No cenário atual do mercado imobiliário, adquirir um imóvel sem pagar altos valores de entrada é uma possibilidade que ganha destaque por conta do programa habitacional do governo federal, o “Minha Casa, Minha Vida” (MCMV).
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Conforme explicamos nesta reportagem, este programa foi desenvolvido com o objetivo de atender a população de baixa renda, oferecendo a oportunidade de financiar até 100% do valor do imóvel, seja ele urbano ou rural, conforme a faixa de renda da família.
De acordo com o Governo Federal, para imóveis situados em áreas urbanas, podem participar do programa famílias com renda mensal bruta de até R$ 8 mil. No caso de habitação rural, são elegíveis os núcleos familiares com renda anual bruta de até R$ 96 mil, o que corresponde a uma renda mensal de R$ 8 mil.
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Fernanda Rodrigues Ribeiro, executiva de investimentos imobiliários da Midrah, destacou ao E-Investidor a importância do programa: “Acredito que esse programa seja a verdadeira democratização do acesso a imóveis para pessoas de classes mais baixas”. Entretanto, ela alerta para os desafios: “O contra sempre vai ser o prazo e talvez o custo desde financiamento, que tende a ser caro e longo.”
Carol Stange, educadora em finanças pessoais, também pondera sobre os benefícios e desvantagens do programa. “O MCMV permite que pessoas com menor capital inicial realizem o sonho da casa própria, mas sem entrada, o valor do financiamento aumenta, elevando o saldo devedor e os juros pagos”, explica.
O “Minha Casa, Minha Vida” surge, portanto, como uma alternativa viável para aqueles que não dispõem do valor necessário para a entrada do imóvel, proporcionando a possibilidade de aquisição da casa própria.
Contudo, é essencial que os interessados considerem cuidadosamente os aspectos financeiros a longo prazo, avaliando se o custo total do financiamento se ajusta ao seu orçamento e planejamento financeiro.
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Colaborou: Gabrielly Bento.