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Negócios

Crise climática: como estas companhias da Bolsa reduzem as suas emissões de CO2

Os eventos climáticos aumentam a cobrança das empresas por iniciativas e soluções mais sustentáveis

Por Daniel Rocha

11/10/2024 | 19:32 Atualização: 12/10/2024 | 10:51

A crise climática exige das empresas listadas na bolsa mudanças nos seus processos de produção (Foto: Stock Adobe)
A crise climática exige das empresas listadas na bolsa mudanças nos seus processos de produção (Foto: Stock Adobe)

A crise climática se intensificou nos últimos anos. Apenas em 2024, os brasileiros presenciaram chuvas torrenciais no estado do Rio Grande do Sul (RS), seca na Amazônia, ondas de calor extremo e queimadas em vários estados do País. Dado a essa urgência, as companhias brasileiras listadas na bolsa de valores buscam há alguns anos mecanismos para adaptar as suas operações à nova realidade, por meio de investimentos em novas tecnologias, à medida que os investidores e consumidores passam a cobrar mais por iniciativas menos poluentes.

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A multinacional brasileira Gerdau (GGBR4), por exemplo, tem uma meta ambiciosa de se tornar neutra em carbono – quando as emissões de CO2 são compensadas por medidas de compensação, como a compra de crédito de carbono – até 2050. Para alcançar esse status, a companhia pretende ampliar o uso de sucata ferrosa, como matéria-prima, para a produção de aço. Atualmente, 11 milhões de toneladas desse material são reaproveitados pela companhia, um volume que responde por 70% da matéria-prima necessária para as suas produções. Com essa iniciativa, a produtora de aço consegue evitar a emissão de 16,5 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, principal gás responsável pelo efeito estufa.

Mas a ação sozinha não será suficiente para transformar os meios de produção da empresa alinhados às suas metas ambientais. A multinacional pretende também aumentar a sua área florestal, responsável pela produção de carvão vegetal, e ampliar o consumo de energias por fontes renováveis. Além disso, a Gerdau participa de um projeto nos Estados Unidos (EUA) voltado para a pesquisa de uso de hidrogênio – combustível que pode ser produzido por fontes de energia renovável com baixa emissão de gases poluentes – em escala industrial na produção de aço.

  • Veja também: BofA calcula os impactos das mudanças climáticas nos setores da Bolsa

O projeto recebeu um investimento de US$ 10 milhões, o maior valor destinado pelo governo norte-americano como incentivo para estudos de descarbonização. A Aeris (AERI3), fabricante de pás eólicas, também busca transformar a sua linha de produção mais sustentável, mesmo atuando como um player importante no processo de transição energética. Segundo Vitor Santos, diretor de Tecnologia e Inovações da Aeris, toda a energia consumida pela companhia vem de fontes renováveis e a preocupação também se estende aos fornecedores contratados pela empresa.

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“Fazemos questão de contratar empresas logísticas (para o envio de matéria-prima) que tenham o controle de suas emissões de carbono. As empresas precisam comprovar que os caminhões estão regulados e não poluindo acima da média”, afirma Santos. Assim como a Gerdau, a fabricante também busca aprimorar o seu programa de reciclagem. De acordo com Santos, 33% dos resíduos gerados pela empresa foram reciclados em 2023. Já neste ano, esse porcentual subiu para 36%. “Hoje, a receita gerada pela reciclagem é maior do que os custos relacionados ao tratamento dos resíduos para serem reciclados”, frisa Santos.

O interesse das empresas pelo Complexo do Porto do Pecém

A fábrica da Aeris fica localizada no Complexo do Porto do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, na Grande Fortaleza (CE). A escolha pela região se deve às vantagens geográficas para o escoamento das pás eólicas para outros estados brasileiros, especialmente na região Nordeste, e para outros países devido à parceria do Porto do Pecém com o Porto de Roterdã, principal porta de entrada para o continente europeu.

Mas em 2024 a companhia está de “olho” em uma nova oportunidade de negócio que caminha para se tornar realidade nos próximos anos: a produção em larga escala de hidrogênio verde (H2V) no Complexo do Porto do Pecém. Segundo Santos, a produção do H2V na proporção como os projetos iniciais almejam demanda de um alto consumo de energia e a Aeris pretende atender essa necessidade por meio da fabricação de novas pás para a construção de parques eólicos.

Há ainda a possibilidade de a companhia diversificar a sua fonte de receita por meio da produção de cilindros para o armazenamento de hidrogênio verde. “Estamos estudando a possibilidade de produzir cilindros do tipo 4 que resistem a altíssimas pressões. São produtos feitos de fibra de carbono similar ao que utilizamos nas pás eólicas”, explica Santos.

  • Leia mais: o que o novo presidente da Vale traz da sua passagem pela AES para a mineradora

O hidrogênio verde, também chamado como “combustível do futuro”, tem sido visto como uma das apostas de soluções de baixo carbono encontradas pelo mercado devido a sua aplicabilidade em indústrias com alto consumo energético. Quando o assunto é energia limpa, o H2V ganha relevância e as projeções apontam para uma demanda expressiva ao longo dos próximos anos.

Na ótica dos investidores, a temática pode representar retornos financeiros atrativos à medida em que as projeções das companhias produtoras desse combustível apontam para um crescimento de receita no longo prazo. De acordo com uma pesquisa da McKinsey & Company, consultoria empresarial norte-americana, o H2V deve criar uma oportunidade de investimento de US$ 200 bilhões no mercado brasileiro em 20 anos (2020 – 2040).

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O Complexo do Porto do Pecém busca ser protagonista neste novo mercado com a criação de um hub de produção de hidrogênio verde na sua Zona de Processamento de Exportação (ZPE). A iniciativa despertou o interesse de várias companhias para produzir H2V em larga escala. Até o momento, seis pré-contratos foram assinados pelas seguintes empresas: AES Brasil (AESB3), Casa dos Ventos, da gigante francesa Total (TTE), Fortescue (FMG), Cactus Energia Verde, Voltalia (VLTSA) e FRV.

“O custo da geração de energia elétrica no Brasil é extremamente competitivo e temos a vantagem de termos o Porto de Roterdã como acionista (responsável por 30% da participação do complexo). A Europa é o principal mercado para a compra desses produtos verdes”, afirma Fábio Grandchamp, vice-presidente de Operações do Complexo do Pecém, sobre as atratividades do Hub do Pecém para o mercado internacional.

O início da produção em larga escala deve ocorrer em 2028 por meio de duas propostas que já se encontram em estágios avançados. “Estamos falando de um investimento inicial de US$ 50 milhões a US$ 100 milhões”, enfatiza Grandchamp. Os recursos são destinados para o desenvolvimento projeto responsável pela viabilidade do negócio. Após essa etapa, as empresas irão construir as usinas de hidrogênio verde que devem demandar cada iniciativa aportes de até US$ 5 bilhões. A expectativa é que seja produzido 1 milhão de toneladas por ano em 2030 de H2V. O volume será o suficiente para atender 25% da demanda de importação do Porto de Roterdã.

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