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Negócios

Como a China barrou bilhões de dólares de IPOs na bolsa de NY

Entenda como Xi Jinping usou a estreia de empresas do seu país em NY como arma geopolítica contra os EUA

Por Meaghan Tobin, The New York Times

04/07/2024 | 11:17 Atualização: 04/07/2024 | 11:17

O IPO da empresa chinesa Alibaba na bolsa de Nova York arrecadou US$ 25 bilhões em 2014, a maior listagem da época. (Foto: OceanProd em Adobe Stock)
O IPO da empresa chinesa Alibaba na bolsa de Nova York arrecadou US$ 25 bilhões em 2014, a maior listagem da época. (Foto: OceanProd em Adobe Stock)

Houve um tempo em que a oferta pública inicial de ações (IPO) de uma empresa chinesa de internet era a notícia mais quente em Wall Street. Mas hoje, se o ritmo atual continuar, 2024 terá o menor número de IPOs chineses em todo o mundo em mais de uma década.

Leia mais:
  • A visão do UBS BB sobre o futuro dos IPOs na Bolsa brasileira
  • Venda de empresa de internet encerra relação de 25 anos com mega banco dos EUA
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Quando o gigante do comércio eletrônico Alibaba se preparava para abrir o capital na bolsa de valores de Nova York uma década atrás, os maiores bancos do mundo competiam ferozmente para subscrever a oferta. No momento em que o sino de abertura soou em 19 de setembro de 2014, os operadores de bolsa comemoraram, vestindo moletons na cor laranja característica do Alibaba sobre seus ternos. O IPO arrecadou US$ 25 bilhões, a maior listagem da época.

Dezenas de outras empresas chinesas movimentaram cifras bilionárias nos Estados Unidos nos anos seguintes, mas esses dias ficaram definitivamente no passado.

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Wall Street não viu nada parecido com um IPO chinês de grande sucesso nos últimos três anos. Na verdade, a seca está piorando. Até agora este ano, as empresas chinesas arrecadaram cerca de US$ 580 milhões em listagens nos EUA, quase tudo isso no mês passado, vindo de um IPO da fabricante de veículos elétricos Zeekr.

À medida que a relação geopolítica entre China e Estados Unidos se deteriorou, tornou-se cada vez mais difícil para as empresas do país asiático encontrarem um mercado estrangeiro onde uma listagem não possa ser prejudicada pelo escrutínio político.

  • O dólar será substituído um dia? A China já começou esse movimento

A situação também não está melhor na China. Como parte de um esforço de Pequim para afirmar maior controle sobre o mercado do país, os reguladores tornaram mais difícil abrir o capital, desacelerando drasticamente o ritmo das listagens domésticas. Cerca de 40 empresas chinesas abriram o capital em casa este ano. Elas arrecadaram menos de US$ 3 bilhões, uma fração do valor normalmente arrecadado até este ponto do ano, de acordo com dados da Dealogic.

A desaceleração representa uma grande mudança de um período em que listagens de bilhões de dólares por empresas de tecnologia chinesas ajudaram a alimentar uma Era Dourada de negócios privados na China. A antiga abundância em listagens públicas remodelou como as startups levantavam dinheiro, atraindo mais capital privado de fora, enquanto permitia que investidores estrangeiros e domésticos movessem dinheiro para o exterior.

A mudança mostra como o principal líder da China, Xi Jinping, reformulou os negócios privados, trazendo-os firmemente sob controle do governo e do Partido Comunista Chinês. Oficiais forçaram empresas bem-sucedidas a sair dos mercados de ações públicos, prenderam empreendedores e abruptamente proibiram indústrias em expansão de gerar lucros.

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“Muito desses usos de capital que estavam passando pelo setor privado e pelo mercado de ações significavam um risco potencial à influência do partido”, disse Andrew Collier, diretor administrativo da Orient Capital, uma firma de pesquisa econômica em Hong Kong.

Incertezas políticas na China afetam a Shein

A incerteza gerada pela repressão de Xi eliminou bilhões de dólares em valor da indústria de tecnologia da China e levou as empresas de capital de risco dos EUA a reduzirem drasticamente seus investimentos no país asiático.

Ao mesmo tempo, as empresas chinesas estão incertas sobre o escrutínio que podem enfrentar se tentarem abrir o capital nos Estados Unidos à medida que as tensões entre Washington e Pequim se intensificam. “Ninguém realmente quer testar as águas”, disse Murong Yang, diretor administrativo da Future Capital Discovery Fund em Pequim.

