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Mercado

As consequências da reeleição de Xi Jinping para o mercado

Maior fechamento da economia chinesa deve afetar o Brasil

Por Jenne Andrade

25/10/2022 | 8:07 Atualização: 25/10/2022 | 8:07

O líder da China, Xi Jinping. Foto: Sputnik/Sergey Bobylev/Pool via REUTERS
O líder da China, Xi Jinping. Foto: Sputnik/Sergey Bobylev/Pool via REUTERS

Entre os dias 16 e 22 de outubro, ocorreu o 20° Congresso do Partido Comunista Chinês (PCCh), encontro realizado a cada cinco anos para sacramentar a escolha da principal figura política do país. Xi Jinping, que assumiu o governo em 2013, foi reeleito para mais um quinquênio à frente da nação, depois de alterar a constituição chinesa para chegar a um inédito terceiro mandato.

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Ele acumulará os cargos de presidente da China, secretário geral do comitê central do PCCh e presidente da comissão militar central do partido – as três esferas de poder mais importantes do gigante asiático.

Por essa centralização, o político recebe a alcunha de “Líder Supremo da China”. Vale lembrar, também, que é a primeira vez que uma liderança permanece mais de dois mandatos no cargo desde Mao Tsé-Tung.

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No mercado financeiro, as reações à reeleição de Jinping foram bastante negativas. O índice Hang Seng, principal indicador de ações de Hong Kong, caiu 6,36% nesta segunda-feira (24), maior derrocada intraday desde 2008, quando ocorreu a grave Crise do Subprime e a falência do banco Lehman Brothers.

“Somente essa alteração da constituição já é uma demonstração de grande poder”, explica Yihao Lin, coordenador de economia da Genial Investimentos. Fora a permanência no mais alto cargo do país, houve a nomeação de seis novos membros do alto escalão do Partido Comunista Chinês ligados ao atual presidente chinês.

“Xi Jinping vai ter um controle muito grande sobre o poder decisório, tanto economicamente quanto geopoliticamente. Isso é um grande risco”, diz Lin. Desde os anos 2000, segundo o analista, a China vinha em um processo de liberalização da economia, em que as decisões eram tomadas em conjunto com o partido.

Agora, haverá uma centralização maior de poder em Jinping, que tem uma postura muito mais pró-estado, de forte intervenção do governo na economia. As batalhas comerciais ideológicas com o Ocidente também devem culminar em um fechamento maior da economia chinesa.

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A expectativa de Lin é que no curto prazo sejam criadas mais regulações em alguns setores econômicos, como o de tecnologia e imobiliário, assim como taxação sobre riquezas, ao passo que os investimentos públicos em infraestrutura devem ser intensificados para manter um nível de crescimento econômico.

Aliado a isso, não houve sinalizações durante o 20° Congresso de afrouxamento da política de “covid zero”, algo que era bastante esperado pelo mercado financeiro. Para Lin, pelo menos por ora, o investimento em ativos chineses não vale o risco. “Vemos todo o processo de abertura e ocidentalização da China sendo revertido com esse terceiro mandato”, explica Lin.

Essa também é a visão de Fabio Fares, especialista em análise macro da Quantzed. “O recado que foi dado para o mundo é que o Jinping fez a faxina no partido, assumiu o poder supremo e se cercou de aliados de confiança”, diz. “Vimos nesta segunda-feira o mercado dizimando as ações chinesas, com os investidores tirando dinheiro de lá diante das perspectivas de a China se tornar um país mais fechado.”

De fato, algumas ações de empresas chinesas despencaram no pregão. É o caso gigante Alibaba (BABA34), cujos BDRs na B3 caíram 10,53% na sessão. E não é só o mercado chinês que deve ser afetado pelo novo direcionamento de Jinping.

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Atualmente, a bolsa brasileira está em uma posição privilegiada em relação aos pares globais. EUA e Europa estão sob risco de recessão, enfrentando juros e inflação altos, enquanto por aqui os investidores já projetam o início dos cortes na Selic para o segundo semestre de 2023.

Contudo, o mercado brasileiro deve sofrer no longo prazo com uma possível desaceleração da China, principal parceiro comercial e maior importador de minério de ferro da Vale (VALE3), por exemplo.

“O Brasil precisa que a China cresça, para que ela compre mais minério, grãos, proteína, tudo que a gente possa vender. Enquanto a China estiver crescendo de lado, o Brasil ficará com crescimento limitado também”, afirma Fares. Agora, a dúvida será como a China se posicionará frente ao mundo, e vice-versa.

Francisco Nobre, economista da XP, reforça a preocupação de o país estar caminhando para uma economia mais fechada, com ainda mais controle estatal e com potenciais conflitos geopolíticos mais graves. Um possível avanço sobre Taiwan gera aversão entre investidores. “É um governo que deve fortalecer a potência militar e tomar um posicionamento mais duro contra outros países”, diz Nobre. “A economia chinesa também deve ficar muito refém dessa política de zero covid.”

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A China também tem problemas estruturais (de longo prazo) relevantes. Segundo Lin, da XP, o envelhecimento da população e a menor tendência cultural dos chineses ao consumo devem travar o crescimento econômico.

“Isso vai gerar uma desaceleração natural da economia chinesa, que nas nossas projeções, deve crescer em cerca de 4% ao ano nos próximos 10 ou 15 anos. E isso tem um impacto certamente na economia brasileira”, afirma Lin.

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