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Negócios

Prejuízo bilionário e alvo de CPI no Senado: o que esperar do futuro da Braskem (BRKM5)?

As perspectivas de melhora para o setor petroquímico não minimizam os impactos de desastre ambiental em Maceió (AL); veja análises

Por Daniel Rocha

22/05/2024 | 13:17 Atualização: 23/05/2024 | 9:56

(Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO)
(Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO)

A nuvem de incertezas que paira sobre a Braskem (BRKM5) ainda está longe do fim. Desde dezembro de 2023, o mercado acompanha os desdobramentos da crise envolvendo o impacto ambiental causado por uma de suas minas na cidade de Maceió, em Alagoas. Os prejuízos para a população mobilizaram o Senado para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os possíveis crimes ambientais cometidos pela Braskem neste caso.

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  • O que faz a Braskem (BRKM5)? Conheça a companhia em 5 pontos

As notícias negativas envolvendo o nome da companhia não se resumiram apenas a esse fato. Em maio, a Braskem reportou  um prejuízo líquido de R$ 1,39 bilhão no primeiro trimestre de 2024, revertendo o lucro de R$ 184 milhões durante o mesmo período do ano passado. Quando o balanço foi divulgado, as ações caíram 2,18%, cotados a R$ 19,28, no pregão do dia 9 de maio.

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Para completar, a Adnoc (companhia nacional de petróleo de Abu Dhabi) desistiu de comprar o controle acionário da Braskem. A desistência foi comunicada pela petroquímica brasileira em 6 de maio. Com a saída da estatal árabe, o processo de venda da participação acionária da Novonor (ex-Odebrecht) retomou ao seu estágio inicial. Além disso, as chuvas que devastaram o estado do Rio Grande do Sul também adicionaram mais um problema para a Braskem contornar.

O combo de fatores é responsável pela depreciação de 7,73% do papel no acumulado de 2024. Já em maio, as ações sofreram uma desvalorização de 5,22%. As perdas só não foram maiores devido à recuperação do papel nesta semana, após a decisão da Justiça de São Paulo que obriga a Novonor a pagar US$ 1 bilhão à Braskem. A notícia foi divulgada na sexta-feira (17), mas a repercussão aconteceu apenas na segunda-feira (20) e na terça-feira (21) com as ações subindo 3,23% e 1,77%, respectivamente.

Mercado desafiador

De todas as adversidades, o principal problema citado pelos analistas é o ciclo de baixa do setor petroquímico que reduziu as margens de lucro da companhia. João Daronco, analista da Suno Research, explica que o momento desafiador enfrentado tem relação com a queda da demanda da China por produtos petroquímicos que obrigou as empresas chinesas a exportarem esses itens para outros países da Ásia, mesmo com prejuízos.

“As empresas asiáticas como não tinham mais mercado na Ásia devido à China precisaram migrar para o mercado da América do Sul e América do Norte, que tradicionalmente não são os mercados para esses produtores”, afirma Daronco. Essa movimentação resultou em uma maior competição no setor petroquímico, o que influenciou na perda de margens para a companhia. No entanto, os analistas ressaltam que a Braskem conseguiu entregar uma evolução operacional nos últimos trimestres, apesar dos prejuízos.

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Regis Cardoso, analista-chefe de Óleo, Gás e Petroquímicos do time de Research da XP, cita que a empresa adotou iniciativas voltadas para a otimização dos seus ativos, controle maior de custos e redução do capex (volume destinado para os investimentos). “O importante é que há investimentos biopolímeros, como o polietileno verde em particular. Esses produtos têm demanda e precificação diferenciada. Já no México, a por meio de investimentos em infraestrutura logística para importar matéria-prima”, acrescentou Cardoso.

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O analista ressalta ainda que, se houver uma virada de ciclo para um movimento mais favorável, a mudança promoveria perspectivas mais construtivas para a empresa.

Desastres ambientais

As perspectivas de melhora para o setor petroquímico não minimizam os impactos do afundamento do solo em Maceió, no estado de Alagoas. Nesta terça-feira (21), a CPI do Senado aprovou por unanimidade o relatório do senador Rogério Carvalho (PT-SE) que pediu o indiciamento da mineradora por crimes ambientais e por crime contra ordem econômica. Outras duas empresas e 11 pessoas, sendo oito ligadas à Braskem, também foram incluídas no pedido.

No fim de 2024, a companhia informou o provisionamento de quase R$ 5 bilhões para o evento ambiental em Alagoas. No entanto, esse valor pode aumentar. Isso porque o relatório da CPI pede a revisão dos acordos de reparação firmado entre a Braskem e a população atingida pelo afundamento do solo. A priori, essa possibilidade está fora do radar dos analistas. “Cerca de 99,7% dos imóveis na região já foram realocados. Já o índice de aceitação geral de propostas foi de 99,4%. Então, me parece que não tem tanto espaço para provisões adicionais”, ressalta Daronco, da Suno.

A Braskem lida ainda com os danos causados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul (RS). A unidade industrial de Triunfo precisou ficar desativada desde o dia 4 de maio. A retomada gradual das atividades iniciou apenas nesta terça-feira (21) e deve ser concluída em 15 dias. Os prejuízos causados pelo temporal no estado gaúcho e a paralisação do polo petroquímico de Triunfo ainda devem ser levantados. No entanto, há risco de ser relevante visto que o polo de Triunfo representa cerca de 30% da capacidade da Braskem para produtos químicos de primeira geração, como etileno, segundo estimativas da XP.

Vale investir?

Os riscos envolvendo o papel da Braskem são elevados, mas há analistas que enxergam o atual momento da companhia como uma oportunidade de investimento. É o caso de João Abdouni, analista da analista Levante Inside Corp. Para ele, o ciclo de queda no setor petroquímico deve chegar ao fim e, quando esse cenário mudar, a perspectiva para a empresa será mais positiva. “Temos uma expectativa de que esse momento irá melhorar à medida que os semestres forem passando. A retomada da economia global vai ajudar na melhora da relação atual da oferta e demanda”, diz Abdouni.

No entanto, o analista reforça que as ações da petroquímica devem ocupar uma parcela pequena no portfólio diante em virtude dos seus riscos. O preço-alvo para o papel da Braskem definido pela Levante é de R$ 35, o que representa um potencial de valorização de 73,6% em relação à cotação do papel no pregão desta terça-feira (21).

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Já a Guide Investimentos recomenda aos investidores a venda do papel por enxergar o setor petroquímico bastante suscetível aos ciclos de mercado e com muita oferta disponível no mercado. Ou seja, na avaliação da corretora, não vale o investimento mesmo com a possibilidade de uma recuperação econômica. “A companhia já vem dando há alguns anos prejuízo, tendo lucro líquido negativo e continua dando prejuízo da ordem de quase de 1 bilhão de reais por trimestre”, afirma Mateus Haag, analista da Guide Investimentos.

A avaliação não é unânime no mercado. Há aqueles que preferem aguardar os próximos trimestres para entender melhor os rumos que a Braskem pode seguir. É o caso do BTG que mantém uma recomendação neutra para o papel com um preço-alvo de R$ 24. Para os analistas do banco, a empresa parece estar em um momento de recuperação gradual, mas reconhece que ainda há possibilidade do mercado se deparar com algumas revisões negativas. A  XP também mantém recomendação neutra para o papel.

*Com informações da agência Brasil e agência Senado

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