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Bolsas de NY fecham em baixa, após dados de emprego nos Estados Unidos

Setor privado dos EUA criou 497 mil empregos em junho, quase o dobro do previsto por analistas da FactSet

Bolsas de NY fecham em baixa, após dados de emprego nos Estados Unidos
Operador trabalha no salão da Bolsa de Valores de Nova York, Manhattan, EUA 20/05/2022 REUTERS/Andrew Kelly

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, após dados fortes de emprego e serviços dos Estados Unidos e tom hawkish de dirigente do Federal Reserve (Fed) reforçarem aposta por elevação de juros do banco central americano e minarem o apetite por risco do investidor.

O índice Dow Jones fechou em queda de 1,07%, a 33.922,26 pontos; o S&P 500 recuou 0,79%, a 4.411,59 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,82%, a 13.679,04 pontos.

A publicação do relatório da ADP pela manhã surpreendeu ao mostrar que o setor privado dos EUA criou 497 mil empregos em junho, quase o dobro do previsto por analistas da FactSet, indicando a resiliência do mercado de trabalho. As leituras dos índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) de serviços do país, medidos pelo ISM e pela S&P Global, também vieram acima do esperado pela FactSet. A probabilidade de o Fed aumentar sua taxa básica na próxima reunião deste mês subiu em resposta aos dados, derrubando os índices de Wall Street.

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“As taxas de juros provavelmente permanecerão elevadas no curto prazo e o Fed permanecerá agressivo até que esteja claro que a inflação está a caminho de 2%”, escreveu a Oxford Economics após a divulgação do PMI do ISM.

A perspectiva foi corroborada ainda mais pelo discurso da presidente da distrital de Dallas do Fed, Lorie Logan, que afirmou que é preciso deixar política monetária mais restritiva para controlar a inflação, e que teria sido apropriado elevar juros na reunião passada, de junho.

Com isso, os 11 setores do S&P 500 fecharam em baixa. Praticamente todas as 30 empresas do índice Dow Jones sofreram perdas, com exceção apenas da Apple (0,25%) e da Microsoft (0,92%). Essa última se beneficiou após o Morgan Stanley aumentar o preço-alvo do papel, de US$ 335 para US$ 415, e elegê-lo como top pick entre as gigantes de software. O Wedbush foi além e disse que projeta que a empresa será a próxima a alcançar o patamar de US$ 3 trilhões em valor de mercado até o início de 2024.

Outras grandes companhias de tecnologia ficaram em território negativo – até mesmo a Meta (-0,81%), que na sessão anterior acumulou ganhos na expectativa pelo recém-lançado Threads, nova rede social que já ultrapassou 30 milhões de inscrições.

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As petroleiras americanas tiveram perdas consideráveis, com a Chevron recuando 2,19% e a ExxonMobil, 3,73%. Os grandes bancos também sofreram: o Citi, o Morgan Stanley, o Bank of America e o Goldman Sachs cederam 3,03%, 3,01%, 2,75% e 2,20%, respectivamente.

Entre as montadoras de carros, a Ford caiu 2,41% e a Tesla perdeu 2,10%, enquanto a General Motors subiu 0,10% e a Rivian, de veículos elétricos, avançou 5,82%. O papel da Rivian – que não está mais listada na Nasdaq – fechou em US$ 21,62, maior nível desde dezembro de 2022, quando registrou US$ 22,03.

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