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Bolsas europeias: aversão a risco toma conta em meio a incertezas no Oriente Médio

Expectativas econômicas da Alemanha supreendem em abril, mas dados de trabalho do Reino Unido decepcionam

Bolsas europeias: aversão a risco toma conta em meio a incertezas no Oriente Médio
(Foto: Envato Elements)

As bolsas europeias hoje operam em baixa de mais de 1% desde o começo do pregão desta terça-feira (16), com investidores evitando tomar risco em meio às incertezas no Oriente Médio após os ataques que Israel sofreu do Irã no fim de semana. Por volta das 7h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 1,47%, a 498,58 pontos. O subíndice de mineração liderava as perdas, com queda de 2,9%.

A aversão a risco predomina diante da expectativa de que Israel lance uma retaliação pela ofensiva iraniana do último sábado (13). O maior temor é que uma escalada do conflito no Oriente Médio impulsione o petróleo, alimente a inflação e atrapalhe os planos de grandes bancos centrais de começar a reduzir juros. Por enquanto, contudo, o petróleo vem reagindo com moderação.

No noticiário macroeconômico, o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha surpreendeu ao avançar bem mais do que o esperado em abril, para 42,9 pontos, mas os números do mercado de trabalho do Reino Unido decepcionaram.

A temporada de balanços também segue no radar. A Ericsson lucrou mais do que o esperado no primeiro trimestre e a ação da companhia de telecomunicações sueca desafiava o mau humor na Europa ao saltar mais de 6% em Estocolmo, no horário acima. Grandes bancos e empresas dos EUA também publicam resultados nesta terça-feira.

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Os últimos dados da China, por sua vez, vieram mistos. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu bem mais que o esperado no primeiro trimestre, mas tanto a produção industrial quanto as vendas no varejo do gigante asiático subiram menos do que o previsto em março.

Às 7h29 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 1,48%, a de Paris recuava 1,35% e a de Frankfurt cedia 1,48%. Já as de Milão e Madri tinham baixas de 1,73%, 1,31%, respectivamente, e Lisboa operava em estabilidade.

Mais tarde, quando os negócios com ações europeias já estiverem encerrados, os presidentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, e do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, falam em eventos públicos.