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Bolsas de NY fecham em queda após divulgação de dado econômico dos EUA

Balanços de gigantes de tecnologia também estiveram em foco nos mercados acionários nesta sessão

Bolsas de NY fecham em queda após divulgação de dado econômico dos EUA
Estados Unidos (Foto: Adobe Stock)

Os mercados acionários de Nova York fecharam em queda firme nesta sexta-feira (2), após payroll mostrar desaceleração mais forte que o esperado na criação de empregos em julho nos Estados Unidos e maior taxa de desemprego. Balanços de gigantes de tecnologia também ficaram em foco.

O índice Dow Jones fechou em queda de 1,51%, a 39.737,26 pontos; o S&P 500 perdeu 1,84%, a 5.346,56 pontos; o Nasdaq recuou 2,43%, a 16.776,16 pontos, e entrou em território de correção, ou seja, uma queda de mais de 10% desde o pico mais recente. Na semana, o Dow Jones recuou 2,10%, o S&P 500 perdeu 2,06% e o Nasdaq cedeu 3,35%.

Como reflexo da extrema cautela, o índice VIX – espécie de “termômetro do medo” em Wall Street – saltava 25,82% perto do fechamento das bolsas. Na máxima do dia, o índice alcançou maior nível desde março de 2023, à época da quebra do Silicon Valley Bank.

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As bolsas de Nova York já abriram em forte baixa na manhã de hoje, logo após divulgação dos dados de emprego. Segundo a Oxford Economics, o aumento da taxa de desemprego merece atenção, já que já foi um indicador confiável de recessão no passado. No entanto, o aumento recente no desemprego nos últimos meses “não é motivo para pânico”, sugere a consultoria, pois as taxas refletem uma força de trabalho crescente que está superando a demanda por mão de obra.

Balanços de big techs também decepcionaram investidores. A ação da Intel derreteu 26,06%, após a empresa informar prejuízo no segundo trimestre. Amazon desabou 8,78%, com preocupações quanto ao crescimento dos gastos para bancar inteligência artificial. Snap despencou 26,93%, depois que a empresa de mídia social revelou receita aquém do esperado.

Conforme o analista de pesquisa do Bank of America (BofA) Vivek Arya, no caso da Intel, a falta de aceleradores de inteligência artificial competitivos reduz a relevância para clientes da nuvem. Ele ainda observa que o corte de 15% no número de funcionários pode criar consequências competitivas não intencionais. Já de acordo com os analistas Justin Post e Michael McGovern do BofA, a previsão de vendas para o 3º trimestre da Amazon foi decepcionante, embora a empresa provavelmente veja revisões de crescimento positivas e o lucro possa aumentar em relação ao trimestre anterior.