

Na hora de escolher um novo eletrodoméstico, a eficiência energética se destaca como um fator importante para consumidores que desejam economizar na conta de luz. No Brasil, a classificação de eficiência é regulamentada por órgãos oficiais e fornece informações detalhadas sobre o consumo de energia dos aparelhos, permitindo decisões mais conscientes na hora da compra.
O que é eficiência energética?
A eficiência energética refere-se à capacidade de um equipamento realizar suas funções utilizando a menor quantidade de eletricidade possível. Quanto mais eficiente, menor será o consumo de energia para desempenhar tarefas como refrigerar, aquecer ou lavar.
No Brasil, a Lei nº 10.295/2001 define os padrões mínimos de desempenho energético, e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) é responsável por fiscalizar e classificar os aparelhos.
Entre os principais indicadores de eficiência está o selo Procel, que classifica os produtos de A (mais eficiente) a G (menos eficiente). Essa informação, visível em adesivos nos próprios aparelhos, ajuda o consumidor a comparar modelos e optar por aqueles que oferecem maior economia ao longo do tempo.
Entenda os níveis de eficiência energética
Os aparelhos elétricos são avaliados e classificados em diferentes categorias, conforme sua eficiência. A classificação varia do verde ao vermelho, indicando os níveis de consumo. Veja o que cada faixa significa:
- A+++, A++ e A+: modelos mais eficientes, consumindo 30%, 20% e 10% a menos de energia, respectivamente, do que os aparelhos de nível A. Normalmente contam com tecnologias modernas, como motores inverter, e demandam um investimento inicial mais alto, mas garantem economia a longo prazo.
- A: aparelhos com bom desempenho energético e um equilíbrio entre custo e eficiência.
- B: representam um consumo um pouco maior em relação à classificação A e podem gerar custos mais elevados ao longo do tempo.
- C: têm eficiência intermediária e são comuns em marcas que priorizam outros aspectos em detrimento da inovação energética.
- D: sinalizados por um tom alaranjado, são menos eficientes e, em geral, modelos mais antigos.
- E, F e G: aparelhos com maior consumo de energia, recomendados apenas em situações específicas em que o custo inicial seja um fator determinante.
Como a eficiência energética impacta a conta de luz?
Optar por eletrodomésticos com melhor classificação energética pode gerar uma grande economia a longo prazo. Por exemplo, uma geladeira moderna com selo A+++ consome até 50% menos energia em comparação a modelos mais antigos com classificação C.
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Embora equipamentos mais eficientes exijam um investimento inicial maior, a redução no consumo de eletricidade compensa essa diferença com o passar do tempo. Dessa forma, ao adquirir um novo eletrodoméstico, é fundamental observar os selos de eficiência energética para fazer escolhas que beneficiem tanto o bolso quanto o meio ambiente.
Colaborou: Gabrielly Bento.