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Tesouro Direto: taxas de prefixados e IPCA+ vão em direções opostas

Nesta segunda-feira (15), a rentabilidade oferecida pelo Prefixado 2031 saltou de 11,82% para 11,95% ao ano

Tesouro Direto: taxas de prefixados e IPCA+ vão em direções opostas
Taxas do Tesouro IPCA+ seguem a trajetória de queda (Foto: Shutterstock)
  • Nesta segunda-feira (15), as taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto abriram em direções opostas
  • Até às 13h, os prefixados registravam altas nas rentabilidades anuais oferecidas
  • Já os títulos atrelados à variação da inflação, conhecidos como IPCA+, eram negociados com certa estabilidade nas taxas

Nesta segunda-feira (15), as taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto abriram em direções opostas. Até as 13h, os prefixados registravam altas nas rentabilidades anuais oferecidas. O maior avanço foi observado no Prefixado 2031, cujo retorno passou de 11,82% ao ano, na última sexta (12), para 11,95% ao ano.

Já os títulos atrelados à variação da inflação, conhecidos como IPCA+, eram negociados com certa estabilidade nas taxas. A maior queda foi de apenas 0,01 ponto percentual no IPCA+ 2035, que viu os retornos saírem de 6,13% ao ano para 6,12% ao ano.

A acomodação nas taxas dos IPCA+ acontece na esteira de dados econômicos melhores do que o esperado. Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no País, subiu 0,21%, abaixo das expectativas do mercado, que apontavam para uma alta de 0,32%.

Tanto os títulos públicos atrelados à inflação quanto os prefixados sofrem “marcação a mercado”. Ou seja, os preços desses papéis variam diariamente conforme as flutuações nas expectativas econômicas.

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Quando o mercado espera juros e inflação mais altos no futuro, por exemplo, as taxas dos novos títulos emitidos pelo Tesouro Direto sobem. Logo, quem já tem esses ativos na carteira, sofrerá com deságio caso venda o papel antes do vencimento.

O contrário também acontece, isto é, quando a expectativa é por taxas menores no futuro, o Tesouro Direto passa a emitir novos títulos com retornos diminutos. Na outra ponta, quem tem esses papéis na carteira ganhará com a marcação a mercado positiva. Vale lembrar que esse dispositivo só afetará os títulos que forem vendidos antes do vencimento. Se o investidor levar o papel até a data acordada, terá a rentabilidade contratada, sem perdas.

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