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Negócios

Bombril (BOBR4): Queremos retomar o auge dos anos 1990, diz CEO

O CEO Ronnie Motta trabalha para arrumar a casa das “mil e uma utilidades” e equacionar a dívida da companhia

Por Renato Vieira

01/05/2023 | 4:32 Atualização: 02/05/2023 | 8:48

Ronnie Motta, CEO da Bombril. Foto: Bombril
Ronnie Motta, CEO da Bombril. Foto: Bombril

Desde que assumiu definitivamente o cargo de CEO da Bombril (BOBR4), em agosto de 2022, Ronnie Motta tem a missão de arrumar a casa das “mil e uma utilidades” e equacionar a dívida milionária da companhia de higiene e limpeza, uma questão que se arrasta há 20 anos.

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A empresa reportou receita bruta de R$ 2,14bilhões no ano passado, um número considerado “histórico” pelo executivo, sendo R$ 591 milhões apenas no quarto trimestre, um crescimento de 26,2% em relação a 2021. O Ebitda acumulado alcançou a marca de R$ 189,7 milhões, sendo 3,8x maior que os R$ 50 milhões do ano anterior.

Para conseguir manter a operação, a Bombril precisou recorrer a uma transmissão de direitos creditórios no valor de R$ 300 milhões, o que gerou comentários de que um pedido de recuperação judicial seria iminente.

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Na quarta-feira (26), a empresa emitiu fato relevante afirmando que não pedirá recuperação judicial e ressaltou que está “rigorosamente em dia” com suas obrigações financeiras. Essas questões fazem com que a Bombril, com ações na Bolsa desde 1984, passe longe de ser uma queridinha dos investidores.

Bacharel em administração de empresas com MBA em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e Strategy Execution pela Harvard Business School (HBS), Motta relatou as mudanças que vem fazendo na Bombril em entrevista ao E-Investidor.

“Um fator importante é trazer mais ciência para as decisões. O empirismo, o feeling, numa tomada de decisão, continua sendo importante, mas se a gente começa a testar essa hipótese com dados, a decisão é mais assertiva e tende a ter um risco menor”.

Ele também destaca que é preciso reposicionar a marca e seus produtos no ambiente em que os jovens estão: as redes sociais. E afirma que tem o desejo de retomar o patamar de resultados e visibilidade das décadas de 1980 e 1990, auge da companhia.

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Você assumiu definitivamente o cargo de CEO em agosto do ano passado, depois de um período de interinidade. O que mudou na empresa desde que você chegou?

Ronnie Motta – Nós procuramos trazer um senso colaborativo para a equipe. Uma gestão mais horizontalizada, com as pessoas tendo voz para falar, com a busca do “o que está certo”, não do “quem está certo”. Procuramos trazer uma sensação de confiança para o time, com foco em um ambiente único e comum entre todas as áreas. Reduzimos a quantidade de indicadores, por exemplo, por área. Antes, vários setores tinham um indicador positivo, mas quando se olhava a companhia como um todo, não estava bom.

Deixamos só os principais indicadores, incentivando as áreas a buscarem uma maior geração de valor para o negócio. É uma gestão por resultado, não por indicador. Um fator importante é trazer mais ciência para as decisões. O empirismo, o feeling, numa tomada de decisão, continua sendo importante, mas se a gente começa a testar essa hipótese com dados, a decisão é mais assertiva e tende a ter um risco menor. Esse é um ponto que está nos ajudando também a ser mais cirúrgicos nos investimentos, mantendo o foco na rentabilidade.

No segundo semestre de 2022, por exemplo, a gente atingiu o maior patamar de Ebitda da companhia. Este ano procuramos crescer com lucratividade. A ideia não é comprar mercado, a ideia é crescer com uma gestão de portfólio rica. Então, essa é uma batalha diária, o volume de baixo giro hoje a gente quer que se torne alto giro amanhã. A venda de mix está ajudando a trazer melhores margens para o todo, com gestão de portfólio alinhada a melhores condições de compras e contratos com fornecedores.

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No quarto trimestre, a receita bruta e o Ebitda cresceram em relação ao mesmo período de 2021. No balanço, esses números apareceram como ‘históricos e inéditos’. O que impulsionou esse resultado?

Motta – Foi a venda de um portfólio mais rico, com preços adequados. Havia produtos que estavam acima do preço de mercado, com uma alta margem, então reduzimos valores para trazer mais volume em uma margem adequada também. Há uma linha de produtos de baixo giro, como sacos de lixo e tira-manchas, em que temos margens positivas, mas uma venda insignificante dado o tamanho do mercado.

