A semana no exterior começa com as bolsas em Nova York reagindo negativamente ao relatório de emprego dos EUA divulgado na sexta-feira, com investidores aguardando a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI), que sai amanhã, e da ata do FED, na quarta-feira.
Pela manhã, o monitoramento do CME Group sinalizava que a leitura do payroll consolidou a expectativa de mais aperto monetário por parte do FED – a ferramenta mostrava 70,9% de chance de alta de 0,25pp na reunião de 3 de maio, e 29,1% de possibilidade de manutenção. A cautela também foi apoiada por tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e China, que aumentaram no fim de semana depois da visita da presidente de Taiwan aos EUA, enquanto na Europa, os mercados seguiram fechados devido ao feriado prolongado da Páscoa.
Entre as commodities, o contrato futuro de minério de ferro caiu 1,83% na madrugada, em Dalian, cotado a US$ 113,02 por tonelada. Já o petróleo Brent, próximo às 14h00, operava em queda de 0,54% aos US$ 84,27.
Por aqui, no mesmo horário, o Ibovespa subia 0,89% aos 101.692 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,37%, cotado a R$ 5,08. Nos juros, o movimento era de queda nos vértices curtos, e de alta nos vencimentos longos – logo no início do dia, o Índice Geral de Preços (IGP-DI) mostrou queda de 0,34% em março, após alta de 0,04% em fevereiro. O resultado, que foi obtido graças ao recuo de 0,71% do IPA (índice de preços do atacado) ficou abaixo das previsões, e sugere uma trajetória de queda nos preços também para o varejo.
A alta do índice acionário brasileiro era amparada pelas blue chips Vale, Petrobras e bancos, em movimento de recuperação e apesar das dúvidas de investidores e especialistas em relação à entrega do projeto do arcabouço fiscal ao Congresso até amanhã. Na ponta negativa, as units da Taesa figuravam como a maior queda do índice, após a notícia de que a empresa pretende levantar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões numa oferta de novas ações
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