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- O Ibovespa encerrou o pregão com baixa de 1,46%, aos 100.627,33 pontos
- As três ações que mais perderam no dia foram Eletrobras (ELET3), Embraer (EMBR3) e Cemig (CMIG4)
O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira (26) em baixa de 1,46%, aos 100.627,33 pontos e com giro financeiro de R$29,3 bilhões. Em um pregão marcado no campo negativo, o principal índice da B3 foi afetado pelo conflito entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes, que aumentou as preocupações dos investidores sobre os desdobramentos a respeito de um eventual descontrole das contas públicas.
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Na Europa, as bolsas fecharam o dia no campo positivo, com estímulos à economia na Alemanha. Já nos EUA, os índices S&P 500 e Nasdaq renovaram seu patamar mais alto da história com a espera da participação de Jerome Powell, presidente do FED, no simpósio de Jackson Hole.
No Brasil, as três ações que registraram as maiores quedas no dia foram Eletrobras (ELET3), Embraer (EMBR3) e Cemig (CMIG4).
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Confira o que afetou o desempenho desses três papéis:
Eletrobras (ELET3): -4,71%
Com desvalorização de 4,71%, as ações da empresa encerraram o pregão com o pior desempenho do dia, cotadas a R$ 36,40. O papel da estatal foi o grande prejudicado desta quarta-feira (26), após o clima esquentar com as desavenças entre Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o programa Renda Brasil. Após as críticas, os rumores de um possível pedido de demissão de Guedes ganharam força no mercado. O ministério desmentiu o boato.
Neste cenário, ações ligadas à privatizações foram as mais afetadas do pregão. “Com os rumores sobre a possível saída do ministro, o movimento do investidor é zerar posição em ações ligadas ao governo para evitar dor de cabeça”, disse Jorge Junqueira, sócio gestor da Gauss Capital, ao Broadcast.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 1,46% e no ano valorização de 0,30%.
Embraer (EMBR3): -4,57%
Com baixa de 4,57%, as ações da Embraer tiveram o segundo pior desempenho do dia e encerraram o pregão cotadas a R$ 7,31. Ao Broadcast, Igor Cavaca, da Warren, afirmou que o principal gatilho da baixa do papel continua sendo a pandemia e a retomada das atividades econômicas.
Porém, em um dia de aversão ao risco generalizado, a ação foi mais penalizada que a maioria.
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No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 3,94% e no ano de 62,95%.
Cemig (CMIG4): -4,23%
Com variação negativa de 4,23% no dia de hoje, as ações da empresa fecham o top 3 das maiores baixas do pregão, cotadas a R$ 10,65. Assim como no caso da outra estatal, o papel da companhia foi puxado pelo cenário interno conturbado, que indica que as privatizações podem atrasar ainda mais.
“A privatização da Cemig é mais complicada por tudo o que envolve o cenário político de Minas Gerais, mas há uma expectativa do mercado que o valor que a Eletrobras vai tirar da sua privatização chame a atenção dos políticos mineiros, então um adiamento desse processo acaba gerando pressão”, comentou Cavaca, ao Broadcast.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 11,25% e no ano o de 22,77%.
*Com Estadão Conteúdo
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