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- A Movida (MOVI3) anunciou, na quarta-feira (21), a aquisição de 100% da Drive on Holidays (DOH), uma empresa de locação de veículos com sede em Portugal
- O movimento foi visto com bons olhos por analistas, pois abre uma porta de entrada em um mercado fragmentado e com grande potencial de crescimento: a Europa
- Apesar das boas avaliações do negócio, preocupações com a alavancagem da companhia fazem as ações operarem em baixa no pregão
A Movida (MOVI3) anunciou nesta quarta-feira (21) a aquisição de 100% da Drive on Holidays (DOH), uma empresa de locação de veículos com sede em Portugal. Apesar das boas avaliações do negócio, preocupações com a alavancagem da companhia fazem as ações operarem em baixa nesta quinta-feira (22). Às 12h19, a MOVI3 tinha queda de 1,60%, cotada a R$ 12,91.
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Para os analistas, o negócio abre uma porta de entrada em um mercado fragmentado e com grande potencial de crescimento: a Europa. “Além disso, o múltiplo da transação foi próximo de 4 vezes o EBITDA dos últimos 12 meses, o que acreditamos ser atraente”, destaca José Eduardo Daronco, analista da Suno Research. “Acreditamos que a Movida conseguirá aliar a sua estratégia de fidelização de clientes ao bom uso da frota para conseguir crescer no mercado europeu”.
Para o Itaú BBA, o movimento é pequeno, mas atrativo. Em relatório, os analistas Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano destacam que, embora os investidores possam estar preocupados com a alocação de capital e a diversificação do foco da gestão da Movida, a compra da DOH terá um “impacto limitado nas finanças da empresa” e pode ajudar a companhia a expandir ainda mais seu conhecimento do setor.
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“A combinação da experiência mais ampla da Movida no setor de aluguel de carros e o know-how local da experiente equipe de gerenciamento da Drive on Holidays pode criar uma oportunidade significativa para a Movida no futuro”, dizem os analistas. O Itaú BBA tem recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 26,0.
O negócio de 66 milhões de euros em valor empresarial faz parte do “planejamento estratégico de realizar movimentos internacionais que não comprometam o desenvolvimento da Movida no Brasil e marca o início da internacionalização e a entrada na Europa”, disse a companhia em fato relevante.