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Negócios

Entenda quem ganha e quem perde com o resgate do Credit Suisse pelo UBS

O negócio foi fechado por cerca de US$ 3,3 bilhões, em um acordo compartilhado que inclui extensas garantias

Por Myriam Balezou e Marion Halftermeyer (Bloomberg)

20/03/2023 | 15:57 Atualização: 20/03/2023 | 17:07

(Foto: Reuters/ Denis Balibouse)
(Foto: Reuters/ Denis Balibouse)

A empresa de serviços financeiros UBS emerge em meio a crise do Credit Suisse como uma vencedora ímpar após realizar um acordo histórico mediado pelo governo, e que conta também com uma série de amortecedores financeiros.

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Após um fim de semana de discussões frenéticas para forjar uma solução antes da abertura dos mercados asiáticos, a companhia concordou em comprar seu pequeno rival por cerca de US$ 3,3 bilhões, em um acordo compartilhado que inclui extensas garantias e previsões de liquidez. Aqui estão alguns dos grandes ganhadores e perdedores que surgiram com a aquisição:

O ganhador: Ralph Hamers

O presidente-executivo do UBS deverá ver os ativos investidos da empresa em gerenciamento de patrimônio e ativos do banco subirem para cerca de US$ 5 trilhões, além de obter uma isenção especial para manter a lucrativa unidade suíça do Credit Suisse, que muitos analistas disseram valer mais do que o triplo do que o UBS pagou por toda a empresa.

Ralph Hamers, antigo executivo da ING, e sua equipe, terão muito com o que trabalhar enquanto consideram quais negócios e pessoas do banco manter, quais alterar e quais descartar. Mas Hamers terá 56 bilhões de francos suíços que vieram de uma suposta “má-vontade” para cobrir qualquer baixa contábil, assim como 9 bilhões de francos de garantias do governo suíço para assumir certas perdas. Além disso, a empresa pode ter acesso a uma enorme linha de liquidez do Banco Central.

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Embora o UBS suspenda suas recompras de ações por enquanto, a empresa disse que ainda está comprometida com um dividendo progressivo.

Os perdedores:

Antigos e novos investidores do Golfo estão sofrendo. O investimento do Saudi National Bank foi impressionante em sua brevidade: o credor perdeu 1,1 bilhão de francos em menos de 15 semanas desde que concluiu a compra de sua participação no último aumento de capital do Credit Suisse.

A empresa pensou que estava comprando por uma pechincha quando se tornou o maior acionista do banco suíço há apenas alguns meses. O presidente do Saudi National Bank ajudou a alimentar o pânico na semana passada, quando descartou aumentar sua participação no Credit Suisse.

O desconforto sofrido pela Autoridade de Investimentos do Catar ocorreu por um tempo muito mais longo, pois ela investiu pela primeira vez na última crise financeira, mas provavelmente perdeu uma quantia ainda maior.

Além de ser o segundo maior detentor do banco, ele possuía no passado os títulos AT1 da empresa que foram reduzidos a zero no negócio, embora não esteja claro se a QIA ainda detinha essa dívida. Os acionistas nem mesmo votarão neste acordo depois que a Suíça mudou suas regras para apressar a fusão.

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Ulrich Koerner

Espera-se que o diretor executivo do Credit Suisse saia, tendo herdado um credor quebrado que ele não conseguiu reviver. Ulrich Koerner, que assumiu o cargo principal apenas no verão passado, já havia traçado um plano para reduzir o risco após uma torrente de escândalos e perdas para se concentrar mais na gestão de patrimônio.

Mais ousado ainda era um plano para lançar os negócios de banco de investimento de melhor desempenho do Credit, mas a empresa não conseguiu se recuperar de uma crise de confiança que causou a saída de bilhões de dólares em outubro. Nos últimos dias, a pressão se intensificou até que o governo suíço foi forçado a intervir.

Michael Klein

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O grande plano do ex-chefe do banco de investimento do Citigroup para reviver a marca First Boston e transformá-la em uma potência de consultoria em Wall Street agora parece ter se transformado em cinzas. Michael Klein, que havia sido escolhido para liderar a cisão do CSFB, já estava vendendo sua butique de consultoria para o Credit Suisse por cerca de US$ 210 milhões quando a fortuna do banco desmoronou repentinamente nas últimas semanas.

Embora o presidente do UBS, Colm Kelleher, não tenha se dirigido diretamente ao CSFB em uma coletiva de imprensa no final do domingo, ele indicou que a empresa estava feliz com seu próprio banco de investimento e planejava reduzir substancialmente o Credit Suisse, bem como reduzir o risco.

AT1 Bondholders

Os investidores em títulos geralmente estão mais protegidos contra perdas do que os acionistas, mas não neste caso. O regulador suíço vai impor perdas a US$ 17 bilhões em dívidas de alto risco, conhecidas como títulos Adicionais de Nível 1, que fazem parte de um buffer de dívida e patrimônio destinado a evitar que os contribuintes tenham que arcar com a conta do colapso de um banco.

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A baixa contábil total marcou a maior perda até agora para o mercado AT1 de US$ 275 bilhões da Europa. Os acionistas, que normalmente são os primeiros a serem atingidos em um cenário de depreciação, receberam pelo menos uma pequena consideração.

Autoridades suíças e os contribuintes

A Finma tornou-se o primeiro regulador a observar um banco considerado sistemicamente importante ser resgatado desde a crise financeira. O governo suíço teve que intervir e fornecer bilhões de francos em garantias ao UBS e o banco central foi forçado a fornecer amplos apoios de liquidez para facilitar o resgate, colocando os contribuintes em risco 15 anos depois de resgatarem o UBS.

A ministra das Finanças da Suíça, Karin Keller-Sutter, reconheceu que era a única maneira de estabilizar os mercados financeiros internacionais. Muito dinheiro suíço está sendo investido para ajudar a absorver quaisquer choques do negócio, desde uma garantia de 9 bilhões de francos sobre possíveis perdas até enormes linhas de crédito do banco central do país.

…e a saída tardia

Harris Associates

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Durante anos, a Harris Associates e o selecionador de ações David Herro estiveram intimamente ligados ao destino do Credit Suisse como seu maior acionista. Ele apoiou abertamente o ex-CEO Tidjane Thiam durante suas brigas com o conselho após um escândalo de espionagem e permaneceu no banco durante anos de escândalos e perdas.

Mas, em meio ao último plano de reestruturação em outubro e grandes saídas de capital, ele finalmente jogou a toalha. Ele disse no início de março que havia saído da participação nos últimos meses. Embora não esteja claro a que preço ele vendeu, ele conseguiu evitar as quedas vertiginosas nas ações nas últimas semanas, quando o banco foi atingido por uma crise de confiança.

Tradução de Maria Clara Matos

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