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- Na última quarta-feira (16), a associação Zetta, fundada por Nubank, Mercado Pago e Google, alfinetou os ‘bancões’ nas redes sociais, criticando o aumento das tarifas acima da inflação
- Em resposta à alfinetada, a Febraban (Fundação Brasileira de Bancos) publicou críticas duras no Linkedin à Zetta e ao Nubank. Segundo a fundação, a taxa média do juro do cartão rotativo do banco digital era de 291,67% ao ano, maior que a média dos 5 grandes bancos, de 271,68%
- “A “verdade” verdadeira é que as grandes fintechs gostam mesmo é de pagar apenas "meia entrada" e em nada se diferenciam dos bancos", afirma a Febraban, no texto
Na última quarta-feira (16), a Associação Zetta, fundada por Nubank, Mercado Pago e Google, alfinetou os ‘bancões’ nas redes sociais, criticando o aumento das tarifas acima da inflação.
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A crítica tem como plano de fundo um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor (Idec), que identificou que as grandes instituições chegaram a aumentar a taxa de alguns serviços 200 vezes acima da inflação entre 2019 e 2020 – as fintechs, por outro lado, teriam mantido inalteradas as taxações.
“A verdade sobre assimetrias: tarifas dos grandes bancos, que reclamam de perda de competitividade, salta acima da inflação durante a pandemia, enquanto as tarifas das fintechs são mantidas”, afirmou a Zetta, no Twitter.
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Em resposta à alfinetada, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) publicou críticas duras no Linkedin à Zetta e ao Nubank. Segundo a fundação, a taxa média do juro do cartão rotativo do banco digital era de 291,67% ao ano, maior que a média dos 5 grandes bancos, de 271,68%.
“Zetta , quer falar mesmo a “verdade”? “Cê não conta” pra ninguém, mas a gente conta! A Zetta não contou que o Nubank, que tem cara, porte, produtos e até nome de banco, prefere não se dizer banco, mas cobra juros mais altos dos seus clientes do que a média dos cinco ou 10 grandes bancos brasileiros. Olhe bem!”, diz a Febraban, no texto.
No crédito pessoal não consignado, a taxa média cobrada pelo Nubank, segundo a Febraban, teria sido de de 62,86% no final de agosto, enquanto a média dos 10 grandes bancos era de 54,54% ao ano e dos cinco maiores 60,65% ao ano.
Por último, a fundação ressalta que os grandes bancos ofereceram R$ 5,7 trilhões em crédito para ajudar os brasileiros durante os piores momentos da pandemia e doaram outros R$ 2 bilhões. Quando o assunto são impostos, as instituições tradicionais também pagariam muito mais, cerca de 45% sobre o lucro, enquanto fintechs são taxadas em 9%.
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“A “verdade” verdadeira é que as grandes fintechs gostam mesmo é de pagar apenas “meia entrada” e em nada se diferenciam dos bancos. Aliás, só não são bancos para pagar menos impostos, gerar menos empregos, ter poucas obrigações regulatórias e trabalhistas”, escreveu a Febraban.
A disputa entre bancos tradicionais e fintechs vem crescendo nos últimos meses, principalmente com o avanço de iniciativas como Pix e Open Banking.