes da abertura do mercado.
Confira as principais notícias das empresas na Bolsa
Vale (VALE3)
A Vale informou que a 1ª Vara Cível de Canaã dos Carajás e Vara Cível de Ourilândia do Norte proferiu decisões restabelecendo as licenças de operação das minas de Sossego e de Onça Puma, no Pará. A Secretaria do Meio Ambiente do Estado havia suspendido as licenças das duas minas na última semana.
Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras e a Arcelor Mittal Brasil assinaram memorando de entendimento com o objetivo de estudar potenciais modelos de negócios para economia de baixo carbono. Em comunicado, a estatal disse que as empresas buscarão identificar oportunidades comerciais e potenciais parcerias no Brasil que estejam alinhadas às estratégias de diversificação e descarbonização.
BRF (BRFS3)
A BRF registrou lucro líquido de R$ 754 milhões no quarto trimestre de 2023. O resultado reverte prejuízo de R$ 956 milhões de igual período de 2022. O Ebitda ajustado alcançou R$ 1,903 bilhão, alta de 76,3%. A margem Ebitda ajustada foi de 13,2%, ante 7,3% em igual trimestre de 2022.
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A ação pode ter uma performance positiva nesta terça-feira, pois o Ebitda ficou 10% acima do consenso e o fluxo de caixa livre somou R$ 613 milhões, na avaliação do Citi. “O principal destaque foi a margem Ebitda Internacional, que subiu 370 pontos-base versus nossa estimativa, com melhoria nos custos e eficiência dos grãos do programa BRF+”, afirmam os analistas.
A XP considera que o balanço apresentou sinais positivos em todas as linhas, também destacando a operação internacional, com a recuperação de preço em todos os mercados (em uma tendência oposta aos dados da Secretaria de Comércio Exterior), o que impulsionou a margem Ebitda ajustada do segmento de 2,6% no quarto trimestre de 2022 para 11,1% no quarto trimestre de 2023.
- Confira ainda: Mercado hoje: IPCA-15 guia as apostas para a Selic em meio a um exterior morno na véspera do PIB dos EUA. Confira
AES Brasil (AESB3)
A AES Brasil reportou lucro líquido de R$ 112,3 milhões no quarto trimestre, queda de 18,0% em base anual de comparação. O Ebitda somou R$ 511,1 milhões, aumento de 42,0%. A empresa também divulgou projeção de investimento de R$ 1,3 bilhão entre 2024 e 2028.
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O Citi reitera recomendação neutra para AES, pontuando que o preço da ação está relativamente justo e o apetite de crescimento da empresa continua elevado (o que adia a entrega de dividendos maiores), enquanto os números operacionais ficaram em linha com o esperado no quarto trimestre.
Raízen (RAIZ4)
O conselho de administração da Raízen aprovou o início de oferta de recompra de 5,300% Notes de emissão da Raízen Fuels com vencimento em 2027. A oferta tem validade até as 17h (de Nova York) de 1º de março. A Raizen Fuels espera que a data de liquidação ocorra em 6 de março.
Além disso, a empresa planeja emissão de títulos verdes seniores sem garantias e com vencimento em 10 e/ou 30 anos pela Raízen Fuels Finance. A S&P Global e a Fitch atribuíram rating ‘BBB’ à proposta. Os recursos serão usados para o pagamento de dívidas e financiamento ou refinanciamento de ativos e projetos verdes elegíveis.
Usiminas (USIM5)
A participação acionária do JPMorgan na Usiminas passou para 5,40%. No dia 22 de fevereiro, certas sociedades controladas pelo banco adquiriram um total de 1.930.891 ações preferenciais da Usiminas, informou a companhia ontem. Movida, Localiza, CPFL e Armac
O conselho de administração da Movida aprovou a 13ª emissão de 800 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, pelo valor unitário de R$ 1 mil, em até duas séries, totalizando R$ 800 milhões.
A Localiza fará a 38ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária (que não disfruta de privilégios), com garantia fidejussória adicional da Localiza Rent a Car, no valor de R$ 2,1 bilhões, em série única.
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A CPFL Energias Renováveis aprovou a 11ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com garantia fidejussória, no valor de R$ 132 milhões. E a Armac fará 4ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, no valor de R$ 500 milhões.
*Com informações do Broadcast
