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Negócios

A mulher negra que desafia o convencional na liderança de um banco nos EUA

Conheça a história de Priscilla Sims Brown, CEO do Amalgamated Bank, e suas lutas sociais

Por Alina Tugend, The New York Times

18/03/2023 | 7:10 Atualização: 17/03/2023 | 15:31

Priscila tornou o Amalgamated referência no universo ESG. Foto: New York Times
Priscila tornou o Amalgamated referência no universo ESG. Foto: New York Times

Priscilla Sims Brown, CEO do Amalgamated Bank, disse que foi sua experiência de vida pouco comum que a fez trilhar o caminho que a levou a comandar o maior banco fundado por sindicatos dos Estados Unidos.

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Nascida em 1957, filha de pais etíopes que estavam estudando no Novo México, ela ficou para trás quando a mãe e o pai voltaram para a África –  sua mãe, Marta Gabre-Tsadick, foi a primeira senadora da Etiópia. Ela passou os dez anos seguintes vivendo com uma família de militares dos EUA em uma cidade pequena entre duas bases do país na Alemanha.

Entretanto, depois de um golpe de Estado na Etiópia na década de 1970, seus pais fugiram e voltaram para os EUA. Brown se juntou a eles e a família ficou se mudando de um lugar para outro enquanto fundava uma organização cristã sem fins lucrativos para ajudar os refugiados etíopes.

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Ela disse que sua história lhe deu a confiança para trilhar um caminho que poderia ser difícil para mulheres, e principalmente para mulheres negras. “Como passei minha infância na Alemanha, conheci muita gente de vários lugares”, disse. “As pessoas podem se sentir inferiores pela diferença. Fui levada a pensar que a diferença era muito legal.”

Foi só aos 14, depois de voltar para os EUA, que ela disse ter sofrido racismo. “Sabia que o racismo existia, mas não sentia que me faziam sentir inferior, não sentia o preconceito. Aprendi a abraçar as diferenças e a ser de certa forma não-convencional.” Sua autoconfiança a ajudou a ascender na hierarquia profissional no mundo das finanças e a se posicionar sobre temas politicamente delicados, como o aborto e o controle de armas.

Brown cursou jornalismo na Universidade do Estado de São Francisco, depois foi trabalhar na KQED, estação de rádio e emissora de televisão local na área da baía de São Francisco. “Meu primeiro emprego foi no jornal da noite e lembro de ter sido promovida e passar a ganhar US$ 4 por hora”, disse.

Segundo ela, o que a atraiu para o jornalismo foram as possibilidades de contar histórias. Priscilla Brown cobria pequenas empresas, mas em pouco tempo se deu conta de que preferia se envolver no mundo dos negócios do que escrever a respeito dele.

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Ela começou como corretora no banco de investimento Paine Webber, passou por outras empresas, ascendendo na hierarquia do mundo dos investimentos a cada mudança. Seu último cargo antes de ir para o Amalgamated em 2021 foi como executiva de marketing e assuntos corporativos de grupo no Commonwealth Bank of Australia.

Brown, 65 anos, disse que o Amalgamated combinava com ela. “Eu me identifico muito com a história [do banco]”, contou. “Ele foi fundado principalmente por trabalhadores da indústria têxtil da Europa Oriental que não conseguiam abrir contas em outros bancos. Então eles criaram um banco – e isso é algo bastante ousado para se fazer.”

Os fundadores do Amalgamated não queriam apenas garantir a oferta de oportunidades para pessoas como eles, mas também “assegurar que, quando fossem feitos investimentos fora de suas necessidades, isso fosse feito de modo responsável”, disse ela. “E isso continuou ao longo da história.”

Princípios

A página inicial do site do banco apresenta dez “questões com as quais nos preocupamos”, entre elas direitos dos trabalhadores e imigrantes, justiça racial, ser contra a violência e a segurança das armas. E embora muitas empresas estejam adotando indicadores ambientais, sociais e de governança, conhecidos pela sigla ESG, Priscilla Brown foi além.

O Amalgamated solicitou com sucesso à Organização Internacional para Padronização a criação de um novo código de categoria comercial para as lojas de armas. Embora existam códigos para muitas categorias diferentes de lojistas, não havia um código atribuído especificamente aos locais que vendiam armas de fogo.

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Brown disse que Visa, Mastercard e American Express já tinham concordado em adotar o código, o que, segundo ela, poderia facilitar a sinalização de atividades suspeitas, como a criação de arsenais ao comprar armas de diferentes lojas.

Ela disse que o papel da empresa onde trabalha não era defender o controle de armas ou desafiar a Segunda Emenda à Constituição dos EUA, porém “fazer mais para colocar em prática o código – e é um processo confuso”, segundo ela. “Precisamos tentar mitigar o uso de nossos sistemas para comportamentos ilegais.”

A iniciativa do banco chamou a atenção para a instituição e, mais especificamente, para Brown. Nem tudo foi positivo: ela afirmou ter recebido ameaças de morte.

Ela também se posicionou abertamente a respeito da decisão da Suprema Corte dos EUA no ano passado no caso Dobbs versus Jackson Women’s Health Organization, que revogou o direito ao aborto. O Amalgamated foi uma das primeiras empresas a anunciar que cobriria os custos de qualquer funcionária que precisasse viajar para fora do Estado para se submeter a um aborto. “Esta é uma questão de equidade no local de trabalho”, defendeu.

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Segundo Brown, em 2021, um terço da carteira de empréstimos do banco foi destinada a projetos relacionados ao combate às mudanças climáticas ou à sustentabilidade. O banco também prioriza a habitação a preços acessíveis para seus investimentos imobiliários e trabalha com fundos voltados a acabar com a desigualdade racial de patrimônio.

Ela reconhece que outras instituições não têm o tamanho ou a missão do Amalgamated, que é um banco relativamente pequeno com US$ 7,7 bilhões em ativos (os quatro maiores bancos dos EUA têm ativos na casa dos trilhões). O Amalgamated – que tem agências na Califórnia, em Nova York, em Massachusetts e em Washington, DC – fez sua estreia na Bolsa em 2018. “Tenho um privilégio que a maioria das pessoas não tem”, disse.

Laços

Wes Thompson, CEO aposentado da companhia de seguros M Financial e ex-presidente da empresa de serviços financeiros Sun Life Financial U. S., afirmou conhecer Priscilla Brown há décadas. Ele disse que a experiência de ambos, como norte-americanos negros que viveram no exterior durante anos, fez com que criassem laços.

“O que me impressiona é a facilidade com que ela manteve sua autenticidade, além de sua capacidade de lidar com uma grande variedade de pessoas, personalidades e culturas”, disse ele. E conforme Brown ascendia para o topo do setor, ele acrescentava: “Ela continua sendo a mesma pessoa que conheci em 1998. Ela não mudou nada.”

Outra amiga, Thasunda Brown Ducks, presidente e CEO da TIAA, uma empresa de investimentos que administra planos de aposentadoria para educadores e outros profissionais, disse que elas se conheceram anos atrás, em parte por serem mulheres negras e líderes no setor financeiro.

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“Priscilla Brown valoriza totalmente, assim como eu, tanto o potencial quanto o peso deste cargo”, afirmou. “Entendemos o que significa ocupar e se destacar numa função em que a cartilha não foi escrita tendo em mente uma pessoa como ela em termos de gênero, raça e etnia.”

*TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

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