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Bolsas da Europa fecham em queda firme com crise do SVB

Em Londres, o FTSE 100, caiu 1,67% a 7.748,35 pontos

Bolsas da Europa fecham em queda firme com crise do SVB
Fachada da antiga Bolsa de Valores de Paris 09/03/2022 REUTERS/Sarah Meyssonnier

Os mercados acionários europeus fecharam sexta-feira (10) em baixa firme, pressionados pelas quedas do setor bancário, que seguiram a tombo do SVB Financial Group em Wall Street. As bolsas chegaram a reduzir as perdas, seguindo Wall Street após payroll, mas não conseguiram manter fôlego, aumentando as quedas logo depois.

Em Londres, o FTSE 100, caiu 1,67% a 7.748,35 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 1,31%, a 15.427,97 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 1,30%, a 7.220,67 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, caiu 1,55%, a 27.281,96 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 cedeu 1,51%, a 9.266,90 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 recuou 0,51%, a 6.025,76 pontos. As cotações são preliminares.

Entre os componentes dos índices, as maiores quedas foram do setor bancário, em meio à repercussão da crise no Silicon Valley Bank. A empresa controladora do banco enfrenta dificuldades para levantar capital e estuda uma possível venda, de acordo com a imprensa americana.

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Os temores de que os problemas se disseminem por todo o sistema bancário deflagrou uma liquidação de papéis do setor nos principais mercados do mundo, inclusive no Velho Continente. Em Frankfurt, o Deutsche Bank caiu mais de 5,5% e o Commerzbank recuou mais de 1%.

Os movimentos foram seguidos pelo BNP Paribas (queda de cerca de 4%), Société Générale (queda de quase 4,5%) e Crédit Agricole (baixa de quase 2,5%), em Paris. Ainda, o Intesa Sanpaolo registrou queda de cerca de 2%, enquanto o Madri Santander teve baixa de mais de 4%, em Milão e Madri, respectivamente. Em Zurique, o Credit Suisse caiu quase 5%, estendendo perdas recentes. Já na capital britânica, o Barclays fechou em baixa de mais de 3,5%, enquanto o Natwest caiu quase 2,5%.

As bolsas chegaram a reduzir perdas, seguindo Wall Street após relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) indicar aumento da taxa do desemprego e redução do ritmo de alta dos salários, mas logo voltaram a operar nos patamares anteriores, também seguindo o pessimismo de Nova York.

Em segundo plano, a revisão da taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) a Alemanha confirmou estimativas preliminares, e a queda da produção industrial do Reino Unido veio em linha com o previsto pelo mercado.