

O boletim Focus do Banco Central (BC) atualizou, nesta segunda-feira (11), as previsões para os principais indicadores econômicos, incluindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e taxa Selic.
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O boletim Focus do Banco Central (BC) atualizou, nesta segunda-feira (11), as previsões para os principais indicadores econômicos, incluindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e taxa Selic.
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A mediana do relatório Focus para a inflação brasileira de 2025 caiu de 5,07% para 5,05%, a 11ª baixa seguida. A taxa está 0,55 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Considerando apenas as 60 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida passou de 5,03% para 5,05%.
A projeção para o IPCA de 2026 caiu pela quarta vez consecutiva, de 4,43% para 4,41%. Considerando apenas as 58 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana recuou de 4,39% para 4,35%.
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O Banco Central espera que o IPCA some 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom). No horizonte relevante, o primeiro trimestre de 2027, o colegiado espera que a inflação em 12 meses seja de 3,4%.
Na última decisão, o comitê manteve a taxa Selic em 15,0%, e afirmou que “antecipa uma continuação na interrupção no ciclo de alta de juros”, com o objetivo de examinar os impactos do ajuste que já foi realizado e se esse nível de juros, mantido por período “bastante prolongado”, é suficiente para fazer a inflação convergir à meta.
A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, no dia 10 de julho.
A autoridade monetária publicou uma carta aberta informando que espera queda da taxa para abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026.
A mediana do Focus para a inflação de 2027 permaneceu em 4,0% pela 25ª semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 continuou em 3,80%. Um mês antes, era de 3,81%.
A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15% pela sétima semana consecutiva, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter mantido os juros neste nível na mais recente reunião, em 30 de julho.
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No seu comunicado, o Copom afirmou que a incerteza demanda “cautela” na condução da política monetária. E informou que antecipa uma “continuação na interrupção do ciclo de alta de juros”, para avaliar se a manutenção da Selic em 15% por período “bastante prolongado” é suficiente para fazer a inflação convergir à meta.
“O comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, disse o Copom.
Considerando apenas as 65 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano também se manteve em 15%.
A mediana para a Selic no fim de 2026 permaneceu em 12,50% pela 28ª semana consecutiva. Levando em conta apenas as 63 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermediária também continuou em 12,50%.
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A projeção do boletim Focus para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 26ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10% pela 33ª semana consecutiva.
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