Os mercados acionários europeus fecharam em alta, beneficiadas pela desaceleração do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) e reagindo a dados do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês).
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O índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 1,64%, a 15.578,39 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,88%, a 7.348,12 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 1,56%, a 27.825,08 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 1,54%, a 9.471,20 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,90%, a 6.069,06 pontos. As cotações são preliminares.
Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,04%, a 7.947,11 pontos, após ter passado grande parte do pregão em baixa, foi pressionado pela queda de ações de grandes petrolíferas inglesas, que reagiam à fraqueza do petróleo. Entre empresas em destaque pelas baixas, estão a Shell e a BP, ambas com queda de quase 1%. A Bolsa também foi prejudicada pelo PMI do Reino Unido acima da prévia de analistas.
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Destoando da bolsa britânica, as bolsas da zona do euro operaram no azul durante todo o pregão, beneficiadas pela desaceleração do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro, que deve influenciar nas perspectivas de juros.
Na reta final do pregão, as bolsas chegaram a acentuar as altas em linha com Wall Street com o PMI composto dos Estados Unidos, divulgado pela S&P Global, no seu maior nível em oito meses. Em segundo plano, investidores também mantiveram no radar PMIs da zona do euro e da Alemanha, ambos abaixo das expectativas do mercado. Segundo a CMC Markets, investidores mantiveram o clima positivo de que o quadro econômico da região pode “não ser tão terrível” quanto havia sido previsto no início do ano.
Mais cedo, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, comentou que a economia da zona do euro está indo melhor do que a instituição havia previsto em dezembro e que diminuíram os temores de que o bloco entre em recessão.
Entre ações em destaque, a Volkswagen subiu quase 10%, com suas previsões otimistas para 2023, com a previsão de alta nos dividendos. Já a Lufthansa, que teve alta de mais de 5%, com a notícia de que a empresa voltou a lucrar no quarto trimestre de 2022, segundo balanço publicado hoje. Ambas são listadas em Frankfurt.
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