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Quanto investir para seu filho ter R$ 100 mil aos 18 anos

Santander Brasil realizou simulação com base em plano de previdência complementar

Quanto investir para seu filho ter R$ 100 mil aos 18 anos
Saiba como investir para assegurar o futuro dos filhos na maioridade. (Foto: Prostock-studio/Envato Elements)
  • Completar 18 anos com R$ 100 mil na conta bancária é o sonho de qualquer jovem adulto. Ter esse dinheiro pode eliminar uma série de preocupações financeiras que surgem junto com a maioridade,
  • Entretanto, não é preciso ser rico para garantir esse conforto para um filho no futuro. De acordo com uma simulação feita pelo Santander Brasil e enviada em primeira mão para o E-Investidor, é possível chegar ao montante investindo R$ 300 por mês em um plano de previdência complementar
  • “Este exemplo mostra o potencial de acumulação que um plano de previdência tem, tanto para objetivos de longo prazo quanto para a formação de renda”, afirma Gustavo Lendimuth, head de previdência do Santander Brasil

Completar 18 anos com R$ 100 mil na conta bancária é o sonho de qualquer jovem adulto. Ter esse dinheiro pode eliminar uma série de preocupações financeiras que surgem junto com a maioridade, como os gastos com a faculdade e cursos. É possível ainda acelerar algumas experiências e conquistas que pesam no bolso – é o caso de um intercâmbio ou até mesmo a entrada para a compra de um imóvel próprio.

Entretanto, não é preciso ser rico para garantir esse conforto para um filho no futuro. De acordo com uma simulação feita pelo Santander Brasil e enviada em primeira mão para o E-Investidor, é possível chegar ao montante investindo R$ 300 por mês em um plano de previdência complementar, desde o nascimento da criança até a maioridade.

A taxa de juros considerada foi de 5% ao ano, que é conservadora tendo em vista o histórico da taxa Selic, parâmetro para os rendimentos na renda fixa. “Este exemplo mostra o potencial de acumulação que um plano de previdência tem, tanto para objetivos de longo prazo quanto para a formação de renda”, afirma Gustavo Lendimuth, head de previdência do Santander Brasil.

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Mesmo que os pais tenham uma situação financeira mais apertada, ainda assim é possível acumular capital para a maioridade do filho. Considerando as mesmas condições de prazo (18 anos) e rendimento (5% ao ano), aportes de R$ 50 e R$ 100 por mês, por exemplo, garantem um montante de R$ 17 mil e R$ 34 mil, respectivamente. Desta forma, o jovem não precisará iniciar a vida adulta partindo do “zero” na conta.

“Estes valores já ajudariam no pagamento de um curso, intercâmbio ou mesmo a compra de um automóvel”, diz Lednimuth. O Santander Brasil também possui planos de previdência infantil que estão com aplicação mínima de R$ 1 até o dia 31 de outubro, em comemoração ao Dia das Crianças. A contratação dos fundos que fazem parte do “Previ Primeiros Passos” pode ser realizada por qualquer interessado em cuidar do futuro da criança, sejam pais, avós, padrinhos ou tios.

O público que contrata este tipo de investimento é dividido quase que igualmente entre homens e mulheres: 50,4% e 49,6%, respectivamente, entre 35 e 55 anos.

Como funciona um plano de previdência

Um plano de previdência complementar é indicado para todas as pessoas que buscam um complemento de renda para a aposentadoria ou, como no exemplo acima, querem criar um arcabouço financeiro para quando os filhos atingirem a vida adulta.

A principal vantagem em investir em um plano de previdência em vez de um produto de renda fixa simples, como o Tesouro Selic e fundos DI, é a tributação diferenciada para longo prazo nos fundos de previdência, não incidência de come-cotas periódico, e a possibilidade de rendimentos mais altos pela estratégia de investimentos. Existem basicamente dois tipos de plano de previdência: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).

O PGBL é o plano indicado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda (IR), já que as contribuições feitas no plano podem ser deduzidas na declaração até o limite de 12% da renda bruta tributável anual. No entanto, no momento do resgate do capital investido, o valor aportado e rendimentos são tributados.

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Já para todos os outros casos, a recomendação é de que o investidor opte pelo VGBL. Nesse plano, as contribuições não são dedutíveis de IR, mas só os rendimentos são tributados no resgate.

Existem também dois modelos de tributação, o progressivo (quanto maior a renda a receber, maior a tributação) e o regressivo (quanto maior o prazo, menor a tributação). “Para aquelas pessoas que pretendem ficar em um plano de previdência por mais de quatro anos, o melhor regime tributário é o regressivo. O regressivo é aquele regime em que, de acordo com o tempo, a alíquota vai diminuindo”, diz Gustavo Lendimuth, head de previdência do Santander Brasil.

Na tabela regressiva, até dois anos a alíquota de IR é de 35%, enquanto para prazos superiores a 10 anos, a alíquota é de 10%. “Como previdência é um produto de médio e longo prazo, quem tem a oportunidade de ficar por mais de 10 anos vai ter uma grande vantagem”, ressalta Lendimuth.

Outro ponto é que, quanto maior o prazo, também é possível utilizar estratégias de maior risco para obter maiores retornos - mas claro, sempre respeitando o perfil de risco do consumidor. É preciso também ficar de olho nos custos do fundo de previdência, como taxas de administração muito altas, que engolem os rendimentos.

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“O investidor deve se atentar aos custos embutidos no plano e qual será o impacto na rentabilidade no longo prazo. Outra questão muito importante é onde o dinheiro será aplicado. O prazo desse tipo de aplicação geralmente é mais longo, portanto pode fazer sentido ter maior exposição a ativos de risco, para a taxa de retorno ser maior”, afirma Hulisses Dias, analista e mestre em finanças.

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