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Bolsas da Europa: inflação ao consumidor atinge patamar inédito desde junho de 2021, mas investidor assume cautela

Atenção do investidor nesta terça-feira ainda se volta para os EUA, que revelarão dado industrial e de emprego; confira

Bolsas da Europa: inflação ao consumidor atinge patamar inédito desde junho de 2021, mas investidor assume cautela
União Europeia (Foto: Envato Elements)

As bolsas europeias hoje operam sem direção única, enquanto investidores avaliam dados da inflação da zona do euro, que agora está abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE), além de indicadores de manufatura da região. Por volta das 7h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha modesto avanço de 0,31%, a 524,53 pontos.

A taxa anual da inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro desacelerou para 1,8% em setembro, ante 2,2% em agosto, segundo levantamento preliminar da Eurostat. Como resultado, o CPI ficou abaixo da meta de inflação de 2% do BCE pela primeira vez desde junho de 2021. Neste ano, a autoridade monetária do bloco já reduziu suas principais taxas de juros em duas ocasiões em meio ao arrefecimento da inflação.

Ainda na zona do euro, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial caiu para 45 em setembro, atingindo o menor nível em nove meses e com o resultado abaixo de 50 sinalização contração na manufatura, mas ficou levemente acima da leitura inicial. Nas próximas horas, a atenção vai se voltar para os EUA, com divulgação de PMIs industriais e do relatório Jolts de empregos.

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No começo da amanhã (de Brasília) entre as principais bolsas europeias, a de Londres subia 0,33% e a de Frankfurt avançava, mas a de Paris caía 0,17%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,03%, 0,21% e 0,39%, respectivamente.

Entre ações individuais, a da Covestro saltava 3,7% em Frankfurt, após a empresa química alemã receber oferta de aquisição de cerca de US$ 13 bilhões pela petrolífera Adnoc, de Abu Dhabi, enquanto a da montadora francesa Renault caía 3,5% em Paris, estendendo perdas de ontem do setor automotivo europeu, em meio à crescente concorrência da China.