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Mercado

Os juros caíram e as small caps também. O que aconteceu?

Especialistas explicam como juros nos EUA e fiscal no Brasil atrapalharam as previsões do mercado

Por Luíza Lanza

02/10/2023 | 9:57 Atualização: 02/10/2023 | 10:01

Depois de rali no 1º semestre, as small caps estão em queda. (Foto: Envato)
Depois de rali no 1º semestre, as small caps estão em queda. (Foto: Envato)

O terceiro trimestre de 2023 foi marcado pelo tão falado e sonhado início do ciclo de queda na taxa de juros no Brasil. Desde agosto, a Selic foi reduzida em 1 ponto percentual para os atuais 12,75% ao ano, depois de 12 meses estacionada em 13,75%.

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O movimento era muito aguardado por investidores como algo que poderia impulsionar as ações brasileiras, especialmente aquelas que sofreram muito nos últimos anos de aperto monetário, como as small caps.

Mas não foi isso que aconteceu. O SMLL, índice de small caps da B3, caiu 6,23% entre julho e setembro. Veja quais foram as ações que mais caíram no período. 

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A B3 define as small caps como aqueles ativos que não estão na lista dos que representam 85% do valor de mercado de todas as empresas listadas no mercado à vista brasileiro. Na prática, tratam-se daquelas companhias de menor capitalização, ainda muito dependentes de crescimento – uma característica que faz esse tipo de ação ser mais sensível às movimentações de juros.

Foi por causa disso que as small caps foram uma das principais prejudicadas pelo ciclo de aperto monetário, quando o Banco Central elevou os juros de 2% para 13,75% ao ano. O que também explica porque esse grupo foi um dos que mais se destacou na Bolsa desde meados de abril, quando o mercado começou a precificar o início dos cortes na Selic.

Como contamos aqui, em maio, a expectativa por juros menores fez o SMLL ter o seu 5º melhor desempenho da história. O ponto que chama atenção é que, agora que a Selic realmente caiu, o índice de small caps devolveu parte dos ganhos que havia acumulado no 1º semestre.

“Chega até a ser surpreendente”, diz Renato Chanes, analista da Ágora Investimentos. “Olhando apenas as notícias do lado monetário, o fato do juro cair por si só deveria ser positivo. Mas tem outras variáveis, de cunho doméstico e de cunho internacional, pressionando o desempenho dos ativos.”

Ruim para SMLL e para IBOV

A queda não é uma exclusividade do SMLL. Como mostramos aqui, o Ibovespa também teve um 3º trimestre negativo. Os motivos para os desempenhos fracos dos índices de renda variável são os mesmos e, embora também tenham relação com o mercado doméstico, estão bem mais ligados ao exterior.

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Por aqui, houve uma piora na leitura com o fiscal, com investidores mais céticos com as metas de arrecadação do governo. Mas os últimos três meses foram marcados mesmo pela piora do humor global em relação ao aperto monetário nos Estados Unidos.

Os últimos encontros do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, passaram a mensagem de que talvez os juros precisem ficar mais altos por mais tempo do que inicialmente se esperava. Isso fez a taxa das treasuries de 10 anos dos EUA alcançarem o maior nível desde 2006, perto de 4,5%.

Esses ativos são considerados os mais seguros do mercado global de investimento – e, se eles estão pagando taxas que não se via há décadas, todos os outros ativos passaram por uma reprecificação.

“Quando as treasuries de 10 anos batem a máxima em quase 20 anos, há um efeito cascata”, explica Renato Chanes, da Ágora. “O mercado passa a exigir um pouquinho a mais para comprar renda fixa privada nos EUA, um pouco a mais para tomar renda variável nos Estados Unidos, a mais para tomar renda fixa no Brasil, e muito a mais para tomar renda variável brasileira. As small caps ainda seriam um nível posterior, por exemplo.”

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Ainda que a Selic esteja em queda, a abertura dos juros longos nos EUA fez a curva de juros brasileira abrir. E são esses juros longos – basicamente, as estimativas do mercado sobre a evolução da taxa básica de juros no longo prazo – que importam para o valuation das small caps. “Eles são exatamente o termômetro para uma boa performance da Bolsa como um todo e mais ainda das small caps”, destaca Max Bohm, estrategista de ações da Nomos.

Para Bohm, esse segmento de ações só deve começar a subir de novo quando essa curva de juros futuros se estabilizar. Para isso, uma série de fatores precisam convergir, incluindo aí uma inflação mais controlada nos EUA e uma sólida situação fiscal no Brasil que não assuste os investidores.

Oportunidade ou cautela?

Para frente, a perspectiva dos especialistas ainda é positiva. Em algum momento, a queda da Selic vai atrair de volta o fluxo de investidores de volta para a Bolsa, assim como, no médio prazo, os juros menores vão aliviar os balanços financeiros das small caps. Se isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde, depende do caminhar do cenário macroeconômico global.

“Olhando para frente, ainda acreditamos que o desempenho do SMLL será melhor que o do Ibovespa”, diz Fernando Siqueira, gerente sênior e análise da Guide Investimentos.

Isso não significa, no entanto, que não é preciso ter cautela na hora de investir. Entre as small caps, há uma série de diferentes setores e teses de investimentos; que são impactos de formas distintas pelo ambiente de juros altos. Para Bohm, da Nomos, o ideal é fazer um stock picking – uma seleção entre o grupo de ações.

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“As small caps ligadas a setores domésticos podem ficar mais pressionadas nos próximos meses. Varejo, consumo, tecnologia e construção civil talvez não performem tão bem como se imaginava”, diz o estrategista. “Já setores como commodities, energia elétrica etelecom podem ir bem. E aí, talvez seja uma boa oportunidade entrar agora.”

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