- Em 2022, o Nasdaq Composite acumula desvalorização de 25,66%
- Se continuar nesta toada, será o pior ano vivido pelo índice americano de ações desde 2008, quando ocorreu a Crise do Subprime (créditos hipotecários podres)
- Os dados foram levantados por Einar Rivero, head comercial do TradeMap, e enviados em primeira mão ao E-Investidor
O Nasdaq Composite acumulou uma desvalorização de 25,66% entre o início de janeiro e a última sexta-feira (2). Se continuar nesta toada, será o pior ano vivido pelo índice norte-americano de ações desde 2008, quando ocorreu a Crise do Subprime (créditos hipotecários podres) e a decorrente falência do banco secular Lehman Brothers. Na época, o indicador fechou os 12 meses com queda de 40,54%.
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Os dados foram levantados por Einar Rivero, head comercial do TradeMap, e enviados em primeira mão ao E-Investidor. O Nasdaq Composite reúne quase todas as ações da Nasdaq, que é especializada em empresas de tecnologia e uma das bolsas mais importantes do mundo.
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É nela em que estão listadas as chamadas "big techs", gigantes da tecnologia, como Meta (META, antiga Facebook), Google (GOOGL), Microsoft (MSFT) e Amazon (AMZN).
Inflação e os juros mais altos nos EUA foram os grandes motivos que puxaram a Nasdaq para o pior desempenho em 14 anos, porque afetaram, principalmente, as empresas do setor de tecnologia. Essas companhias dependem mais de crédito para crescer e, portanto, têm relação direta com a movimentação dos juros. Além disso, o avanço da taxa torna o rendimento dos títulos do tesouro norte-americano mais atraentes, o que "rouba" fluxo da renda variável para o investimento na renda fixa.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) acumula 8,5% em 12 meses (julho de 2021 a julho de 2022), a maior desde 1981. Os juros foram elevados quatro vezes pelo Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), para a faixa entre 2,25% a 2,50% ao ano, maior valor em 25 anos.
A seguir, veja as maiores quedas da Nasdaq em 2022.
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