No universo dos hambúrgueres, poucos são tão icônicos quanto o Big Mac, do McDonald’s. Com seus ingredientes clássicos – alface, queijo cheddar, molho especial, cebola e picles – entre dois pães de gergelim, o sanduíche não apenas conquistou paladares ao redor do mundo, mas também se tornou um indicador de poder econômico.
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O Big Mac é mais do que um simples lanche: é a peça central de um estudo econômico conhecido como Índice Big Mac, criado pela revista britânica The Economist em 1986. Este índice compara os preços do Big Mac em diferentes países para avaliar as disparidades no poder de compra entre economias.
O Índice Big Mac compara o preço do famoso sanduíche em diferentes países, convertido para o dólar americano. O objetivo dessa comparação é avaliar a valorização de cada moeda: quanto mais barato for o sanduíche, mais desvalorizada está a moeda em relação ao dólar.
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Segundo os últimos dados divulgados em janeiro deste ano, a Suíça lidera o ranking como o país onde o Big Mac é mais caro. Lá, desembolsa-se 7,10 francos suíços, o equivalente a R$ 40,21 na cotação atual, por um único sanduíche.
Em contrapartida, nos Estados Unidos, o preço do lanche é de US$ 5,69, cerca de R$ 29,43 na cotação atual. Isso indica que a moeda suíça está 43,5% mais valorizada em relação ao dólar americano.
O Brasil, por sua vez, figura na 21ª posição entre os países com os Big Macs mais caros, com um preço médio de R$ 23,90. Essa informação indica que o real está 15,5% desvalorizado em relação ao dólar americano, de acordo com o índice.
Taiwan, por sua vez, se destaca como o país onde o Big Mac é mais barato. Com um custo de 75 novos dólares taiwaneses, o equivalente a R$ 12,06 na cotação atual. Essa realidade reflete a desvalorização da moeda local em relação ao dólar americano, estimada em 58%, a mais baixa entre os países analisados pelo índice.
A seguir, veja a lista completa dos dez países com os preços mais altos de Big Mac, de acordo com a revista britânica:
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Colaborou: Gabrielly Bento.