As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira (31), na esteira de dados fracos da atividade manufatureira chinesa e com investidores demonstrando cautela antes da decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que será conhecida nas próximas horas. Na Oceania, por outro lado, o mercado australiano renovou máxima histórica em meio a esperanças de que os juros locais sejam cortados.
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Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 1,48%, a 2.788,55 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 3,03%, a 1.544,90 pontos. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng recuou 1,39% em Hong Kong, a 15.485,07 pontos, o sul-coreano Kospi registrou baixa marginal de 0,07% em Seul, a 2.497,09 pontos, e o Taiex cedeu 0,80% em Taiwan, a 17.889,56 pontos.
O mau humor prevaleceu após dados oficiais mostrarem que o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial chinês subiu apenas levemente em janeiro, a 49,2, indicando contração na manufatura pelo quarto mês consecutivo. O clima nos negócios asiáticos também foi de cautela antes do anúncio de juros do Fed, na tarde desta quarta-feira.
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Como é amplamente esperado que o banco central americano deixe suas taxas básicas de juros inalteradas, investidores ficarão atentos a eventuais sinais de quando os juros dos EUA poderão começar a cair.
Driblando o tom negativo da Ásia pelo segundo dia consecutivo, o japonês Nikkei subiu 0,61% em Tóquio, a 36.286,71 pontos, ajudado por empresas que divulgaram balanços melhores do que o esperado, caso da Komatsu (+8,6%) e da Canon (+7,85%).
Já a bolsa australiana, a principal da Oceania, fechou em nível recorde, algo que não fazia desde agosto de 2021, após dados fracos da inflação doméstica melhorarem as chances de uma redução de juros pelo RBA, como é conhecido o BC da Austrália. O S&P/ASX 200 avançou 1,06% em Sydney, ao inédito patamar de 7.680,70 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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