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Negócios

Esta ferramenta pode te ajudar a reduzir dívidas e conseguir empréstimo

Aumento do uso do cartão de crédito impulsiona a economia, mas também traz desafios, como a inadimplência e a busca por soluções tecnológicas mais eficientes

Por Murilo Melo

15/01/2025 | 3:00 Atualização: 14/01/2025 | 21:17

Tecnologia e finanças (Foto: Adobe Stock)
Tecnologia e finanças (Foto: Adobe Stock)

A biomédica Aline Montenegro, de 39 anos, tinha uma meta no fim do ano passado: começar 2025 com alguns móveis e eletros da casa renovados. Sofá, TV e geladeira são alguns itens que já figuram na nova decoração. Para isso, ela contou com o cartão de crédito, seu grande aliado. “É sempre mais fácil dividir as compras, principalmente quando preciso de algo mais caro”, diz. Para ela, o meio de pagamento tem sido uma solução prática para otimizar o orçamento pessoal e, ao mesmo tempo, conquistar objetivos sem comprometer as finanças de uma vez só.

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Mas a biomédica não está sozinha nessa preferência. De janeiro a junho de 2024, os brasileiros realizaram 22,1 bilhões de transações com cartão, o maior número já registrado em um semestre. Isso equivale a uma média de 120 milhões de pagamentos por dia, conforme revela o balanço da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

  • Leia também: Pix, IA e Drex: as tendências no setor financeiro brasileiro em 2025

O problema é que o poderoso cartão retangular de plástico, que dá crédito na praça, aliado à tentação de consumo sem planejamento, tem levado muitos consumidores a ficarem com o chamado “nome sujo”. Atualmente, 72,66 milhões de brasileiros estão em situação de inadimplência, segundo o Mapa da Inadimplência do Serasa. Com o aumento das dificuldades financeiras, a busca por soluções que aprimorem a concessão de crédito tem sido uma prioridade. Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) tem sido apontada por especialistas como um recurso importante para refinar as decisões de crédito, promovendo, ao mesmo tempo, maior acesso para aqueles que estão fora do sistema bancário tradicional.

A IA, ao analisar grandes volumes de dados, consegue identificar padrões mais detalhados no comportamento financeiro dos consumidores. Isso permite uma avaliação de crédito mais personalizada e precisa, levando em conta aspectos além do histórico bancário tradicional. Para João Pinto Gomes, economista e especialista em inclusão financeira, esse tipo de tecnologia pode abrir portas para uma maior democratização do crédito. “O uso da IA torna a análise de crédito mais eficaz, ajudando instituições a decidir com mais segurança quem deve ter acesso ao crédito e em que condições”, comenta.

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Gomes observa que a implementação da IA traz oportunidade importante para combater a inadimplência. Por meio da IA, é possível identificar possíveis problemas de pagamento antes que aconteçam, o que permite ajustar as condições de crédito e evitar que o cliente se endivide ainda mais. Isso quer dizer que as alternativas oferecidas pelas plataformas de crédito baseadas em IA podem ser mais flexíveis e adaptadas à realidade financeira de cada pessoa.

Mas a aplicação de IA no setor financeiro também exige uma regulamentação rigorosa para garantir que as informações dos consumidores sejam protegidas. Ricardo Oliveira, advogado especializado em regulação financeira, diz que a coleta de dados para análise de crédito precisa seguir normas claras e transparentes. Isso porque o uso de dados pessoais sem a devida regulamentação pode prejudicar os consumidores, especialmente aqueles mais vulneráveis.

Além disso, ele alerta que as instituições financeiras devem adotar políticas de compliance para evitar abusos e garantir que os dados sejam utilizados exclusivamente para os fins previstos. A falta de regulamentação adequada não só compromete a privacidade dos indivíduos, mas também pode minar a confiança no sistema financeiro, afetando o crescimento do mercado de crédito. “A transparência e o respeito à privacidade não podem ser negociáveis, especialmente em um setor tão sensível quanto o financeiro”, afirma Oliveira.

Como funciona

Em vez de depender apenas de dados tradicionais, como histórico bancário ou pontuação de crédito, o chamado score, os sistemas baseados em IA utilizam algoritmos avançados para processar uma vasta quantidade de informações. Isso inclui desde o histórico de pagamentos e padrões de consumo até dados comportamentais e transações em tempo real. Ao combinar esses elementos, a IA consegue gerar uma análise mais detalhada e personalizada sobre o risco de crédito de cada consumidor.

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Um dos principais diferenciais dessa abordagem, segundo Gabriel Monteiro, profissional de tecnologia da informação e especialista em inteligência artificial, é a capacidade de incluir pessoas que, historicamente, ficariam à margem do sistema financeiro formal. Pessoas com histórico irregular, sem registros bancários ou até mesmo autônomas, que têm dificuldade em comprovar renda, podem ser avaliadas de maneira mais ampla. A IA considera indicadores como a frequência de pequenos pagamentos digitais, evolução do faturamento em microempresas e até padrões de consumo, oferecendo uma visão mais completa da capacidade financeira real de cada pessoa.

