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Negócios

Nvidia (NVDA): a empresa de US$ 2 trilhões é a nova bolha da bolsa?

Líder em chips para inteligência artificial, empresa surpreendeu no balanço e preço da ação atingiu patamar recorde

Por Jenne Andrade

28/02/2024 | 9:50 Atualização: 28/02/2024 | 9:55

(Imagem: H_Ko em Adobe Stock)
(Imagem: H_Ko em Adobe Stock)

Nos últimos dias, não se falava de outra coisa pelos corredores dos prédios da “Faria Lima” – avenida em São Paulo que concentra empresas vinculadas ao mercado financeiro. Os resultados do quarto trimestre de 2023 da fabricante de chips Nvidia (NVDA), divulgados na última quarta-feira (21), encantaram analistas e investidores.

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A receita no ano passado chegou a US$ 60,9 bilhões, um aumento de 126% em relação a 2022. Já o lucro líquido disparou 769% no período, para US$ 12,8 bilhões. Após a divulgação dos dados financeiros robustos, a empresa ganhou, somente na última quinta (22), US$ 277 bilhões em valor de mercado.

Atualmente, a Nvidia está avaliada em US$ 1,9 trilhão. Isto significa que a empresa é mais valiosa do que a soma de todas as listadas na B3. Também ultrapassou o valor de mercado de big techs como Alphabet, dona da Google (GOGL34).

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Tamanha euforia fez alguns participantes do mercado relembrarem velhos traumas, como a bolha financeira “Ponto Com”, que estourou nos anos 2000 e quebrou centenas de empresas. Uma “bolha financeira” acontece quando há um otimismo exagerado em relação a determinados ativos, que veem seus preços subirem estratosfericamente por um período, mas sem fundamentos reais que justifiquem a alta.

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No caso da bolha “Ponto Com”, ações de empresas ligadas à internet acumularam expressivas valorizações entre 1995 e 2000. Quando os resultados dessas companhias não vieram como esperado, o forte reajuste nos preços fez investidores amargarem profundos prejuízos pela década seguinte.

Listada desde os anos 90, na época da Bolha da Internet, os papéis da Nvidia dispararam a partir do ano passado, quando acumularam uma valorização de 238%. Este ano, a alta chegou a 63% até a última terça-feira (27). Seria a fabricante de chips, a nova bolha de tecnologia?

Inteligência artificial no crescimento da Nvidia

Os resultados robustos de Nvidia acontecem porque a empresa foi vanguardista em relação a equipamentos para desenvolvimento de produtos fundamentados por inteligência artificial (IA). Antes focada em processadores para games, em meados de 2022 a companhia lançou um tipo de unidade de processamento gráfico (GPU) chamado H100, um chip de alto desempenho para trabalhar com IAs e considerado o mais poderoso do mundo.

A Meta (META), dona do Facebook, já anunciou que este ano comprará 350 mil processadores NVIDIA H100 para desenvolvimento de IAs. Considerando o preço de cerca de US$ 30 mil por processador, será um investimento de cerca de US$ 10 bilhões. E a Meta não é a única interessada nesta tecnologia – a atual corrida pelo desenvolvimento de IAs faz com que a fabricante não consiga suprir a demanda pelos GPUs.

Para os analistas consultados pelo E-Investidor, ainda é difícil tachar a euforia em torno de Nvidia como uma bolha em formação. Isto porque, para os especialistas, a alta dos papéis e a explosão do valor de mercado da Nvidia se justificam em função da companhia estar atrelada a uma tecnologia disruptiva e atualmente escassa.

  • Confira também: Quem são as empresas líderes de IA nos EUA para investir em 2024?

Apesar de existirem outras grandes empresas de chips, como Intel, por ora nenhuma delas conseguiu apresentar um processador tão poderoso quanto o H100.

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“Essa onda de IA foi toda construída em cima dos chips da Nvidia, porque os desenvolvedores descobriram que o processor fabricado pela empresa tinha um processamento melhor do que as outras”, afirma Thiago Guedes, analista e diretor de negócios da Bridgewise, que tem recomendação de compra para Nvidia. “E é uma tecnologia proprietária, não é código aberto. Ou seja, é uma tecnologia somente da Nvidia. Logo, a dificuldade de criar uma tecnologia compatível com IA é a primeira barreira de entrada no setor.”

Essa também é a visão de Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research. “Além de estar há muito tempo desenvolvendo esse tipo de tecnologia, a Nvidia tem construído também um ecossistema em torno de seus produtos. Um exemplo é o sistema CUDA, que permite aos desenvolvedores acelerarem o processamento de suas aplicações por meio das GPUs”, diz.

Situação da Nvidia é diferente de uma bolha?

De acordo com Caio Fasanella, head de investimentos da Nomad, fora a questão da Nvidia atualmente oferecer os melhores chips e ter surpreendido o mercado com resultados muito acima do esperado, há diferenciais comportamentais importantes na situação atual em relação à bolha Ponto Com do final do passado.

Mesmo que empresas altamente vinculadas ao desenvolvimento de IAs tenham despertado a atenção dos investidores, o fluxo de capitais está indo majoritariamente para companhias consolidadas, diferentemente do que ocorreu nos anos 2000, quando mesmo projetos iniciais relacionados à internet já vislumbravam uma capitalização expressiva.

“Podemos falar que aqui vemos que os preços estão sendo impulsionados pelos resultados e que por enquanto o maior fluxo tem ido para empresas bem estabelecidas”, diz Fasanella.

  • Amazon e Meta surpreendem e Apple é penalizada: os balanços das big techs

Artur Oliveira, analista de mercado internacional da Faz Capital, vê sentido em ter ações da Nvidia na carteira. Para ele, mesmo face ao valor trilionário de mercado, a precificação dos papéis não estaria exagerada, como em uma bolha. O especialista calcula que os ativos estão negociando a “32 vezes o lucro”, ou seja, com base no preço atual, os investidores teriam o investimento de volta 32 anos após o aporte em Nvidia.

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Apesar do número assustar, Oliveira relembra que as demais “big techs”, como Apple e Microsoft, negociam a 27 e 24 vezes o lucro delas. “Esse patamar de múltiplo está muito em linha com as outras empresas de tecnologia americanas. Não vemos ainda um extrapolação de preço tão grande”, afirma o analista da Faz Capital.

Competição no horizonte, risco alto para as ações

Sendo ou não uma bolha, o risco do investimento nas ações da Nvidia é considerado alto. O consenso diz que, mais cedo ou mais tarde, a tendência é de que a concorrência cresça no segmento de chips de alto desempenho para IAs. Em um cenário de aumento da competitividade, o crescimento da Nvidia estará ameaçado e o resultado pode ser uma correção no preço das ações.

“Até o momento, a Nvidia surfou praticamente sozinha a onda da IA, mas há outros players entrando nesse segmento para tomar parte da fatia desse mercado”, diz Andre Fernandes, head de Renda Variável e sócio da A7 Capital. “A grande questão dos investidores que olham hoje para a Nvidia é se a empresa vai conseguir manter esse crescimento com a concorrência que está se formando agora.”

Já Pacheco, da Empiricus Research, vê o cenário de aumento de competitividade concentrado no longo prazo. Ainda assim, não recomenda os papéis, de olho em possíveis realizações.

“Entendo que ao menor deslize da empresa – o que não significa que seria o fim da tese de investimento, apenas que a Nvidia não entregou o que o mercado esperava – pode ser o suficiente para que investidores aproveitem a alta recente para embolsar parte dos lucros”, afirma o especialista.

  • Leia mais: Boom de empresas gringas chega ao País e supera toda a Bolsa brasileira

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