Em fevereiro, após relatos de que a Shein, uma empresa de compras online fundada por chineses, buscava abrir o capital nos Estados Unidos, o senador Marco Rubio instou o chefe da Securities and Exchange Commission (SEC), órgão americano equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira, a bloquear a listagem se a empresa se recusasse a compartilhar informações sobre laços com o governo chinês.

  • Confira também: Como será a cobrança de impostos de compras de até US$ 50 na Shein e na Shopee

“O mercado que uma empresa chinesa escolhe para listar hoje é influenciado por fatores além do seu valor fundamental de negócio — é um produto de considerações geopolíticas”, disse Linda Yu, uma investidora baseada nos EUA que anteriormente trabalhou com a SoftBank, um gigante da tecnologia japonês, e a Warburg Pincus para investir na China.

Quatro ou cinco anos atrás, uma empresa chinesa bem-sucedida com domínio sobre um grande mercado era uma candidata promissora para vender ações. “A pergunta feita na época era: ‘Por que você ainda não listou no exterior?'”, disse Yu. “Mas agora virou para: ‘Por que você faria isso?'”

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A maioria das empresas chinesas atualmente listadas nas bolsas de valores dos EUA abriu o capital entre 2018 e 2021, quando os investidores correram para adquirir participações em startups como a Full Truck Alliance, cujos aplicativos conectam clientes de frete e caminhoneiros, e a Kanzhun, que administra uma plataforma de busca de empregos.

Os anos de boom terminaram em meados de 2021, quando a empresa chinesa de transporte por aplicativo Didi Chuxing abriu o capital na bolsa de valores de Nova York sem o sinal verde dos reguladores chineses. Na época, a Didi tinha mais clientes na China do que a Uber tinha no resto do mundo.

  • Leia ainda: Amazon entra na disputa dos produtos baratos e desafia a Shein

Dois dias após sua abertura de capital, as autoridades na China forçaram a Didi a parar de registrar novos usuários e a passar por uma revisão de segurança cibernética devido a preocupações de que a listagem pudesse significar que a empresa teria que transferir dados sobre os chineses para os Estados Unidos. Em seis meses, a Didi tomou medidas para se deslistar, ou seja, remover-se do mercado de ações.

Nenhuma empresa chinesa tentou uma listagem de alto perfil em uma bolsa de valores estrangeira desde então e os reguladores chineses estabeleceram padrões mais rígidos para as empresas que desejam fazer isso. Este ano, a Alibaba cancelou um plano de desmembrar uma de suas unidades de negócios, focada em logística, por meio de uma listagem em Hong Kong.

Empresas privadas na China há muito tempo têm que descobrir como operar sem serem esmagadas pelas autoridades.

Desistências nas bolsas de Pequim, Xangai e Shenzhe

As principais bolsas de valores da China em Xangai e Shenzhen foram estabelecidas no início dos anos 90 como parte das reformas que transformaram a economia do país, mas as ofertas públicas eram principalmente limitadas a empresas controladas pelo Estado. Entre 2011 e 2018, a China teve aproximadamente o mesmo número de IPOs que os Estados Unidos. Em 2019, a China lançou o Star Market em Xangai para incentivar as empresas de tecnologia a abrir o capital lá. Mas os investidores e fundadores de empresas chinesas preferiam listar em Nova York, se pudessem.

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Desde que a Didi foi deslistada, Pequim deixou claro que o poder e os lucros da indústria privada da China deveriam ser direcionados para o impulso do país pela autossuficiência tecnológica. Investimentos foram direcionados para campos de ponta como semicondutores, inteligência artificial (IA) e centros de dados.

  • Como a Vale (VALE3) vai compensar baixa na China para pagar dividendos? Executivo revela o plano

Em maio, o governo registrou um fundo de US$ 47,5 bilhões dedicado ao desenvolvimento de semicondutores, enviando um sinal para empreendedores e investidores de que, embora algumas indústrias possam ser apostas mais arriscadas, essas têm o selo de aprovação. Em abril, Pequim divulgou um plano delineando padrões mais altos para empresas que querem abrir o capital, incluindo mais divulgações e supervisão mais próxima.

Pelo menos 100 empresas retiraram planos de listar este ano nas bolsas de valores em Pequim, Xangai e Shenzhen, de acordo com os registros públicos do regulador. O investimento de capital de risco está no seu ponto mais baixo em quatro anos. “O regulador de valores mobiliários da China tem sido tradicionalmente draconiano quando se trata de permitir que empresas listem — e este plano é ainda mais apertado”, disse Collier. “Muitas empresas estão preocupadas em listar na China ou sentem que não podem se espremer pelo buraco da agulha.”

Este artigo foi originalmente publicado no The New York Times.

 

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