Fizemos algumas ações, não necessariamente no preço, mas que acabam refletindo nos valores, como promoções e packs, que aumentaram muito o volume de vendas. Isso fez com que a companhia ganhasse valor agregado dentro do portfólio.

Eu fui presencialmente aos fornecedores para mostrar a real situação da empresa, que está muito melhor em termos de liquidez, sendo que a parte financeira evoluiu muito durante o ano de 2022. Estamos com uma estrutura mais otimizada, inclusive na diretoria e nas gerências.

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Queremos gerar confiança interna, principalmente com ações práticas. Temos três fábricas com área de descanso e recreação, que estavam desativadas há algum tempo. Reativamos esses espaços e realinhamos alguns benefícios de vale-refeição dos funcionários. Então, ganhamos produtividade e eficiência com as pessoas.

Neste ano, a ação se manteve na faixa de R$ 1,20. Há espaço para uma valorização maior do papel na Bolsa este ano?

Motta – O papel da Bombril não tem muita liquidez. Há um acionista majoritário, que é o presidente do Conselho de Administração da empresa (Ronaldo Sampaio Ferreira, filho do fundador da companhia), que é detentor de praticamente todas as ações ordinárias, e da maioria das preferenciais também.  Acredito que, à medida que a companhia vai mostrando de forma consistente os resultados, isso tende a se refletir no valor da ação.

O número de investidores pessoa física na Bolsa vem crescendo a cada dia. A Bombril se posiciona de alguma forma para atrair esses investidores?

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Motta –  Ainda não. O que fazemos e traz uma flutuação melhor e mais líquida no papel, ainda que pequena, é a divulgação dos resultados trimestrais. Nós soltamos um fato relevante sobre uma captação de R$ 300 milhões a longo prazo para equacionar a nossa dívida. Mas queremos pegar esse valor para o longo prazo. Isso repercute no mercado, assim com a informação trimestral dos resultados.

É por essa forma indireta que falamos com investidores e potenciais investidores. Como a companhia tem um patrimônio líquido negativo, que vem de muitos anos, isso impede que a gente distribua dividendos.

O que os investidores podem esperar da sua gestão em 2023?

Motta – A Bombril é grande para os patamares de empresas brasileiras, faturou no ano passado R$ 2,140 bilhões e marcas como Bombril e Sapólio carregam nosso mix. Olhamos muito mais para o potencial que ainda não está capturado, ou seja, para o quanto eu ainda não vendo em um mercado gigante. Temos uma carteira de distribuição numérica muito relevante, mas o grande ponto é que ela está concentrada em apenas alguns dos nossos produtos.

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Temos mais de 40 distribuidores espalhados pelo Brasil, o que vai nos ajudar a aumentar essa distribuição, o que deve gerar aumento de receita. Mas não é aumentando a receita que vamos vai abrir mão de ter austeridade nas despesas, abrir mão de boas relações com fornecedores, para cada vez gerar mais Ebitda e lucro líquido. A gente olha para os números recentes e é bastante, mas dá para ser muito mais.

Queremos retomar os patamares da Bombril das décadas de 1980 e 1990, auge da companhia, e expandir a penetração das 16 marcas que temos no nosso portfólio, sem perder o foco na rentabilidade.

O Sr. falou de marcas célebres, como Bombril e Sapólio. Ao mesmo tempo, a concorrência aumentou ao longo dos últimos 20 anos. Como o senhor pretende fazer com que essas marcas continuem relevantes?

Motta – O público hoje é diferente em relação ao consumo de mídia. Retomamos no segundo semestre do ano passado a publicidade da Bombril. mais focada no digital. Houve algumas campanhas inclusive com Edson Celulari e Monique Alfradique, o que ajudou a gente a recolocar a Bombril na mídia. Em breve vai ao ar uma outra campanha nas mídias sociais para trazer a marca para o jovem. Essa estratégia de comunicação mais direcionada para a mídia social, que a gente acredita hoje ser mais efetiva, até pela própria medição de impressões que a gente vai ter, é o caminho que a gente acredita ser necessário para trazer a Bombril a um público mais jovem.

Muita gente não sabe que a Bombril é uma empresa listada em Bolsa. Por que você acha que isso ocorre?

Motta – Eu mesmo quando entrei na companhia pela primeira vez, não sabia que ela era listada na Bolsa desde 1984. Isso ocorre em parte por conta da falta de liquidez do papel, pela concentração dos acionistas majoritários dentro do portfólio da ação BOBR4. Por mais que ela seja uma empresa grande e de muito tempo, passou por alguns problemas no passado, societários e de liquidez.

Somos uma das poucas empresas de higiene e limpeza que estão na B3 hoje, o que acredito ser o principal agravante. O que precisamos fazer agora é retomar de forma consistente os bons resultados, melhorando nossos índices de balanços.

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