Além disso, a tecnologia é capaz de identificar tendências que não são detectadas pelos métodos convencionais. A julgar por consumidores que realizam pagamentos recorrentes por aplicativos de entrega ou streaming, que, embora não tenham um histórico bancário extenso, podem ser vistos como bons pagadores. Sistemas de IA também avaliam a regularidade de transferências em contas digitais, um comportamento crescente entre trabalhadores informais, o que possibilita identificar estabilidade financeira de maneiras alternativas.

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Outro ponto relevante é a rapidez com que a análise de crédito pode ser realizada. Com a automação proporcionada pela IA, os resultados das avaliações são gerados em poucos minutos, permitindo decisões quase instantâneas. Isso beneficia tanto consumidores, que têm respostas mais rápidas, quanto empresas, que ganham eficiência operacional.

A inteligência artificial também está sendo usada para mapear riscos setoriais ou regionais. Por exemplo, ela pode cruzar dados de setores econômicos em crise com informações do solicitante, ajustando as condições de crédito de acordo com a volatilidade do mercado. Esse nível de granularidade reduz as chances de concessões mal planejadas, aumentando a eficiência do crédito para todas as partes envolvidas.

Monteiro diz que o uso de dados alternativos, como interações em redes sociais e hábitos online, também está em estudo por algumas empresas. “Embora mais controversa, essa prática demonstra como a IA pode ampliar ainda mais os parâmetros de análise, agregando informações que, quando utilizadas de forma ética e regulamentada, têm o potencial de trazer novas oportunidades para consumidores fora do sistema financeiro tradicional”, argumenta o especialista.

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Para Tarsila Leão, dona de restaurante no centro de São Paulo, a adoção de sistemas baseados em IA representou um divisor de águas na trajetória do seu negócio. Sem um histórico bancário consolidado, a empreendedora enfrentava inúmeras negativas ao tentar acessar empréstimos pelos meios tradicionais. Sua situação começou a mudar quando foi avaliada por uma plataforma que utiliza inteligência artificial para análise de crédito.

Essa tecnologia levou em conta dados alternativos, como a evolução do faturamento de sua loja e o histórico de pagamentos pontuais de seus fornecedores. Esse olhar mais amplo permitiu que ela conseguisse o financiamento necessário para ampliar sua operação e contratar novos funcionários. “Foi uma surpresa. Quando eu menos esperava, deu certo. Olha só que loucura, a IA enxergou potencial onde os bancos não viam, e isso fez toda a diferença para o crescimento do meu negócio”, comemora.

É bom para quem?

Startups e grandes empresas estão cada vez mais incorporando soluções tecnológicas para combater a inadimplência e tornar o processo de concessão de crédito mais acessível. Essas inovações redesenham o mercado de crédito e permitem análises mais sofisticadas e personalizadas dos perfis financeiros dos consumidores. Enquanto alguns grupos se beneficiam diretamente dessa mudança, outros enfrentam barreiras no processo de adaptação.

  • Quem ganha

Os consumidores historicamente excluídos do sistema financeiro tradicional são os principais beneficiados, diz João Pinto Gomes, economista e especialista em inclusão financeira. A IA permite que informações além do score de crédito tradicional, como pequenos pagamentos digitais e movimentações financeiras frequentes, sejam incorporadas na análise. Isso significa que microempreendedores, trabalhadores informais e pessoas sem histórico bancário agora têm mais chances de acesso a crédito. Pequenas empresas, por exemplo, podem demonstrar sua capacidade financeira real com base no fluxo de caixa e na evolução do faturamento, em vez de depender exclusivamente de garantias ou históricos extensos.

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As fintechs, por sua vez, estão entre os grandes vencedores nesse novo cenário. “Ao oferecer soluções tecnológicas mais ágeis e inclusivas, essas startups conseguem atrair uma base de clientes que antes era ignorada pelas instituições financeiras tradicionais. Além disso, o uso de IA reduz custos operacionais, permitindo que essas empresas ofereçam produtos financeiros com taxas mais competitivas”, pontua Gomes.

  • Quem perde

Por outro lado, instituições financeiras que demoram a adotar essas tecnologias enfrentam uma série de entraves. Bancos tradicionais, muitas vezes limitados por estruturas operacionais rígidas, correm o risco de perder mercado para fintechs e startups mais ágeis. Essa perda vai do volume de clientes até a capacidade de competir em um mercado que exige cada vez mais personalização e eficiência.

Os consumidores com baixa alfabetização digital também podem sair em desvantagem, conforme o especialista. Apesar da inclusão financeira promovida pela tecnologia e IA, a complexidade de algumas plataformas pode dificultar o acesso a pessoas que não têm familiaridade com dispositivos eletrônicos ou internet.

 

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