Fundado em 1926, o Grupo Fleury é especializado em medicina diagnóstica. (Foto: Grupo Fleury/YouTube)
O Ibovespa hoje fechou em alta de 0,16%, aos 117.457,34 mil pontos e com volume negociado de R$ 30,3 bilhões. Nesta quarta-feira (23), ações relacionadas ao petróleo, varejo e tecnologia puxaram o índice para cima. Na outra ponta, exportadoras sofrem com a queda do dólar.
A moeda norte-americana terminou o dia em baixa de 1,45%, aos R$ 4,844. O euro também despencou 1,66% e atingiu os R$ 5,331. Na contramão do indicador brasileiro de ações, em Nova York as bolsas terminaram a sessão no campo negativo. O S&P 500, Dow Jones e Nasdaq acumularam desvalorizações de 1,23%, 1,29% e 1,32%, respectivamente.
“Isso ocorre [a queda do dólar] por conta do aumento da atratividade dos ativos locais, renda fixa pagando cada vez mais e a bolsa brasileira seguindo entre as mais baratas do mundo, o que faz aumentar o fluxo de entrada de dólar no país, valorizando o real frente à moeda americana”, afirma Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, escritório credenciado da XP Investimentos.
As três ações que mais caíram no pregão foram Fleury (FLRY3), BRF (BRFS3) e Copel (CPL6).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Fleury (FLRY3): -4,19%, R$ 15,53
Os papéis da Fleury caíram 4,19%, aos R$ 15,53, com os investidores digerindo os últimos resultados da empresa, considerados abaixo do esperado. A alta dos juros também prejudicariam a capacidade de expansão da empresa.
As ações caem 9,41% no mês e 9,57% no ano.
BRF (BRFS3): -3,83%, R$ 16,57
Exportadoras foram impactadas negativamente pela baixa do dólar. Os papéis da BRF caíram 3,83% na sessão, aos R$ 16,57.
As ações caem 0,78% no mês e 26,38% no ano.
Copel (CPL36): -3,44%, R$ 7,57
Com resultados abaixo do esperado, os papéis da Copel caíram 3,44%, aos R$ 7,57.