O presidente do Irã, Hassan Rouhani, informou nesta quarta-feira (26) que baniu temporariamente a mineração de criptomoedas, como o Bitcoin, por quatro meses, pois o aumento do consumo tem contribuído para apagões nas principais cidades do país.
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“A proibição da mineração de criptomoedas entra em vigor imediatamente e irá durar até 22 de setembro. Cerca de 85% da atual mineração no Irã não é licenciada”, disse Rouhani, em um discurso televisionado durante uma reunião de gabinete.
Segundo a empresa de análise Elliptic, o Irã abriga cerca de 4,5% de toda a mineração de Bitcoins no mundo. O país aceitou a mineração nos últimos anos, oferecendo energia barata e exigindo que os mineiros vendessem seus BTC ao banco central. A capital Teerã permite que as criptomoedas extraídas da nação sejam utilizadas para pagar importações de mercadorias autorizadas.
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A energia barata no país atraiu os mineradores, principalmente os da China para o Irã. Para gerar a energia necessária para realizar a atividade, a Elliptic estima ser preciso o equivalente a 10 milhões de barris de petróleo bruto por ano, ou 4% do total das exportações de petróleo iraniano em 2020
A mineração é o processo em que diversas criptomoedas, em especial o Bitcoin, são criadas. Para tanto, são necessários computadores poderosos ligados 24 horas por dia, competindo entre si, para resolverem equações matemáticas complexas.
Basicamente, a atividade de mineração é uma prestação de serviço de processamento de transações para a rede do Bitcoin. A prática não serve apenas para gerar novas moedas, mas também para validar a rede de criptomoeda e mantê-la à prova de fraudes.
Nesta quarta-feira (26), o Bitcoin acumula alta de 8,58% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 40.168,22.
*Com informações da Reuters