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Ibovespa na semana: por que as varejistas ficaram no negativo

O índice subiu 4,29% no período, passando de 98.924,82 para 103.164,69 pontos

Ibovespa na semana: por que as varejistas ficaram no negativo
Fachada da Americanas. Foto: Renata Mello
  • O Ibovespa na semana acumulou alta de 4,29%, passando de 98.924,82 para 103.164,69 pontos
  • As três ações que mais caíram na semana foram Americanas (AMER3), Magazine Luiza (MGLU3) e Banco Pan (BPAN4)

O Ibovespa na semana acumulou alta de 4,29%, passando de 98.924,82 para 103.164,69 pontos. O período foi marcado por uma melhora no humor dos mercados globais, reduzindo, por ora, o temor de uma desaceleração brusca na atividade global e permitindo que ativos mais descontados se recuperassem.

O cenário ajudou a bolsa brasileira a arrancar um desempenho de 4,69% no acumulado de julho; veja a retrospectiva do mês.

O principal destaque da semana foi a tão aguardada decisão de política monetária nos Estados Unidos. Na quarta-feira (27), o Federal Reserve (Fed), o banco central americano), optou por manter o plano de voo e elevou a taxa de juros norte-americana em 75 pontos-base. O tom do comunicado acalmou as expectativas mais negativas do mercado, que já precificam uma recessão na maior economia do mundo; entenda.

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A alta de 75 bps apoiou desempenhos relevantes nas bolsas dos Estados Unidos nos últimos pregões da semana, movimento que respingou no Brasil. Veja como o aperto monetário por lá impacta o cenário doméstico.

O outro destaque, desta vez no mercado brasileiro, foi a Petrobras. Após divulgar o balanço do 2T22, a estatal anunciou um programa de distribuição de dividendos no valor recorde de R$ 87,8 bilhões, um montante de R$ 6,73 por ação preferencial e ordinária. O resultado animou o mercado, que correu às compras dos papéis.

O único pregão negativo da semana foi a terça-feira (26), quando o Ibovespa caiu 0,5%. Na segunda (25), quarta (27), quinta (28) e sexta-feira (29), o índice conseguiu altas de 1,36%, 1,67%, 1,14% e 0,55%, respectivamente.

Depois de duas semanas de altas frente o real, o dólar e o euro desvalorizaram, encerrando o período cotados a R$ 5,17 e R$ 5,28, respectivamente. A moeda norte-americana caiu 5,82% na semana, enquanto a europeia recuou 5,88%.

As três ações que mais caíram na semana foram Americanas (AMER3), Magazine Luiza (MGLU3) e Banco Pan (BPAN4). Veja as maiores altas.

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Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:

Americanas (AMER3): -12,12%, R$ 14,00

As ações da Americanas lideram as quedas da semana na B3, com uma desvalorização acumulada de 12,12%, a R$ 14. Trata-se de um movimento de realização, que atingiu boa parte do setor varejista nesta sexta-feira (29), após altas consideráveis ao longo do mês.

Os papéis subiram 4,24% no mês. No ano, têm queda de 54,66%.

Magazine Luiza (MGLU3): -9,79%, R$ 2,58

Em um possível movimento de realização, as ações da Magazine Luiza caíram 9,79% na semana, cotadas a R$ 2,58.

A MGLU3 subiu 10,26% no mês. No ano, acumula 64,27% de desvalorização.

Banco Pan (BPAN4): -6,21%, R$ 6,64

As ações do Banco Pan caíram 6,21% na semana, encerrando o período cotadas a R$ 6,21.

A BPAN4 teve alta de 8,67% no mês. No ano, ainda cai 37,65%.

*Com Estadão Conteúdo

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