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Cobre fecha em baixa; mercados observam impacto de guerra na Ucrânia

A forte alta do gás natural na Europa leva instabilidade especialmente ao alumínio

Cobre fecha em baixa; mercados observam impacto de guerra na Ucrânia
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, em mais um dia no qual os mercados de metais industriais operaram afetados pelos impactos da guerra na Ucrânia. Além disso, a alta do dólar ante rivais pressionou as commodities, cotadas na moeda americana. A forte alta do gás natural na Europa leva instabilidade especialmente ao alumínio.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio fechou em alta de 0,71%, a US$ 4,7425 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caia 1,07%, a US$ 10.314,50 por tonelada, por volta de 15h26 (de Brasília).

O aumento nos preços do gás natural europeu está despertando ainda mais preocupações sobre custos de produção mais altos, restringindo ainda mais a fundição de alumínio e zinco, sugerindo espaço de alta para metais intensivos em energia, avalia o TD Securities. A projeção do banco é de uma alta de cerca de 35% no gás europeu após o presidente Vladimir Putin exigir que as transações russas de hidrocarbonetos fossem liquidadas em rublos, o que tende a se traduzir em um aumento de 4% nos preços do alumínio.

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Além disso, a proibição da Austrália às exportações de alumina para a Rússia representa outra ameaça significativa à produção de alumínio da Rússia, aumentando os retornos do metal, aponta o TD Securities.

Enquanto isso, o Commerzbank aponta que ainda levará algum tempo até que as negociações de níquel na LME voltem ao normal. O preço do metal atingiu seu limite de alta, 15%, fazendo com que as negociações fossem suspensas. Para o banco alemão, isso diminuiu as esperanças de que o comércio de níquel possa em breve começar a funcionar sem problemas novamente.

Na LME no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 3,29%, a US$ 3.567,50, a do chumbo baixava 3,18%, a US$ 2.301,50, a do estanho tinha queda de 0,68%, a US$ 42.210,00, e a do zinco tinha baixa de 3,56%, a US$ 4.012,00.