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BofA eleva recomendação de empresa que acumula queda de 33% no ano; confira

O preço-alvo da companhia também foi alterado pelo banco com base em premissas de tráfego mais altas

BofA eleva recomendação de empresa que acumula queda de 33% no ano; confira
EcoRodovias. Foto: Hélvio Romero | Estadão

O Bank of America (BofA) elevou a recomendação da Ecorodovias (ECOR3) de venda para neutra, destacando que as perdas de 33% acumuladas pela companhia ao longo do ano, mesmo tendo apresentado um desempenho sólidono período. O preço-alvo foi elevado de R$ 8 para R$ 9,50, com base em premissas de tráfego mais altas. O novo preço representa um potencial de alta de 51% sobre o fechamento da sexta-feira (21).

Em relatório, os analistas Rogério Araujo, Gabriel Frazão e João Andrade ressaltam que o papel registrou uma queda de 33% no ano, um número expressivo comparado à queda de 15% da CCR (CCRO3) e 9% do Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores.

Os analistas avaliam que a empresa está sendo negociada a 12,7%, um nível considerado “decente” pelo BofA, levando em conta as elevadas obrigações de capex (capital expenditure, em inglês, que em suma significa investimento), equivalente a 9 vezes o valor de mercado, e a alavancagem da companhia.

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“Vemos a subvalorização das ações como excessiva, pois ela já refletiu em grande parte as expectativas de taxas de juros mais altas, apagando a expansão sólida no tráfego e um bom controle de custos”, resumem os analistas.

Na avaliação do BofA, a empresa possui requisitos de capex de R$ 40 bilhões, 9 vezes seu valor de mercado, o que provavelmente resultará em alavancagem elevada por um longo período – especialmente após o vencimento de Ecosul em 2026. Isso estende a duração do fluxo de caixa e torna o capital da empresa mais sensível à percepção de risco dos investidores e às taxas de juros. Eles agora veem a empresa sendo negociada a uma taxa interna de retorno (TIR) de 12,7% (em termos reais), o que consideram razoável dada a alavancagem e os compromissos de capex da empresa superam os riscos de longo prazo.

Para as ações da CCR, o banco reiterou a recomendação neutra, destacando que considera a empresa um nome defensivo e com um valuation justo. O preço-alvo, por sua vez, caiu de R$ 16 para R$ 14,5, o que representa um potencial de valorização de 20%, considerando o fechamento da última sexta-feira, 21.

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